#chiaroscuro
Ecce Homo, Caravaggio, 1605.
Eis o homem, disse Pilatos.
Lucrecia, Artemisia Gentileschi, 1620.
Artemisia Gentileschi, pintora nascida em Roma no ano de 1593, ficou conhecida por suas pinturas divergentes do padrão artístico predominante na sua época ao retratar através das telas histórias de mulheres fortes.
A pintora barroca aprendeu a pintar logo cedo no estúdio de seu pai e foi influenciada pelas tendências caravaggianas e o uso do chiaroscuro para dramatizar suas obras. Aos 18 anos, Artemisia sofreu abuso sexual de um pintor contratado pelo seu pai para ajudá-la no seu desenvolvimento artístico, apesar do caso ter sido levado a julgamento o agressor nunca cumpriu sua pena. Movida pela sensação de impunidade, e talvez revolta, a pintora utilizou suas telas como forma de “protesto”, retratando a visão feminina sobre cenas bíblicas e históricas.
Apesar do trauma sofrido, Artemisia se destacou no seu ramo e foi a primeira mulher a entrar na Academia de Belas Artes de Florença. Hoje sua imagem é atrelada a resistência feminina frente ao cenário desfavorável e patriarcal em que vivemos.
Detail from “Saint Jerome Meditating”, 1605, Caravaggio.
The Night of the Hunter (1955) dir. Charles Laughton
Lines, angles, shapes and some hay.
“Ecce Homo”, by Michelangelo Merisi da Caravaggio.
“The Seven Works of Mercy”, by Michelangelo Merisi da Caravaggio.
“David with the Head of Goliath”, by Michelangelo Merisi da Caravaggio.