#videopoema
Vou ver o mar
e abraçar as ondas
Ver a salinidade voar rua adentro
e o Sol mergulhar no distante
Enfim, areias entregues a si
e àqueles que não desejam alterar
curso algum
no irretocável silêncio
profundo
Volto ao meio-dia
para sentir e desmentir
que nada poderia ser mais absurdo
que a falta absoluta
de calor, de luz, de explosão
em cada grão que me queima
Vou ver o mar
e entrar
na oNDa
***
Navegar é ver o mar
ver o mar é navegar?
— Ewerton R
Tempo longo
noite escura
A pobre lamparina queimava
solitária
E toda sua força
reunia
para relembrar o brilho
que o Sol havia lhe mostrado
— Ewerton R
Partilhando vibrações
escuto o auge do ser
Eis a invenção
do simbólico
do ousado
do insuperável
nós
— Ewertão
a máquina traria a fartura
que o ser humano não conseguiria
a máquina trabalharia
o ser humano se divertiria
a máquina ultra-processaria
o ser humano supervisionaria
a máquina, a máquina…
Ahhh, máquina!
***
Nesse glorioso dia
de orgulho e esplendor
eis que os bits se arrepiam
nos desfiladeiros todos:
Multidão, multidão
levanta, multidão!
Multidão, multidão
abaixo o rei da enganação!
— Ewertão
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