#infiel

Aquele biquíni que você usou para tomar café da manhã na borda da piscina do hotel causou um ótimo efeito, meu amor. Adorei assistir à distância todos aqueles homens que te abordaram, adorei te ver sorridente e simpática conversando com eles, levantado para mostrar detalhes do biquíni, permitindo que te tocassem e sorrindo ante seus atrevimentos. Confesso que meu coração disparou quando você se despediu daqueles dois últimos rapazes com um selinho em cada um: não imaginei que você seria tão ousada assim em público. Agora diga, meu amor, algum deles virá hoje à noite transar com você em nosso quarto? Não faça essa carinha de menina levada que vai me deixar na dúvida, vai…

Minha namorada aprendeu a andar de skate com os outros rapazes com quem ela transa; mas a ser infiel foi comigo mesmo que ela aprendeu.

Ruivinha, da pele clara e peitinhos pequenos: todos no trabalho admiravam a sua inteligência e mantinham uma distância respeitosa apesar de mexer com a fantasia de muitos dos colegas. Acontece que um dia um dos rapazes descobriu que seu passatempo preferido era chupar outros homens na frente do namorado; desde então, ela passou a chegar um pouquinho mais tarde em casa todos os dias…

Ela veio radiante me mostrar o match no Tinder com um rapaz jovem e bonito: “Olha só, amor, que delícia esse cara…” Bem o tipo de homens que ultimamente vêm despertando o interesse da minha amada: jovens, bonitos, estilosos. Sorriso bonito, cabelo amarrado em cima, já pude imaginar minha amada acariciando o rosto dele antes de devorá-lo. Criativo, sugeriu que se encontrassem na estrada que vai para a serra: “Adoro sexo ao ar livre” disse ele “e seu marido pode assistir, sem problema”.

Hora e local marcado, o rapaz já nos esperava completamente nu. Um aperto de mão cordial e o abraço de boas-vindas em minha amada que não se desfez e virou beijo, amasso… e logo elas estava agachada com o pau dele inteiro dentro da boca. Antes que eu pudesse tirar alguma foto, ela também já estava nua e o pau duro deslizando para dentro dela. Desisti das fotos. Alguns carros que passavam buzinavam para aquela cena insólita: um homem bem vestido amparando e dando carinho a uma mulher completamente nua que transava com outro homem igualmente nu. Que buzinassem à vontade!

Ao despedirmo-nos, um beijo demorado e uma carícia no cabelo da minha esposa: “Você é uma delícia. Adorei conhecer vocês”, agradeceu o rapaz ainda nu. Minha amada não quis vestir suas roupas: entrou no carro nua e assim viemos até em casa. As coxas e a varriga lambuzadas, o cinto de segurança passando entre os seios, a mão carinhosa sobre a minha perna - ela estava linda. Ah, se ela soubesse como a infidelidade lhe cai bem…

Sim! Mil vezes sim! Quero seu amor, não sua fidelidade.

Como deve ter sido lindo e difícil dividir a mulher amada com outros homens na alegre década de 20: trocas de olhares, meias-palavras, encontros furtivos nos parques, alguns beijos trocados, ligeiras liberdades, um joelho, uma parte da coxa, um pedaço de cinta-liga… o flerte paciente e gradual da infidelidade evoluindo em inocência até a apotesose de vê-la nua nos braços de outro, o púbis peludo coberto de esperma e a carinha de meina levada esperando o seu abraço redentor da culpa de ter te traído. Ah, como deve ter sido lindo!

“E você ainda vai me querer depois de eu transar com outros homens? Vai ficar zangado se eu transar com seus amigos? Você também vai querer transar com outras mulheres?” Aos poucos as dúvidas foram serenando no coração da minha menina: confiava em mim e foi tendo cada vez mais certeza de ser amada por um homem que lhe seria sempre fiel mesmo que ela transasse com todos os homens do mundo.

Eu ainda dormia quando ela chegou. O barulho da chave na porta e os raios oblíquos do sol me chamaram de volta à vigília. Percebi que ela descalçara os sapatos na sala para não fazer barulho e ouvi seus passinhos de fada entrando em nosso quarto: eu, nu e de bruços, finjo dormir.  Ouço-a ligar o chuveiro e fico prestando atenção em todos os sons e odores vindos da porta aberta do nosso banheiro: aquele perfume de mulher cheirosa aos poucos tomando conta do quarto, o cheiro da minha mulher. Depois caminhou um pouco pelo quarto, eu não ousava me mexer: aquela situação era nova para nós dois e não sabíamos como nos portar. Ela havia passado sua primeira noite fora de casa, na cama de outro homem transando com ele. Semanas atrás havia me confessado que o desejava, que havia sonhado com ele e eu, abraçando-a, consenti que fosse descobrir se a infidelidade era na realidade tão gostosa quanto no sonho.

Por fim ela decidiu-se. Chegou-se à borda da cama e deitou sobre mim: senti nas minhas costas a toda a extensão daquele corpo que eu sabia de cor mas que meu coração percebia de forma diferente: havia estado nos braços de outro homem, entregue seu sexo e gozado com ele e eu a amava mais por isso. “Acorda, meu menino” disse beijando-me o ombro. “Foi só sexo. Só sexo”. Balbuciando, eu quis saber: “Ele gozou dentro dentro de você?” Senti pelo seu queixo a cabeça balançar afirmativamente: “Muito”, completou ela em voz baixa. Virei-me e a envolvi com meus braços, seus olhos me olhavam ternamente: “Você deve estar me achando uma puta…” Sorri e fiz que sim com a cabeça: “Muito. Muito puta. E estou amando descobrir isso em você”

O corpo forte daquele homem desconhecido prensava a nudez de minha esposa contra a parede do nosso quarto: ele a beijava, explorava sua pele com as mãos… Dentro de poucos minutos, ele irá derramar seu esperma quente dentro da mulher que eu amo e eu mal posso esperar para tê-la em meus braços.

