#chapéu
Fora o recepcionista, que a viu chegar de mãos dadas com aquele homem alto e moreno que está hospedado ali no hotel, ninguém supeitaria que aquela mulher charmosa e delicada de pé ali no saguão está esperando o marido depois de transar com um homem que conheceu na noite passada. Eu entro e vou direto abraçá-la, sabendo que por baixo daquela roupa leve não há nada além do cheiro do sexo que acabou de fazer exalando de sua pele. “Foi gostoso, amor?” pergunto com naturalidade. Segurando minhas mãos, ela abanou afirmativamente a cabeça e baixou os olhos um pouco tímida. Beijei-a e saímos de mãos dadas aproveitar o dia naquela cidade que ainda haveria de nos trazer deliciosas supresas como essa que ela acabou de viver.
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Não vimos motivo para que a chegada do nosso primogênito privasse minha amada da companhia dos homens com quem ela gosta de transar. Não convém deixar uma gestante pasar vontade e o maior apetite dela sempre foi de sexo. Linda e discreta, ela seus amantes esperava em frente ao nosso prédio: óculos escuros e chapéu para não ser reconhecida entrando no motel, grávida, em companhia de um homem que não o seu marido. A julgar pelo sorriso com que voltava no rosto, minha amada teve a gestação mais feliz que eu e os seus homens pudemos proporcionar.
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