#explicação

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Ele havia recém feito dezesseis anos quando chegou em casa um pouco mais cedo da escola e viu três d

Ele havia recém feito dezesseis anos quando chegou em casa um pouco mais cedo da escola e viu três desconhecidos altos e fortes saindo pela porta da frente sem que ninguém os acompanhasse. Nervoso, escondeu-se atrás da cerca viva e me ligou contando o que havia visto. “Não se preocupe, filho. Pela sua descrição são amigos nossos. Você só não os conhece ainda. Pode entrar, a mamãe está em casa. Conversamos à noite com mais calma, certo? Beijo do pai.” respondi para tranquilizá-lo.

Entrou e, como não encontrou a mãe em nenhuma das peças, foi ao jardim dos fundos onde a encontrou sentada em na mesa de madeira, seminua e ainda ofegante, mal coberta apenas pelo seu roupão preto que deixava entrever os seios e a barriga ainda lambuzados de esperma, bem como seus labios que lhe sorriam maternalmente: “Vem cá, meu menino. Senta aqui comigo, a mãe precisa conversar com você.” Era a primeira vez que conseguia ver aquela mulher que ele amava tanto e de quem era amigo e confidente como uma mulher com desejos e orgulhosa do seu corpo. Aproximou-se um pouco hesitante e se sentou ao lado dela.

“Você é um menino inteligente, sabe o que estava acontecendo aqui, não sabe?” ela perguntou buscando com seus olhar os dele fixos no chão. “Sim, mãe. Sei, sim. Você transa com esses homens.” ele respondeu em voz baixa. “Sim, meu amor. A mãe transa com esses homens” ela continuou acariando o cabelo dele. “Mas não só com eles, coração. Desde que eu e seu pai nos conhecemos, ele quis que eu permanecesse livre para transar com todos os homens que eu tivesse vontade. No começo me sentia traindo seu pai, mas com o tempo percebi que mesmo transando com outros homens, eu amava seu pai cada vez mais e ele a mim. Não vê o quanto nos amamos? Eu sempre tive outros homens - vários, meu filho - e nunca tive dúvida de que seu pai é o homem da minha vida, o único que eu amo.” A essa altura, ele já a olhava nos olhos e então ela sorriu emocionada: “O único não! Você também é o homem da minha vida!

Ela não esperava que ele ficasse de mal com ela, mas entenderia se isso acontecesse. O que ela não poderia prever, era que ele segurasse suas mãos com carinho e perguntasse: “Você é feliz, mãe?” Os olhos da minha amada marejaram e ela respondeu quase com dificuldade: “Muito, meu amor! Muito feliz!” e deixou-se abraçar por ele.

Já sorrindo, ele acariciou o rosto dela secando-lhe uma lágrima: “Então vai tomar seu banho, mãe. Eu passo um café para nós dois.


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