Minha esposa conversava com um colega na sala de espera da escola de Yoga onde pratica quando o assunto passou do Yoga ao tantrismo e do tantrismo às relações livres. Ele, professor universitário nos seus quse cinquenta anos, comentou: “Eu soube inclusive que há homens que são fiéis a suas esposas, mas permitem que elas transem com outros homens. Já ouviu falar disso?” Minha amada sorriu e cruzou as pernas revelando pela abertura do vestido amarelo as coxas grossas e bronzeadas: “Tá vendo essa tornozeleira? Ela significa que o meu marido é um desses homens”
O senhor, quase perdendo o fôlego, perguntou incrédulo: “Sério? Você transa com outros homens?” Percebendo a surpresa do colega, ela resolveu levar um pouco adiante: “Sim! E levo-os pra transar lá em casa: meu marido adora ver o pau deles entrando em mim. Diz que eu fico linda gozando no pau outros homens” Visivelmente perturbado, ele tenta esconder a ereção e minha amada não perdoa: “Hmmmm, vi que você gostou da ideia: se um dia quiser saber melhor como funciona, te levo lá em casa”
Mesmo estando acompanhada, ele teve o atrevimento de vir até nós e tirar minha esposa para dançar. Ela, um pouco embaraçado com a ousadia, respondeu: “Pergunta para o meu marido”. Sorrindo, sem nenhum contragimento, ela virou-se para mim e pediu: “Meu amigo, sua esposa é linda! Com todo o respeito: não consigo tirar os olhos dela. Divide um pouco da sua sorte que a vida te deu deixando-a dançar um pouco comigo?” A simpatia dele me desarmou: “Gostei desse cara”, pensei. Minha amada entregou-lhe a mão e lá se foram dançar. Fiquei conversando com a amiga da minha esposa que nos acompanhava enquanto observávamos a dança dos dois ir esquentando: os corpos mais colados, as coxas encaixadas… lá pelas tantas os lábios dele subiram o pescoço da minha amada e começaram a se beijar. Supresa, nossa amiga colocou a mão em meu braço: eu também não sabia o que falar. Eles dançavam, se beijavam e de repente ele sai puxando-a pela mão: depois de uns vinte minutos voltam sorrindo de mãos dadas e ele vem trazê-la até nossa mesa. “Obrigado, meu amigo: sua esposa é maravilhosa! Você é mesmo um homem de sorte”
Assim que ele se despede, a amiga da minha esposa comenta, cheia de entusiasmo: “Uau! Saidinha você, hein amiga? Não sabia que você eram tão cabeça aberta…” Enquanto conversava com a amiga minha esposa pegou a minha mão e colocou entre suas coxas: estava lambuzada e havia adorado me trair daquela maneira. Agora, era explicar com jeito para a amiga que tipo de casal nós somos…
Tentando não ser tão apressado e deixá-la o mais à vontade possível em sua casa, ele perguntou à minha esposa sentada em seu sofá [depois de ter trocado muitos beijos e agarramentos com ela no clube e depois no carro]: “Bebe alguma coisa?” Ela, ajeitando o decote para mostrar ainda mais os belos seios, dispara: “Você!” Ele ri, mais de nervosismo que de simpatia: não é fácil para um homem estar na frente de uma mulher direta e que não tem medo de expressar os seus desejos [principalmente depois de ter se despedido do marido com um beijo para passar o resto da noite com outro homem]. Sem rir, ela morde levemente os lábios: “Prefiro quente e direto da fonte… me serve?”
Ela não quis perder tempo e resolveu colocar em práticas as resoluções de ano novo logo nos primeiros minutos: mesmo ao meu lado e na companhia de nossos amigos e alguns familiares, ela ajeitou o já provocativo decote para mostrar um poquinho mais dos seios e não fez tanta questão de ser discreta na troca de olhares com o rapaz bonito no outro da sala.
“Morena de rosa é covardia!” disse um vizinho ao cruzar com minha esposa na porta do prédio. Ela, que estava saindo para ir me encontrar na saída do trabalho, parou e olhou-o bem no rosto; caminhou até ele com passos lentos e seguros e colocando a mão entre suas pernas por cima das calças disse: “Você deu sorte de meu marido não estar em casa, seu atrevido. Sobe comigo e eu te mostro o que é covardia”. Alguns minutos depois eu recebia uma mensagem: “Amor, podemos trocar nosso jantar por umas pizzas? Precisei dar uma lição em um rapaz atrevido aqui do condomínio… Prometo compensar o transtorno: Quer que eu receba o rapaz da tele-entrega nua como da última vez?”
Claro que eu não me importava: qualquer programa ao lado dela era para mim a definição do paraíso, mas eu quis provocá-la e ir im pouquinho além. “Tudo bem, amor: vou cancelar as reservas no restaurante, mas estou com pouco dinheiro em espécie para a gorjeta do entregador. Você se importa de recompensá-lo com aquele boquete que só você sabe fazer?” provoquei.