#encontro

Ansioso para saber notícias do primeiro dia do colóquio a que minha esposa foi em Natal quando recebo uma foto dela nua em um quarto abraçada a um homem: “Oi, amor! Este é o Andreas, um querido que conheci no avião vindo para cá. Cheguei bastante cansada, mas já tomei banho e agora vou relaxar um pouquinho aqui com meu novo amigo. Esspero que um dia ele vá nos visitar - você vai adorar conhecê-lo. Dá um beijo nas crianças. Te amo, meu bem”.

Benditas mensagens de voz do WhatsApp: cheguei um pouco mais cedo que o combinado para encontrar minha namorada na praça em frente à academia dela e, pensando em fazer uma surpresa, vim silenciosamente por trás para tapar-lhe os olhos. Percebi que trocava mensagens de voz com alguma amiga e não pude deixar de ouvir a voz aconselhando-a: “Amiga, se ele não tira o olho de você e isso te agrada, por que não dar uma escapadinha com ele? Homem gostoso é pra isso mesmo: pra comer a gente direitinho e ainda deixar na porta da casa do namorado toda sorridente” Parei, pois queria ouvir a resposta da minha namorada: “Ai, vontade não falta, né amiga! Mas fico meio assim de trepar com outros caras pelas costas do meu namorado”

Nisso sentei-me no banco ao lado dela que desligou constrangida a aparelho. Estendi a mão e acaricie-lhe o cabelo colocando-o para trás da orelha: “Então trepa na frente do namorado: tenho certeza que ele não vai se imoportar” Tapou o sorrido com ambas as mãos e me olhou com o olhar mais safado que a vi dar: “Você não existe, sabia?”. Abracei-a e assegurei que sim, eu existia e queria vê-la mais na companhia dessa amiga: “Adorei os conselhos dela: você deveria ouví-la mais, amor…”

Conforme havíamos marcado, minha namorada esperava no estacionamento do parque o rapaz que conheceu no Tinder para ser sua primeira indidelidade. De longe eu a observava e ela, um pouco nervosa, sorria para mim e olhava para o celular. Liguei para ela: “Tá nervosa, amada?” perguntei. “Um pouquinho só, mas tô muito excitada…” Nisso, um rapaz bonito e bem vestido se aproximou dela e ouvi pelo telefone: “Oi, te fiz esperar muito?”, perguntou ele. “Não, cheguei há pouco…”. Ele se curvou para um beijo e depois levantou-a segurando-lhe as mãos. E eu fiquei ali, excitado, olhando minha namorada sair do parque de mãos dados com o primeiro homem que irá transar com ela depois de mim.

Quando ele chegou na hora e local marcados e viu apenas aquela garota delicada sentada na grama, de saia branca e pezinhos descalços, brincando com uma joaninha em uma folha de plátano, acho que a mulher com quem marcara não viria. Sentou-se em um banco próximo e esperou: nada. Quando o viu, sorriu e abanou: ele se levantou e veio até ela. “Oi, tudo bem? Marquei um encontro aqui mas acho que ela não vem… você viu se tinha alguém aqui um pouco antes de eu chegar?” perguntou. Ela inclinou-se para trás, apoiando-se nos braços: “Com uma mulher comprometida, para transar?” provocou. E abrindo as pernas revelando o sexo depilado sem a proteção de uma calcinha, confirmou: “Sou eu!”

Ele estava surpreso: não conseguia acreditar que aquela menina meiga e sorridente era a mesma com quem conversava nas noites insones. Não conseguia imaginá-la sendo penetrada por dois homens ao mesmo tempo com nas fotos que ela enviou antes de se encontrarem. “Decepcionado?” ela perguntou. “Não, pelo contrário: encantado!” disse estendendo a mão para levantá-la. Sem soltar da sua mão, foi consuzindo-a para fora do parque: “Há um motel aqui perto, pode ser?”. Ela fez que sim com a cabeça e com um jeito quase infantil perguntou: “Você se importa se eu tirar fotos da gente pra mostrar pro meu namorado?”

Gosto de acompanhar minha amada nos encontros que ela marca com outros homens: caminhar de mãos dadas com ela até o local do encontro, antecipando na imaginação as delicias que vai viver nos braços de outro, as mãos que irão tirar sua roupa, a pele macia que voltará lambuzada de sêmen,  suor, saliva…

Ao chegarmos, me afasto e a observo de longe: linda e provocante, mãos no bolso e ar distraído. Vejo-o chegar, de longe; aproximar-se dela como um lobo de sua presa e sentir-se imediatamente desarmado pelo sorriso imenso e generoso que ela dá ao ver que ele se aproxima. Vejo-os conversarem, trocarem sorrisos e se tocarem, familiarizando-se um com o corpo do outro. Com sorte, vejo-o tomá-la em seus braços e trocar com ela alguns beijos, antes de se afastarem, mãos dadas, em direção ao motel em que minha amda passará algumas horas deliciosas transando com outro homem.

Depois de meses conversando via facebook com aquele homem casado, mais velho, que a fazia se sentir segura e desejada, minha amada resolveu partir para sua primeria experiência extraconjugal com as bençãos do seu amado. Receosa, nunca enviou foto de rosto, mas ele estava encantado com o corpo e com a mulher doce que ela é: “Como faço para te reconhecer?” Ela, que sempre foi romântica até na hora de ser infiel, escolheu o Jardim Boitânico para cenário de sua primeira infidelidade: “Usarei flores no cabelo e estarei de mãos dadas com meu marido: ele cuidará o caminho para que possamos transar com calma. Estou ansiosa para te conhecer!”

Girlfriend on We Heart It.