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LIVE

Viva

Tem momentos que o mundo parece ser… muito. Muito intenso, pesado, te puxando para baixo.

As pessoas falam sobre viver, e não apenas existir. Mas, às vezes, não é uma questão de existir. Às vezes, eu sinto que já estou morta.

É por isso que eu preciso de coisas que me provem o contrário.

Eu preciso de conversas até tarde da noite, de rolês na Paulista de madrugada e andar de skate na ciclovia mesmo sem saber andar de skate direito. Eu preciso de corridas no parque até meus pulmões pegarem fogo, beber até sentir a cabeça latejando a ponto de quase explodir, atravessar a rua mais perto dos carros do que eu deveria…

Eupreciso disso. Preciso dessas provas.

Qualquer coisa para eu me sentir viva.


~Misty

Monstros

Uma vez, me pediram para contar uma história sobre monstros. Eu, de imediato, contei a história sobre o meu primeiro amor.

-Mas isso não é uma história sobre monstros.

-Os monstros não vivem embaixo da sua cama - eu disse. - Eles te fazem rir, pegam na sua mão e te beijam com a mesma boca que eles mentem ao dizer que te amam.

~Misty

Feliz Dia dos Namorados

Hoje, eu queria desejar um feliz Dia dos Namorados para todos aqueles que estão em um relacionamento amoroso, feliz e que enche vocês de alegria.

Mas eu queria também desejar um feliz Dia dos Namorados a todos os solteiros.

Eu queria desejar um feliz Dia dos Namorados para aqueles que estão solteiros por opção; aqueles que não tiveram escolha; aqueles que tiveram a força de acabar com um relacionamento abusivo; aqueles que viram seu relacionamento se tornar algo que não queriam mais para si; aqueles que viram a outra pessoa se tornar algo que não queriam para si; aqueles que se sentem felizes, tristes, solitários, rancorosos, raivosos, perdidos, encontrados… para todos os que lerem essas palavras.

Se você terminou, provavelmente sentia que não estava dando certo. Se não foi você quem terminou, você vai achar alguém que te ame e te entenda como a pessoa que te deixou nunca conseguiria.

Então, quero que, no dia de hoje, vocês todos riam, chorem, dancem e aproveitem sua própria companhia. Independente de você estar em um relacionamento ou não, a pessoa que mais te ama deve ser você mesmo - não só hoje, como sempre. Ame cada virtude e aprecie cada defeito que você tem, pois você não seria você sem cada um deles. Ame sua presença de um jeito que você possa desejar outra pessoa, mas que apenas você mesmo já seja o suficiente para a sua felicidade.

Não é porque você está solteiro que você deve se sentir só.

E não é porque você está solteiro que você deve se sentir mal com isso.

~Misty

Poder

Você me olhou chocado
E com lágrimas nos olhos
E juntou forças para perguntar:
“Por quê?”
Você nunca pensou que a resposta
Fosse tão óbvia.
“Porque eu pude.”

Meu querido,
Eu senti a adrenalina
Correr nas minhas veias
Como se ela tivesse implorado para estar ali
Por séculos.
Eu senti o medo alheio aumentar
E, junto com ele,
O meu poder se erguer também.

Os gritos ensurdecedores
Que preenchiam meus ouvidos
Eram todos de louvor.
Os destroços caindo
De todos os edifícios
Eram tambores de triunfo.
A chuva que caía
Era água benta
Abençoando meu novo legado.

E então, após te responder,
Uma risada escapa da minha boca.
Uma risada genuína
De puro deleite
De sua expressão pasma.
Você nunca pensou que eu faria
Uma coisa dessas.

Eu, que sempre te obedeci.
Eu, que sempre te agradei.
Eu, que sempre fiz tudo para você,
Tudo por você.
Você nunca pensou
Que eu tivesse a capacidade
De destruir o seu mundo.
E você nunca pensou que eu faria isso
Apenas para mostrar para você
Que quem manda em mim
Sou eu.

~Misty

Sentimentos…

O que fazer quando você sente algo que simplesmente não consegue explicar?

