#tagus rev

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Não é por ti que vivo,
Não foi por ti que fui feito,
Mas o que tenho, sinto,
Então dou-te o meu respeito,
Mas eu não sou rico,
Em amor, coração no peito,
Reconhecimento é o meu pico,
Mas julgamento é a que estou sujeito.

Vives em águas passadas,
Longe da realidade,
Lembras-te de mil álvoradas,
Mas perdes a sanidade,
Com as ideias erradas,
Do que é dedicação e lealdade,
Perdes noções exatas,
Tornas-te relatividade.

Mas eu estou…,
De olhos bem abertos,
Peso pesado na ignorância dos espertos,
Uma mente fechada no nascer dos fetos,
Longe do nada, do tudo e dos certos.

És senhor do teu olhar, do teu egoísmo,
Ancestral no seu picar, perdido no abísmo,
De uma Era ultrapassada,
Mente deveras desregulada,
Caminhante da calçada,
Dos traídores pela calada.

Não sei se vais bem com o impacto das palavras,
Mas que te saiba bem o fogo em que ardes,
Pondera antes de idolatrares ideias parvas,
Perdidas, esquecidas, relembradas pelas larvas.

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