Aquela amiga solteira que é uma ótima influência para uma mulher casada como a minha, que a convida para sair, ajuda a escolher a roupa mais curta que tiver e ainda, ao sair, promete: “Fica tranquilo que eu cuido dela”. Nunca fico sabendo pelas mãos de quantos homens minha esposa passa quando sai com a amiga, mas ela sempre volta sã e salva. Um pouquinho lambuzada, mas inteira e feliz.

Quando aquele convidado que até então eu não tinha reconhecido caminhou até a minha noiva e a abraçou longamente parabenizando-a pelo casamento, fiquei um pouco desconfiado. Mas quando o beijo do rosto escorregou para o pescoço e vi sobre o ombro direito dele o rosto sorridente daquela que agora é minha esposa, entendi do que se tratava e sorri de volta para ela que se deixava beijar pelo estranho cada vez mais ávido. Logo se desvencilhou do rapaz com medo que nossas famílias a vissem se agarrando com outro homem na festa da nosso casamento, pegou-me pela mão e feio me puxando de volta para onde estavam os convidados. Eu jamais havia dito qualquer coisa para ela, por um misto de timidez e de perder para sempre a mulher da minha vida, mas ela soube ler os meus desejos mais secretos: que mulher! De repente parou, me abraçou e ficou uns bons segundos me olhando com aqueles enormes olhos negros, até que falou: “Tenho uma supresa pra você, meu amado: você não vai ser o único nem o primeiro homem a transar comigo hoje à noite…” Eu não soube o que dizer. O sorriso dela cresceu a ponto de quase fechar-lhe os olhos. Segurou meu rosto com ternura e me deu um beijo: “Está feliz, meu amor?”

Sim, os vizinhos sabem que minha esposa recebe outros homens aqui em casa e eu secretamente tiro um prazer enorme dessa fama de puta de que meu amor goza aqui no condomínio: adoro os olhares de desejo e inveja e que lançam sobre nós ao sairmos ou chegarmos de mãos dadas em casa…

Minha esposa quando volta do mecânico - enche meu coração de orgulho.

Minha amada chegou preocupada em casa, como se houvesse sido ofendida: “Amor, acredita que aquele seu amigo que tem vinícola me convidou para passar a tarde de sábado com ele? Disse que iria me levar para conhecer… O que eu faço?” Abracei-a pois vi que estava supresa de ter recebido uma proposta assim de um amigo do seu marido, mas também sabia que ela se sentia atraída por ele. Beijei-lhe a testa, acariciei seus cabelos e falei com ela entre meus braços: “Vá sem calcinha e leve camisinha” Ela teve um sobressalto e olhou-me bem nos olhos. Mantive a calma e falei no mesmo tom de voz: “Vá, amor: eu sei que você quer. Goza muito no pau dele e depois volte para os braços do homem que te ama. Não quero tua fidelidade, quero teu amor”

No meio da tarde recebo uma mensagem da minha esposa. Puxo o celular por baixo da mesa para que ninguém na reunião perceba e vejo a foto dela em frente ao espelho em uma loja de calçados ao lado de um homem: “Lembra daquele segurança da agência de modelos que eu trabalhava? Então, econtrei ele por acaso aqui no shopping… há anos que a gente tá se prometendo. Não vai me deixar perder essa oportunidade, né amor? Pega as crianças na escola? Ele mora aqui perto; disse que depois me deixa em casa… beijo, amor” Como negar? Nem quero negar! Digitei discretamente a resposta: “Fique tranquila, amor: busco as crianças. Aproveite, minha putinha amada”

Encolhidinha na nossa cama, tão linda, logo depois de ter gozado feito uma atriz pornô no pau de um dos nossos amigo, o corpo dela parecia pedir a minha proteção. Deitei-me ao lado dela envolvendo-a com meu corpo, abracei-a, beijei-lhe o ombro e acomodei perto da sua orelhinha meu queixo áspero de barba por fazer: “Te amo, minha gatinha” sussurrei. Percebi um sorriso discreto se formando em seus lábios; sem abrir os olhos, ela quis ter certeza: “Mesmo eu sendo uma putinha, amor? Mesmo trepando com seus amigos na nossa cama?” Abracei-a mais forte para que não tivesse dúvidas: “Não apesar disso, amor; mas justamente por isso”

Nossa lua de mel em Veneza: passeiso românticos e fotos para o instagram durante o dia, sexo com homens desconhecidos e fotos para nosso arquivo pessoal à noite. Quem disse que mulheres depravadas não podem também ser românticas com o homem que amam?

Minha amada quase some sob o corpo enorme daquele homem que a penetra com todo o cuidado em nossa cama.

A mulher que eu amo tem seios pequenos, mas generosos: não há uma só boca masculina em nosso prédio que já não tenha provado-lhe a maciez, nem amigo nosso que tenha nos visitado que não tenha gozado sobre eles. E sigo amando cada vez mais essa mulher dos seios pequenos, atrás dos quais está o coração onde eu moro.

Meu único medo é que elas NÃO se realizem.