Essas são as 3 torres de 100 metros de altura que o senhor Silvio Santos quer construir no terreno em torno ao Teatro Oficina, no meio do bairro do Bixiga!
Para aprovar este projeto (que já foi barrado em 2016) os advogados do Grupo Silvio Santos vão tentar DESTOMBAR o Teatro em uma reunião nesta segunda, dia 23 de Outubro de 2017, no CONDEPHAAT (Conselho de Proteção Do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico Do Estado De São Paulo).
O Grupo Silvio Santos alega que o projeto arquitetônico do Oficina, obra de arte criada por Lina Bo Bardi, é Ilegal e propõe, além do destombamento do prédio, o DESPEJO da Companhia e dos artistas, técnicos e funcionários que cultivam esta terra sagrada há 56 anos!
Para o bilionário $ilvio $anto$ as culturas geradas no Bixiga, as pessoas que vivem no bairro, a arte e o Teatro Oficina não valem mais do que a sua grana.
Acordei e ela estava ao meu lado, debruçada, velando pelo meu sono: “Bom dia, meu amado. Dormiu bem?” perguntou, beijando-me na testa. Era maravilhoso acordar ao lado dela. Segurei-lhe o rosto mergulhando meus dedos nos seus cabelos bagunçados e beijei seus lábios. “Sim, muito. Mas sonhei pegava você e Bruno transando no meu escritório… imagina só! Que sonho doido, né?” disse eu enquanto me levantava. Ela, ainda nua e enrolada nos lençois, mordeu os lábios levemente enquanto ajeitava os cabelos: “Eu e o Brunno ? Transando ? Imagina, amor! Ainda mais no seu escritório…”
Eu sabia que ela o achava bonito e uma vez comentara, sem perceber, sobre as pernas dele depois de um jogo de futebol. Eu, que sempre sonhara em vê-la transando com outro homem e nunca tivera a coragem de confessar-lhe, plantei naquela manhã a primeira semente da infidelidade no coração da minha amada. Ela germinaria ali por meses, até que meses depois, enquanto ela estava no banho, eu tivesse a curiosidade de ver o que era aquela mensagem que chegou no celular dela: “Seu marido vai estar em casa hoje? Estou louco pra te ver. Beijos, Bruno”. Sentia meu coração bater nos ouvidos e larguei o aparelho assim que aquela mulher linda e cheirosa encontro no quarto enrolada em suas toalhas: “Amor, acho que vou precisar dar uma saída hoje. Tenho que buscar uns papéis no escritório, talvez demoro um pouco…” falei com a voz quase embargada enquanto ela se despia.