#translated
Original: http://www.afterellen.com/…/428605-zolita-sexy-video-explos…
Confiram mais uma entrevista da Zolita traduzida pelo Zolita Brasil, originalmente feita pelo AfterEllen.com29/04/2015
AfterEllen.com: De que maneira você se define como artista?
Zolita: Minha arte é como um pacote completo. Eu cresci tocando bluegrass no violão. Depois eu fiz fotografia no colegial. Atualmente, eu vou pra Escola de Cinema e Interpretação da Universidade de Nova York Then, então sou realmente interessada nisso também. E depois, voltei a me interessar em música novamente. Então acho que esse pacote é formado por essa combinação de elementos.
AE: Como você equilibra os estudos e sua música?
Zolita: Ficou um pouco complicado. Eu não durmo muito, é difícil. Esse semestre especialmente porque estou mais envolvida com aulas de educação vs aulas de filmagens, que geralmente envolvem muito mais leitura e trabalho. Mas eu não desistiria, eu realmente gosto da Academia.
AE: De onde suas raízes de bluegrass (gênero musical) advém?
Zolita: Quando tinha por volta de seis ou sete anos, meu pai começou a me ensinar violão e comecei a participar de competições, na verdade, há vídeos antigos meus tocando quando era mais nova no youtube, mas quando fiz 13 e cheguei à adolescência, tudo o que queria era tocar música pop. Bluegrass não era mais tão legal naquela idade. Recentemente voltei a me apaixonar por esse estilo.
AE: Quando você começou a se interessar em fazer produções inspiradas em R&B (rythms and blues)
Zolita:Meu gosto musical perpassa vários estilos, mas sempre amei R&B. O produtor com quem trabalho viu minha apresentação na festa Galore Magazine fashion week, no último outono e me deu o seu cartão, e foi assim que tudo isso surgiu. É realmente gratificante trabalhar com ele porque escrevo minhas músicas no violão e elas parecem cantadas e escritas para o Folk, e ele injeta essa sensibilidade R&B nelas. Eu não consigo definir o estilo que criamos juntos, mas parece legal.
AE:E como foi a experiência de trabalhar com Ømen?
Zolita: Foi extremamente incrível. Tem tantas coisas que ele possui. Ele é meu mentor atualmente. Especialmente com o lançamento do EP, ele soube exatamente o que dizer. Ele tem tanta experiência, o que ajuda de uma forma inigualável. E não é diferente no estúdio, com pequenos improvisos e essas pequenas coisas que ele faz com que eu diga que, originalmente, não faziam parte da música, coisas sobre as quais nunca pensaria. É realmente maravilhoso.
AE:Você pode nos contar um pouco da formação de seu EP Immaculate Conception?
Zolita: Antes das produções desse EP, eu escrevia apenas música pop virtualmente. É relativamente mais fácil escrever um estilo observado do que um pessoal, e eu não sei, eu não me sentia no direito de escrever sobre amor até que eu me apaixonei. E “Explosion” foi o começo de todas as canções que estão relacionadas, de certa forma, no EP. E, bom, eu me apaixonei pela minha melhor amiga, que não me amava, e essa é a história. O ato de escrever é uma forma catártica de lidar com isso. Amor não recíproco é uma experiência universal com a qual muitas pessoas podem se identificar pela música, na minha opinião
AE: Por que importa pra você se identificar como artista queer? Como a visibilidade de artistas anteriores na comunidade afetou a sua para se assumir?
Zolita: Na verdade, eu nunca senti a necessidade de me rotular porque as qualidades que me atraem em uma pessoa são a sua energia, sua paixão e seu talento, e isso não tem nada a ver com o gênero. Mas acredito ser incrível viver esse tempo de minha vida na cidade de Nova York, onde isso tornou-se usual. E eu acho que a visibilidade de arte com temas queer, em geral, é mais importante do que a visibilidade de um artista queer, propriamente dito. A cultura pop precisa de uma representação das pessoas LGBT mais sincera e honesta e da experiência delas - não do constante arquétipo que é apresentado.
AE: Tem qualquer parte disso sendo divulgada? Que se tornou mais legal não ser nem gay nem lésbica, mas essa ideia sem gênero de “sou queer e faço música queer”. Quanto disso é algo que você incorpora e acha incrível e libertador para se expressar e quanto disso é “Só funciona por enquanto”?
Zolita: Isso é a única coisa que não gostaria que minha música fosse. Há alguns anos, quando comecei a fazer isso, pensei assim, “Nossa, virou uma tendência agora e posso divulgar em cima disso” mas sinto que agora, e com esse vídeo também, não é apenas com as pessoas queer que posso me conectar, é apenas experiência honesta. Não quero que olhem para os meus vídeos e vejam “arte queer” porque envolve um cenário de mulher com mulher. Pessoas não olham para ambientes heterossexuais e rotulam-nos como “arte hétero”, entende? Quero que olhem para meus vídeos e vejam experiência humana honesta, orgânica. E até agora, pelas respostas que recebi, acho que se traduz dessa forma porque é vulnerável e feito a partir de uma experiência real de minha vida. Não é espetacularizado ou dramatizado.
AE:E o que vem agora?
Zolita: Abrir para as pessoas e, definitivamente, fazer mais shows ao vivo. Tentando descobrir como meus shows ao vivo serão, já que a minha música é um pouco diferente do que a pop, a qual envolve mais movimentação. Talvez terá um aspecto mais ritualístico para a performance ao vivo. E com certeza mais vídeos de música.
AE:Qual é a coisa que não seríamos capazes de achar sobre você em uma pesquisa profunda na internet?
Zolita: Sou obcecada com country. pop country. Uma opinião impopular em Nova yorke, com certeza. Tem esse duo chamado Maddie e Tae e a música dele ‘Girl in a Country Song" – é um tipo de retaliação ao país dos homens. É tão divertida, você deveria dar uma checada. Ambas têm 18 e a canção fala sobre como as mulheres são retratadas na música country.
我爱你。我对你的爱就是你的特权。
I love you. My love for you is your privilege.
In celebration of GENE’s 7th year, please enjoy these episodes!!!
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*friend-locking it at the end of the month so do quickly check it :)
“Distance isn’t the problem. We humans are the problem, that don’t know how to love without touching, without seeing or without hearing. Love is felt with the heart, not the body.”
Gabriel Garcia Márquez