#quandoelasorriu

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Acho que reconhecer erros não resolve, mas é o início da cicatrização para a pessoa que está com a ferida aberta. Ponto.

Você pode usar sua saudade para sorrir novamente ou para chorar mais uma vez…

Você pode usar saudade para sentir mais um pouco ou para deixar ir de uma vez…

Ela é sua, o quanto vai carregar ou como vai sentir é com você.

Às vezes quem ama também diz palavras de ódio, sabia?

Todo mundo uma vez ou outra fala algo sem pensar só para machucar o outro. Cada qual usa suas armas para se defender e no calor do momento parece ser a coisa certa.

Porém, é importante reconhecer quando você ama a pessoa, que você se arrependeu do que disse.

Ai você diz: “Ah Denis, mas depois que fala não dá para voltar atrás”.

Ai eu te digo: não é sobre voltar atrás, é sobre olhar para o presente e para o futuro. É sobre você pedir uma chance, é sobre a pessoa perdoar e vocês chegarem a uma conclusão de algo que vocês dois querem. É sobre colocar ponto final onde tem fim ou vírgula no que tem que continuar. Acho que reconhecer erros não resolve, mas é o início da cicatrização para a pessoa que está com a ferida aberta.Ponto.

Estou aprendendo a demonstrar mais. Tenho consciência que mudei e passei a “enjaular” meus sentimentos. O eu te amo trava na boca, mesmo o coração a 100km.

Tenho até achado bom que ninguém pergunte como me sinto. Isso me levaria para uma autorreflexão sem volta. Aceitei que para algumas questões a melhor escolha é a “sem resposta”.

E.Denis

Notas sobre o amor

Algumas pessoas simplesmente não rimam umas com as outras. Tipo, o amor dela que não é o mesmo amor dele…

Notas sobre o amor

Só vai existir amor enquanto você procurar formas de manter a pessoa por perto e justificativas para amenizar a mágoa. Você diz que são coisas do coração, mas são coisas suas. Esse B.O é seu, mesmo que terceirizar seja mais fácil de lidar.

Cá entre nós: tudo bem os teus passos curtos, os longos nos fazem tropeçar. Pode ser que você demore para chegar, porém não se machucara tanto quanto os outros.

E.Denis

Com ele, ela se sentia mais forte. Porém, sem ele ela ficava leve, como se pudesse voar. Irônico, não ?

MEMÓRIAS

eu senti que tava caindo sabe… não tinha onde me segurar e não conseguia ver o chão. então eu usei meu pensamento pra lembrar de você e foi aí que eu encontrei um motivo para tentar sair daquela queda sem fim.

Sentir-se como alguém que está sempre vivendo.

A vida é mesmo para ser gasta, morre como idiota quem pensa que dela levará algo.

“Todas as flores murcham, mesmo as que estão ainda no pé, se desfazem no inverno ou são podadas. Decapitadas.

Escolhi me decapitar num inverno onde minha alma estava gélida, o nada me possuiu tornando o céu cinzento. Horas e dias se passaram, então senti algo crescendo, a primavera havia chegado, e meu eu decapitado tornara-se adubo para uma nova flor.

A questão não é derrotar seus demônios, e sim crescer deles, a dor, o ódio, a monotonia, as trevas, tudo isso te fará aprender algo sobre si. O inverno parece insuportável e sem fim, mas é bom ver a primavera trazer flores novas em seu jardim.

Não vejo a hora em que minhas flores morrerão, apenas para que a vida em mim mude de cores e cheiros, apenas para apreciar a sensação do fim do inverno e o surgimento de uma nova estação.”

- Constelação.

Santa

Santa tu és.

Acode teus filhos e os coloca para dormir.

Uma mãe graciosa, voz doce, afago gentil.

Arranca o sorriso dos desesperados,

Faz o amor surgir de forma sutil,

Abraça todos os alienados.

Santa tu és.

É sim, de uma forma tão perfeita,

Quem me dera fosse sua filha eleita.

Acalentada no seu leito,

Descansando em teu peito,

Pedindo o ar, sem encontrar,

Em um sonho impossível de escapar.

Santa! Santa! Santa!

Teus filhos robóticos,

Andam nas ruas como lunáticos,

Os atentos se irritam,

Os comuns os imitam.

Muitos se tornam seus subordinados,

Idolatrando algo tão dissimulado.

Dissimulado?

Sim, você sabe que não é santa,

Mas muitos fingem que és.

Santa tu és!

Ajoelhem-se perante à ela,

Orem pela a deusa mais bela.

A mulher perfeita para os desajustados,

O amor dos maltratados.

A salvação de quem sente dor,

A cura da doença chamada rancor.

Santa tu és.

Não é.

É.

Não é.

É.

A ignorância é a santa bendita,

Daqueles que têm uma vida maldita,

Dos que se cansaram da dor,

Os que desistiram do amor,

Os que não encaram a verdade.

A ignorância afaga-te e põe para dormir,

Um sono profundo e sem maldade,

Onde não se pode sair,

E essas pessoas ficam assim

Sempre e sempre

Presos na santidade da ignorância…

Santa tu és.

Santa tu és!

É.

Não é.

É.

Não é.

É sim!

- Constelação

“Você fuma.

Sabe que vai te matar, então fuma.

Desejando, secretamente, a última tragada.

E vão cigarros, maços, dias e noites.

E continua vivendo.

Você fuma, desejando a última tragada.

A mais forte, que ninguém gosta, a mais amarga e tóxica.

Você fuma, desejando a última tragada, aquela que nunca chega.

Então continua vagando por aí no seu casco vazio, implorando pela última tragada.

E ela nunca chega…”

-Constelação

The Loving Couple - Van Gogh


“O amor é uma arte, expresse-o!”

- Constelação

“Já ficou parado na chuva? É tão mágico!

Sinto pequenos fragmentos de mim escorrendo com a água.

Só ela é capaz de me deixar verdadeiramente limpa e liberta”

- Constelação

“Encarei meu reflexo no espelho, ele me olhou de volta. Ficamos nessa brincadeira de se ver por um tempo:

- Quem és tu? – ousei perguntar.

Nada me respondeu, continuou me olhando profundamente como se quisesse saltar do espelho e me atacar:

- Quem és tu? – repeti novamente evidenciando minha ânsia por resposta.

O silêncio prevaleceu novamente, ainda estávamos frente a frente, com seus olhos felinos nos meus, como se lesse o íntimo do meu ser, suspirei derrotada e abaixei a cabeça. Em minha defesa, estava num delírio interno e realmente queria uma resposta. Insistente, tornei minha cabeça para encarar-lhe, seus olhos voltaram-se a mim, dessa vez mais profundos, com um ar de graça:

- Quem és tu? – disse jurando para mim que era a última vez que perguntaria isso.

Nesse momento, juro que ouvi uma resposta, uma voz não vociferada, mas dita, com um tom zombeteiro:

- Eu sou você.

Neguei com a cabeça e ri em escárnio. Que reflexo mais ousado! Nem eu sou eu…”

- Constelação 

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