#embaixada

Em uma tarde em que eu estava viajando e as crianças na escola, minha esposa se sentiu sozinha e resolveu chamar aquele meu colega com quem conversou a noite toda na última recepção que organizamos na embaixada. Recebeu-o com cortesia, ofereceu-lhe chá e depois de conversarem e rirem agradavelmente, tomou-o pela mão e o levou até o nosso quarto. Sentou-se sobre aquele balcão antigo que herdou dos seus avós [e cujo retrato conserva na parede] e, cuzando elegantemente as pernas, disparou: “Essa noite eu sonhei que estava transando com você aqui na minha cama. Acordei toda molhada e passei a manhã toda imaginado se a realidade seria tão gostosa quando o sonho… aí liguei para você”.