Esse sentimento estranho que você sabe que não é bom, mas que também não sabe exatamente o que é?

As palavras andaram falhando miseravelmente comigo ultimamente. Sempre que preciso colocar as coisas para fora, tentar explicar com palavras o que está acontecendo, nada sai.

Nada, além de um grito mudo.

Um grito ninguém nunca ouviria, mas com tanto desespero que qualquer um, mesmo sem ouvi-lo, poderia senti-lo dentro de si.

Se meus gritos fossem notas de um piano, seriam aquelas mais graves tocadas ao mesmo tempo que as mais agudas possíveis. Eles seriam trovões, que parecem ter o poder de destruir tudo ao seu redor com apenas barulho. Eles seriam sussurros com palavras indiscerníveis que pareceriam conseguir fazer tudo ficar bem mas com um tom ameaçador que cria arrepios em sua pele.

Eles seriam um gesto reconfortante e, ao mesmo tempo, um ato de agressão. Seriam um abraço apertado junto a um tapa inesperado. Eles seriam um beijo nos lábios junto a um tiro na cabeça.

Eles seriam tudo e nada ao mesmo tempo.

Seriam uma confusão que não faria sentido para ninguém - nem mesmo para mim -  porque é exatamente assim que me sinto. Eles seriam todas as milhares de palavras que quero falar enquanto nada sai da minha boca. Eles seriam tudo que eu queria guardar para mim ao mesmo tempo que queria gritar para os céus para que todos pudessem ouvir e, talvez, até tentar entender.

Tentar entender o que eu sinto - e falhar miseravelmente. Porque, se nem eu mesma consigo entender o que eu sinto, o que outras pessoas conseguiriam entender… se elas nem mesmo sentem?

~Misty

Manhã de sábado.Quando cheguei à cozinha, as duas amigas lá estavam conversando sobre outra coisa qu

Manhã de sábado.

Quando cheguei à cozinha, as duas amigas lá estavam conversando sobre outra coisa que eu não achei do meu interesse. Ao olhar para a Simone e responder o seu tímido “bom dia”, pude vê-la usando uma legging azul, escondida por uma blusa moletom cinza, que deveria ser dois números maiores que o dela. Não que Simone não estivesse sensual, já que ainda continuava bonita. Porém, em comparação à sua amiga Raiana, ela perdeu e feio.

Raiana estava com um vestido preto, mostrando suas belas coxas e de cabelo solto. Maquiada, com um batom que valorizava seus lábios e usando um perfume que eu sentia do corredor, se fosse para escolher quem eu levaria para a minha cama, a resposta estava me olhando naquele momento.

Simone percebeu que Raiana tentava me seduzir por seus olhares indiscretos. E eu, percebi que Simone ficava com ciúmes. Não que eu vá atacar as duas ao mesmo tempo, mesmo porque, meu interesse por Simone é diferente por Raiana. Mas que a última está gostosa hoje está sim.

Sentei para tomar um café da manhã e percebi as trocas de olhares entre as duas amigas, tanto que pensei:

“-Caracas. Até parece minhas amigas lá do curso quando estão interessadas num carinha.”

Ganhei um beijo meloso de Raiana e nem liguei para as duas, que estavam saindo juntas da cozinha, cochichando pelo caminho. Além da minha curiosidade quanto ao que Simone faria dali para frente, eu também estava morto de fome.

Não demorou muito para que Simone voltasse para a cozinha e antes que eu pensasse em sacanagens, eis que ela começa a conversar comigo:

-Miguel, deixa eu te falar…

-Oi.

Percebi que ela estava morrendo de vergonha. Será que ela vai falar alguma sacanagem para mim? Tipo o quê?

-Eu queria te pedir desculpas.

Fiquei com cara de tacho.

“-Desculpas por não me convidar para o seu banho?” – pensei maliciosamente.

-Pelo que mesmo, Simone?

-Por eu ter ficado daquele jeito ontem. Bêbada. Eu estava tão feliz por receber você e ainda tirar minhas férias, que nem me dei conta de ter exagerado.

-Não tem que se desculpar de nada, Simone. Na boa mesmo. Até acho que deveríamos ter mais momentos assim.

