#saudade
tu de lá
e eu de cá
os dias se arrastam
mas a gente vai se encontrar.
Ringbaan Oost 309
Nel mezzo di un esame
Ho sentito il tuo profumo
E ho cercato accanto a me
Ma non c'eri te
Nel mezzo dell'esame
Continuavo a guardarmi attorno
Maledicendo chi portasse il tuo profumo
Perché non era te
-via@peropoitorni
“Sinto sua falta, garoto nicotina. Por mais que tenhamos sido tóxicos um com o outro, você me trouxe alegria quando eu mais precisava e eu te trouxe afeto quando você queria amor… Por mais que eu te xingue, reclame para todos e digo aos quatro ventos que te odeio. Sei que havia uma certa química inexplicável entre nós, talvez seja meu vício pela sua nicotina e seu vício por mim, ou apenas a amizade que tínhamos. Eu ferrei com tudo e você se afundou, no abismo que criei, alucinado em sua êxtase… Eu te amei, mas não da forma que você queria.
Bom, não podemos mudar o passado ou seguirmos juntos para o futuro. Te guardo em meu coração, apesar de acreditar que isso não importa mais para você, seria melhor se não importasse para mim também…”
- Constelação
eu to com uma vontade danada
de te entregar todos beijos que eu não te dei
e eu to com uma saudade apertada
de ir dormir bem cansado
e de acordar do teu lado pra te dizer
que eu te amo
que eu te amo demais.
Rubel
Je suis dans la chambre, je suis dans le parc, je regarde par la fenêtre, je regarde la pluie, la neige, les branches des arbres, les rayons de soleil, je regarde les écureuils courir dans l’herbe, les pommes de pin qui tombent sur le sol depuis les branches des arbres, je vais sortir, je vois l’ombre de l’arbre qui passe par la fenêtre s’étirer sur le mur, quelquefois un écureuil passe sur l’herbe, les branches touchent presque la fenêtre, je regarde si je vois un écureuil descendre de l’arbre très vite et passer au pied des arbres dans l’herbe, le soleil est derrière le tronc noir, les branches de l’arbre entrent dans la chambre, je vais sortir de la chambre, aller me promener, je rencontrerai à la buvette la jeune fille que je rencontrerai plus tard au café de la ville, elle me dira qu’elle jouait du piano, qu’elle était trop terrifiée pour sortir de dessous le lit, qu’elle restait étendue sous le lit des jours, qu’elle ne pouvait plus bouger, qu’elle va mieux, que je rencontrerai plus tard au café de la ville sans savoir son nom, elle me dira son prénom, je lui dirai mon prénom, je lui dirai que j’écris, elle est fragile, elle parle doucement, elle me demandera si mes agitations durent longtemps, je lui dirai que je ne peux pas les arrêter, puis je ne me rappellerai plus son prénom, je l’aurai oublié, mais je n’aurai pas oublié son visage et lorsque je la verrai je lui dirai eh, bonjour, viens t’asseoir avec nous, je ne me rappellerai ni son nom, ni depuis quand je la connais, ni l’endroit où nous nous sommes rencontrés la première fois, je vais sortir, aller à la buvette, m’asseoir à une table, c’est à une table qu’elle viendra s’asseoir et me parler, elle est fragile, elle est vive.
“Anachronisme”
Christophe Tarkos
Se hoje eu já não sei teu nome
Teu rosto nunca me deu trégua
In my dreams, I still live in the house I lived in from age 6-18.
Typically, near the end of my dreaming cycle, I start realizing that I don’t live in that house anymore, and I try to put the pieces of my current house into the image, until it gets so confusing that I just wake up frightened.
Frightened about how easy it could be to forget. Knowing that the house we have right now isn’t as strongly etched in my mind as the house it used to be.
Same address, different house
Neither version of the house is flawless. But I remember very clearly how I thought that that old house was perfectly designed. I adored every intersection. The way everything fit together like a puzzle. My dad made me a little polly-pocket style replica of it made of cardboard. The floods washed it away. And I’m left scrambling, trying to replicate it in my sleep every now and then.
I could try and imagine a way to make a house as perfect, but I know I never could. It was perfect not because it was flawless, but because I was aged 6-18. I couldn’t see how it could be better. All I knew was it was mine.
I was in love with that house in a way only a child could be.
Diz aqui
No breu do meu quarto tateio a procura do teu corpo, às minhas mãos finas restaram somente os lençóis frios do seu lado da cama.
[fragmentos - desde que você se foi]
A.C
“Verão.”
Teu sorriso é radiante como o sol.
Sei que é clichê, mas é verdade.
Todo dia penso em te mandar um “oi”,
Mas sempre parece tarde.
Acredito que, pro amor,
Não há meio termo, senão amar.
O problema é que eu te amo,
E você só… sei lá.
Detesto pensar demais
Nas coisas que já se foram, entretanto—
Me engano— Esse tsunami de sentimentos
Está longe de ter um fim.
E eu sei que já, já chega o verão,
Mas o único calor que quero sentir
É do teu corpo no meu.
E se for pra chover, que seja durante nosso beijo
(Seu olhar no meu é tudo que eu desejo)
Pois te amo com tanto clichê,
Que isso tudo é quase um livro.
— Phelipe Lawliet.
(30.08.19)
“Morena.”
amo-te tanto
que, neste momento,
me faltam palavras.
oh, céus,
sinto que meu peito explodirá de saudade,
senão de tristeza.
estás tão perto que, não ter-te, dói
e tudo que quero é abraçar-te
(e dizer-te que…)
meu peito transborda sentimentos
enquanto escrevo.
meus olhos transbordam sentimentos
enquanto escrevo.
amo-te tanto
que é somente para ti que escrevo,
e sentir teus lábios novamente
é tudo que desejo.
(queria muito dizer-te que…)
espere! não quero que vá,
está tão cedo…
já disse que és a única que desejo,
e que sinto saudade do teu beijo?
dos teus olhos dominantes,
e do cais que é teu peito?
(somos perfeitamente imperfeitos.)
(queria muito dizer-te que…)
a cada dia que passa,
amo-te tanto que
me esqueço das palavras…
e, se isto não é o bastante,
amo-te tanto que, para mim,
somente teu amor basta.
na verdade, o que desejo dizer-te,
sem querer, já disse…
(queria muito dizer-te que…)
amo-te.
— Phelipe Lawliet.
(18.08.2019)