#autismart

‘Huh?’

Hey! Estou lentamente ficando mais livre pra postar coisas e tava mais que na hora de eu postar isso, atrasei eu sei mas se contar eu me vacinei recentemente com meu diagnóstico então finge que estamos celebrando isso!
Mês de aceitação autista foi ótimo, a live foi ótima e junho e julho vai continuar tendo autistagem porque sempre tem que ter hahaha, mais roles divertidos em breve! (Aliás se você é BR e tem interesse em outra chance de ganhar arte no paint ao vivo, me manda mensagem, to planejando algo)

Translation below, transcrição do texto abaixo!

PT-BR

(primeira imagem)

“O último dia chegou! E eu vou estar pegando a pergunta do dia 10 e uma do tiktok: O que faz uma boa representação autista na mídia? Eu penso nessa pergunta bastante tanto como artista quanto como pessoa autista (aurtista…), mas ainda fico meio insegure de responde…eu vou tentar!”

(segunda imagem)

“Que tal assim? A gente começa pelo que eu acho que é o mínimo que tem que ter. Até coisas que eu acho o máximo quando tem e faz falta.”

“1. Ter mais de uma pessoa autista na história, TEA é genético! Não faz sentido só uma pessoa ter, alguém ficou sem diagnóstico! É difícil você acertar na representação com 1 só personagem autista, mesmo que de fundo, tenha mais! 2. Eduque-se não só no que é o TEA, mas no capacitismo. Os dois juntos vão te ajudar entender como são nossas vidas! E também pode te ajuda a evitar a ser capacitista na sua representação, sem infantilizar a gente, sem promover eugenia etc!”

(terceira imagem)

“3. Isso vale pra todo personagem, mas faça ele humano sabe? Imperfeito, com falhas que ele precise resolver e traga conflito. Não faça as falhas serem momentos cômicos autistas, não trate como okay as falhas só por ele ser autista e não torne ser autista uma falha. Trate-o como uma pessoa completa. 4. Não faz um homem cis hetero branco, aliás, não faz personagens branco cis ponto. Se realmente precisar, faça uma variedade de personagens autistas pra ficar clara a nossa diversidade.”

(quarta imagem)

“5. Nos deixe ter raiva! Eu não vejo autista expressando raiva, sentimentos negativos, nada "tabu”. A gente pode ser adulte e temos muito com o que ter raiva, nos deixe ser punk, nos deixe ser ativistas próprios e barulhentos! 6. E o mais importante, nos deixe ser felizes e nós mesmes, isso é o que todo mundo mais precisa ver.“

"Tanto na ficção quanto na realidade, e uma afeta a outra e vice-versa.

"Então vamos fazer nosso melhor nos dois!”

ENG

(first image)

“The last day arrived! And I’ll be taking the 10th day question and another from tiktok: What makes good autistic representation on media? I think about this question a lot both as an artist and as an autistic person (aurtist…), but I’m still insecure to answer it…I’ll try!”

(second image)

“How’s this? We start of with what I think is the minimum to have. Til things I think it’s the great to have and I miss seeing.”

“1. Having more than one autistic person in the story, ASD is genetic! It doesn’t make sense for just one person to have it, someone is undiagnosed! It’s hard to get the representation right with just one autistic character, even if just on the background, have more! 2. Educate yourself not only on what is ASD, but on ableism. Both will help you understand how our lives are! And also help you avoid being ableist in your representation, not infantilizing us and not promoting eugenism etc!”

(third image)

“3. This is valid for all characters, but make them human you know Imperfect, with flaws they need to solve and bring conflict. Don’t make the flaws funny autism moments, don’t treat the flaws as okay just because they’re autistic and don’t make being autistic a flaw. Treat them like a whole person. Don’t make a cis white straight man, actually, don’t make white cis characters at all. If you really need to, make a variety of autistic characters to make our diversity clear.”

(fourth image)

“5. Let us be angry! I don’t see autistic characters expressing anger, negative feelings, nothing "taboo”. We can be adults and have plenty to be mad at, let us be punk, let us be self-activists and loud! 6. And most importantly, let us be happy and ourselves, this is what the world needs to see the most.

“Both in fiction and reality, one affects the other and vice-versa.”

“So let’s do our best in both!”