#projetocartel

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Respira
Ação
Ofegante
Suor
Escorre
Nas pernas
O gozo
E fim

A.C

Não, você não está entendendo! A impressão dos teus lábios nos meus é a poesia que eu quero ler, todos os dias, até o ponto final.

A.C

Ela passeava pelo mundo de mãos dadas com o absurdo, seus cabelos cheiravam a laranjeira em flor. Seu sorriso, branco como o jasmim, perfumava o ar a sua volta. Ela era ainda mais linda sob o sol, tinha o gosto das manhãs de inverno na beira do fogo. Com ela sentia-me em casa, e era bom estar em casa novamente.

A.C

[fragmentos para ela]

Teu corpo
Um poema
Do universo
Escrito em minha mão

Tua boca
Esta tela
Pintando de vermelho
Todo o tesão

Você,
Morena
Sedenta
Da nossa paixão

A.C

[fragmentos pra ela]

Quando os teus dias por ventura se cruzarem com os meus,
uma aquarela multicolorida há de pintar a tela das minhas horas.
As tuas cores hão de invadir minha retina,
transformando todo cinza em madrepérola.
Tua luz refletida no verde discreto dos meus olhos
Tua pele em contraste com meus tons de branco
Toda a tua paleta de cores
Permeando o universo e transmutando
Todo o concreto em floresta
Teus dedos, pincéis, pintando minhas curvas
Teu sorriso, a água que dilui todas as minhas tintas
Escorrendo no papel dos meus dias
Pintando todo o céu de amarelo,
Laranja intenso, o nascer do teu sol
Na minha janela.

A.C

Eu roubei as canetas
Dos poetas
Pra escrever
Em tuas pernas
Todos os poemas de amor

A.C

Vem cá, mulher
Senta ao pé da cama
Tira a roupa, vou
Te deixar rouca, louca
Te fazer chorar

Vem cá, mulher
Me entrega teus segredos
Me abre esse sorriso
Fecha logo os olhos e
Abre logo as pernas

Vem cá, mulher
Desliga essa TV
Que o tempo todo do mundo
Ainda assim é curto
Pro tanto que eu quero te ter

A.C

[fragmentos pra ela]

O tapete azul da sala,
Vazia,
Reclama seu corpo
Como propriedade,
Nu,
Perdido entre as almofadas
Testemunhas do nosso gozo.
Mas não sou eu quem sinto sua falta,
É só o tapete azul que se afeiçoou
Pelo moreno da tua pele.


A.C

cartel-da-poesia:

Rebloguem para nos ajudar a divulgar!
Nós do cartel faremos, a partir de hoje, um game a cada sábado. É um jogo de perguntas, no qual cada uma vale 10 pontos e vence o mais pontuado que, como recompensa, ganhará uma plaquinha que poderá ser divulgada aqui e também pregada em pontos históricos de algumas cidades. Vamos começar? Mandem uma ask dizendo que querem participar!

Eu pus meu melhor vestido
Me vesti de saudades
E sai rua afora gritando seu nome

A.C

[fragmentos pra ela]

As tuas cores pintam a aquarela dos meus dias de um laranja sol de amanhecer, rompendo a barreira cinza do dia a dia sem teus beijos.

A.C

Sem abrir os olhos agarrei os lençóis amassados da nossa cama. Aspirei nosso cheiro impregnado no algodão branco. Você não estava lá. Sufoquei teu nome e me levantei.

A.C

Ela era um cometa em rota de colisão com o seu planeta, a ele só restava esperar o impacto dela na sua gravidade.

E quando me dei conta eu já havia tirado a roupa, tirado a alma pra fora e me exposto. Ela me devorava como o fogo à palha seca, e se espalhava. De repente eu era todo ela, sem nem me importar.

A.C

esses dias eu chorei no chuveiro. lembrei dos nossos banhos. te ensaboei tantas vezes, e te beijei em todas mesmo com gosto de sabão. éramos duas crianças felizes até os risos cessarem e você me levar pra cama. a gente se enxugava nos lençóis e adormecíamos debruçados um sobre o outro.

é sempre no chuveiro que eu me lembro dos nossos momentos felizes e não entendo certas coisas. é sempre no chuveiro que eu choro. e pelo ralo deixo ir cada dia um pouco mais de você. um pouco mais de nós.

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