#chevauche

Apesar de cavalos [além de livros e mulheres] ser um dos nossos assuntos preferidos, estava mais ou menos claro entre nós o porquê de eu haver trazido comigo minha esposa ao sítio dele: não era para cavalgar um dos seus belos animais, mas foi esse o convite que ele fez. Há menos de um mês, motivado principalmente pelo comentário de minha amada a respeito das coxas dele, confessei ao meu amigo que ela transava com outros homens e - para a surpresa dele - que eu aprovava e adorava assistir.

Depois de breves saudações ao chegarmos e algumas cortesias recheadas de frases de duplo sentido, levou minha amada conhecer seus cavalos favoritos: “São lindos!” disse ela passando a mão sobre a pelagem macia do animal. “Me ensina a cavalgar?“ perguntou a ele sem nenhum embaraço, nem mesmo pela presença do capataz que havia tradizo os cavalos até ali. “E como você pretende retribuir a aula?“ perguntou, provocando. “Eu sou uma boa aluna: aprendo rápido. Eu cavalgo você aqui mesmo e garanto que você vai ficar surpreso com as minhas habilidades” respondeu deixando explícitoo verdadeiro motivo da nossa visita. Meu amigo se aproximou e segurou-a pelos quadris: “Mas aqui? Na frente do meu capataz?“ perguntou em um tom mais baixo, mas ela, levantando a voz e olhando para o rapaz por sobre ombro do meu amigo, respondeu convidativa: “Eu dou pra ele também…”

Eles beijaram-se e no mesmo movimento que subia acariciando o corpo dela, tirou-lhe a camiseta. Enlaçou-lhe a cintura e chupava seus seios enquanto o rapaz, de olhos arregalados, ainda segurava as rédeas dos cavalos. Fui até ele e tomei o seu lugar: “Vai lá, meu caro: minha esposa quer você também. Seja carinhoso e a faça gozar como ela merece”.

Eu olhava encantado a cena: a mulher que eu amo transando ao ar livre com dois outros homens em uma ensolarada tarde de domigo. Que mais eu poderia pedir da vida para ser feliz?