Eu tenho que completar…

-Tipo, mais momentos para comemorarmos a dois.

Pronto, falei! E fiquei olhando para a Simone, com a minha cara de safado. Em segundos, o rosto de Simone se transforma em “pimentão” e tenho vontade de rir, mas me seguro, afinal, não estou brincando.

-Fico feliz com isso, Miguel. De verdade.

E o silêncio invadiu aquela cozinha, de tal maneira, que achava que Simone escutava a minha mastigação.

Após alguns segundos, não me aguentei e resolvi começar uma nova conversa:

-Então, quais os seus planos para esse sábado?

Simone passava a mão nos cabelos, olhando para além da janela de sua cozinha. Enquanto ela pensava, eu voltava a imaginar alguma sacanagem. Se ela me perguntasse quais seriam meus planos, eu teria que colocar uma tarja preta nos meus pensamentos.

-Estava pensando em aproveitar essa manhã para fazer uma caminhada no parque. O que acha?

-Acho ótimo. Preciso tomar um sol. – falei entusiasmado.

-Que bom. Já tomei o café da manhã e vou para o quarto me trocar.

“-Quer ajuda?” – pensei, mas louco para falar.

-Certo. Vou só comer a tapioca que você fez e beber um copo de café, que também vou me arrumar.

Simone, a princípio, era uma boa cozinheira. O café estava muito do meu agrado, forte e não muito doce. Agora, a tapioca, meu… Que delícia de tapioca!

Assim que terminei de comer, fui para o meu quarto. Logo vi que a Simone fechara a porta do quarto dela, para a minha pequena “chateação”. Queria, “acidentalmente” vê-la trocar de roupa e assim…

“-E assim o quê? Hein, Miguel? Atacá-la?”

Eu não poderia simplesmente agarrar a Simone, jogá-la na cama e… Merda! Estou de pau duro novamente. Essa “seca” está acabando comigo.

Tento não pensar na Simone e nem em sexo. Coloco um short próprio para caminhada, assim como tênis e uma camiseta regata. Apesar de sentir frio, gostaria que a Simone visse meus braços fortes e quem sabe, desse um “sinalzinho” para que eu avançasse o “sinal”.

“-Quem sabe eu a deixe… Molhadinha?” – dou um sorriso com este pensamento.

Escuto Simone sair de seu quarto e caminhar pelo corredor. Eu, de pau duro, tenho que me acalmar, senão… Se bem que se ela me visse de pau duro… É uma boa ideia.

Saio do meu quarto e vou em direção ao perfume de Simone, que me leva novamente até a cozinha. Nisso, quase tenho um princípio de enfarto ao ver a Simone de costas.

Usando uma calça legging preta, bem socada, vejo a bunda dela, pequena e empinada. Usando uma blusa preta de alcinhas finas, logo também vejo aquela cinturinha fina. De cabelo solto, Simone me deixa sem ar.

-Vou levar uma garrafa de água, porque o parque aqui da cidade não tem bebedouro.

-Tudo bem. – digo, olhando apenas para Simone de costas e sentindo meu pau duro como um ferro.

A minha vontade era de chegar nela daquele jeito e dar uma bela encoxada. Queria muito que a Simone sentisse como o meu pau estava duro. Só que não tinha lógica eu simplesmente chegar assim, “do nada”. Fiquei onde estava, apenas apreciando o belo corpo de Simone, enquanto ela enchia a garrafa de água.

Quando ela virou-se de frente para mim, rapidamente olhei para o tamanho dos seios dela, com aquela blusa ligeiramente decotada, para enfim, ver o quanto ela estava bonita. Tinha se maquiado novamente, além de deixar o cabelo solto. Sorrindo para mim, Simone parecia um pouco nervosa.

E sim. O silêncio novamente fora introduzido entre nós naquela cozinha. E quer saber? Vou é olhar para Simone do meu jeito mesmo e quero só ver no que vai dar. Nisso, além de dar um sorriso para ela, volto a olhar para os seios de Simone e encosto na parede da cozinha, descendo meus olhos por entre as pernas dela, suas coxas e por fim, olhando seu tênis cor de rosa.

