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Ela não queria admitir, mas estava encantada pelo rapaz que se mudou para o apartamento em frente ao nosso. Bonito, forte e simpático, ele aproveitava a primeira parte da manhã para fazer seus exercícios na área esportiva do condomínio. Notei que minha amada passou a não se vestir logo cedo e preferia andar pela casa só de lingerie: tomava café comigo e, depois, enquanto eu me arrumava para sair, ela ia até a janela, sentava-se na sacada onde podia ver e ser vista pelo nosso novo vizinho. Quando eu saía, sempre cruzava com ele, cumprimentava-o e olhava para a sacada do meu apartamento: de lá, ela me abanava um tchauzinho em trajes mínimos. Eu respondia e seguia para o trabalho com o coração quentinho, me perguntando quantas manhãs ainda levaria para que ele passasse a frequentar a minha casa, a nossa cama e o sexo da minha amada logo que eu saísse para trabalhar…