Que vontade de elogiá-la de um jeito bem canalha. Porém, me contenho.

-Vamos? – perguntou Simone.

Eu, sem tirar meus olhos de seus peitos, respondo um “sim”. Então ela passa por mim, deixando seu perfume há poucos centímetros do meu desejo de agarrá-la com vontade e puxá-la para dentro do seu quarto, para enfim, atacá-la.

Esse pensamento me fez ficar de pau duro e andar desse jeito na rua, não poderia ser legal.

Não preciso de muito para ficar menos excitado, já que assim que sentimos o frio fora de casa, apesar de o sol brilhar, o vento gelado nos desanimou. Simone deve ter pensado em voltar e pegar um casaco, mas não sei o porquê dela voltar. Fiquei ao lado dela e a segui para onde ela andava.

A cidade parecia deserta, tendo os típicos moradores de uma cidade do interior, àqueles que precisavam estar de pé naquela hora da manhã, como o leiteiro, o jornaleiro e aquelas pessoas que vendiam comida na rua, tanto de bicicleta quanto a pé.

Andamos rapidamente, mais para aquecer nossos corpos e fugir do vento que nos castigava. Segundo Simone, o parque não era muito longe, talvez umas três ruas de caminhada.

Eu assumo. Trocaria aquela caminhada para ficar no silêncio incômodo da cozinha da casa da Simone. Putz! A manhã estava fria e com aquele vento maldito, não havia jeito de ficar aquecido. E quando chegamos finalmente no tal parque, eis que pensei:

“-Parque fantasma. Por um lado, vai ser bom não ter gente por perto. Já por outro lado…”.

-Eu escutei um riacho? – perguntei para a Simone.

-Sim. É um dos riachos que cortam esta cidade, formando um lago muito conhecido. Ali, dentro do parque, deve estar um gelo!

-Então vamos caminhar, para nos aquecermos. – eu disse, puxando pela mão da Simone, que estava gelada.

O parque era grande. Talvez enorme para uma pequena cidade como aquela. Havia árvores muito altas e a mata era fechada. Assim que entramos mato adentro, a sensação térmica era completamente diferente. Se fora do parque já estava frio, lá dentro, sem a entrada dos raios solares e mais aquele riacho, a temperatura cai bastante.

Simone ia à frente, entre subidas e descidas. O caminho era estreito e até emocionante. O barulho da cidade sumiu de repente e só escutávamos a nossa respiração, nossos passos e o som do vento por entre as árvores. Eu e Simone caminhávamos em silêncio e de vez em quando, eu focava meu olhar na bunda de Simone. Porém, com aquele frio, meu pau não dava sinais.

Por mais que caminhássemos, nossos corpos não esquentavam. Eu via a pele de Simone e sabia que ela continuava com frio. Acho que já estávamos caminhando por pelo menos uma hora e mesmo assim, eu não estava suado e nem a Simone. Mas, o que eu queria sentir mesmo, era o corpo dela colado ao meu.

E apesar de nós estarmos sozinhos ali, naquele parque, eu não ousaria tocar em Simone, nem que fosse acidentalmente. Quer dizer…

De repente, Simone entra na mata fechada e eu a sigo, sem perguntar a razão. Andamos, como que a desbravar aquele parque, até finalmente chegarmos a um campo mais ou menos aberto, onde havia umas grandes pedras, que pesavam toneladas e outras pequenas, mas que serviam como “bancos”. E numa dessas pedras, Simone se senta, enquanto eu fico em frente a ela.

-“Descobri” esse lugar na primeira vez em que vim a esse parque. – disse Simone, passando a mão no cabelo, afastando-o de seu rosto, olhando à sua volta.

E eu, olhando para o delicioso decote que estava um pouco abaixo de mim, vendo como os seios dela ficam lindos daquele jeito.

-Descobriu esse lugar… Sozinha? – perguntei sem querer.

-Sim. Estava precisando me isolar, sabe? Eu me sentia um pouco, como eu posso te explicar?

Tentando achar as palavras certas, eu olhava para cada pedaço do corpo de Simone, querendo e muito, tocá-la.

-Eu me sentia pressionada. Estava passando por um momento muito chato da minha vida, sabe Miguel? Enfim. Sem voltar ao passado, que é muito chato. E quando eu soube desse parque, vim o mais rápido que pude e fiz exatamente como hoje. Entrei pela mata fechada como que buscando um lugar seguro, silencioso, longe de tudo e de todos.

Fiquei em silêncio, querendo dizer algo que eu achava que serviria, mas que talvez não “caísse muito bem”, tal como:

“-Às vezes, acha-se lugares assim em abraços, perto de pessoas que valem a pena estarem por perto.” – mas, como pensei, talvez não produzisse um efeito muito bom. Eu me tornaria “íntimo” demais, precipitadamente.

-É. Aqui acho que dá para se fazer quase tudo. – falei malicioso, querendo dizer muito mais com isso.

Simone olhou para mim e sorriu. Ficou com vergonha. Novamente ela passou a mão no cabelo e me olhou. Ficamos olhando um para o outro, por um longo tempo e eu não abaixei meus olhos para olhar seu belo decote. Não. Olhar nos olhos dela já estavam bons o bastante para mim.

Então, sentindo que eu deveria me arriscar, falei:

-Às vezes tenho vontade de me arriscar com você.

Simone desvia seu olhar e eu fico calado. Meu coração bate de um jeito que tenho que abrir a boca para respirar.

“-Será que falei demais?” – penso.

Continuo em pé, querendo que Simone me dê algum sinal. Depois de alguns segundos, que viraram minutos, senti o frio novamente nos pegar desprevenidos. Olho à nossa volta e pergunto para Simone:

-Então… Vamos voltar?

-Vamos. – responde Simone.

Sinto que ela tem mais a dizer, mas fica tímida e envergonhada. Resolvo não forçar, afinal, não rolou um “clima” entre nós.

Voltamos mais mudos do que antes, já eu indo à frente de Simone, pelo mesmo caminho da ida. Em vários momentos, eu achei que Simone falaria alguma coisa para mim. Até parei para pedir por água. Ela me olhava de um jeito, mas depois, não dizia nada. Por vezes, trocávamos olhares e por pouco, eu não me aproximava demais para parecer forçado. Realmente, eu queria muito beijá-la.

Quando chegamos à casa de Natália, tive uma ideia mais do que sacana:

“-E se eu, simplesmente, atiçá-la ao máximo, até que ela se entregue para mim?”

Era uma boa ideia, que claro, vinha com consequências.

“-Mas o que é a vida sem correr riscos?” – pensei olhando para a Simone, que estava de costas, indo para o banheiro ao final do corredor.

Senti meu coração pular do meu peito para a boca e fui atrás de Simone. Meu desejo por ela aumentou e muito ao vê-la de costas, dentro do banheiro, de porta aberta. Faltou eu correr até lá.

Assim que entrei no banheiro, dei uma desculpa para fechar a porta e claro, me encostar-se a ela:

-Me dá licença? Acho que devo ter deixado uma camiseta atrás da porta, na maçaneta.

Primeiramente peguei na cintura de Simone e como sua amiga Raiana avisou, dei uma bela encoxada em sua bunda. Pelo nervosismo da minha ousadia, eu já estava ficando de pau duro, mas assim que senti aquela bunda e encostei meu corpo no dela, minha rola ficou dura em questão de segundos.

Fechei a porta atrás de nós e realmente olhei para ver se tinha “deixado” uma camiseta por lá, porque sou desses.

Depois de olhar e não achar nada eu coloquei minha outra mão na cintura de Simone e apertei.

Resolvi então olhá-la pelo reflexo do espelho e ter a mais bela surpresa:

Simone estava de boca aberta, de um jeito bem sensual. Assim, me posicionei com mias “jeitinho” atrás dela e comecei a roçar meu pau duro naquela bunda deliciosa de Simone.

“-Eu tenho que ser rápido!”- penso.

Afasto o cabelo do pescoço dela e passo meu nariz levemente sob a pele de Simone, para colocar minha boca colada à sua orelha e falar:

-Seu perfume me deixa louco, sabia?

E me afastei de Simone, abrindo a porta atrás de mim, para sair do banheiro.

Aquilo me deixou maluco de tesão e por pouco, pouco mesmo, eu não agarro Simone de jeito e a fodo dentro daquele banheiro, com todo o meu tesão reprimido.

Volto para o meu quarto e fecho a porta. Mas a minha vontade mesmo é a de ficar embaixo de uma ducha fria até parar de pensar em Simone.


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Você se pergunta qual o motivo de que, ao soltar simples palavras em um espaço em branco, surge tanta satisfação e alívio interno?

Lisboa - Eu acredito no amor

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escrever

Outlining é muito importante pra escrever um livro

Outlining é a palavra em inglês para ESBOÇO.

Escrever um esboço antes de começar a realmente escrever seu livro é indispensável! Se você tentar escrever seu livro sem ter um esboço você provavelmente vai falhar miseravelmente, nunca vai chegar com seu livro a lugar nenhum e possivelmente nunca nem vai começar a escrever.

Um esboço é a ideia inicial do livro e mais todos os passos pelos quais você quer passar com seus personagens.

Digamos que seu livro é uma história sobre um Tigre que quer mudar suas listras e que a moral da história é que cada um deve se aceitar como é.

A primeira coisa que você deve determinar é: que acontecimentos vão acontecer na historia?

A segunda é: em que ordem?

Eu costumo fazer isso num caderno, escrevo todos os pontos que vão acontecer na historia, e as vezes durante o processo muitos eventos trocam de ordem.

A Jenna Moreci, uma escritora e Youtuber famosa faz seu esboço em pequenos pedaços de papel organizados no chão da sala. Assim ela pode fisicamente mudar eles de lugar e reorganizar quando ela muda um acontecimento de ordem.

Eu faço uma gambiarra la no meu caderno mesmo, quem precisa de organização?!

Então, naquela historia do tigre, por exemplo:

1 – O tigre se acha o melhor e mais bonito

2 – O tigre encontra um macaco

3 – Eles começam a discutir sobre que animal é mais bonito

4 – O macaco convence o tigre que listras estão fora de moda

5 – O tigre tenta se livrar das listras

6 – A mãe do tigre aparece

7 – O tigre entende que estava sendo bobo.

Depois que você tem todos os pontos relevantes da sua historia esboçados você pode começar a rechear a história, a se concentrar em todos os pontos importantes, falas e pensamentos dos personagens.

Boa sorte com seu romance, e até a próxima!

5 dicas para escrever um bom personagem masculino1 – Não faça com que seu personagem seja um idiota

5 dicas para escrever um bom personagem masculino

1 – Não faça com que seu personagem seja um idiota arrogante e tente vender isso ao leitor como se fosse charme.

Mulheres gostam de homens confiantes, mas confiança não é o mesmo que arrogância. Se seu personagem não consegue pensar em nada a não ser ele mesmo, se ele tem comportamentos predatórios e inconvenientes eu não vou me apaixonar por ele, eu vou correr dele!

2 – Não faça com que seu mocinho seja perfeito.

Nossas imperfeições são o que nos torna humanos, e é com nossa humanidade que o leitor se conecta. Se seu mocinho for lindo, todas as mulheres se jogam aos pés dele, gostoso, forte, todos os caras queriam ser ele, inteligente, bom em absolutamente tudo que ele faz, ele não vai parecer um ser humano normal, logo o leitor não tem porque simpatizar com ele. Você criou uma situação complicada para o personagem resolver? Problema dele, não era tão perfeito? Se ferra ai!

3 – Ser violento não é o mesmo que ser masculino.

Mulheres gostam de homens fortes, mas essa força pode ser demonstrada de várias maneiras e pode vir de diversos aspectos da personalidade. O personagem pode ser fraco como um rato, mas a mocinha vê força nele, na maneira como ele trabalha todos os dias com um sorriso no rosto, por exemplo. Hoje em dia estamos em uma moda de livros eróticos que tentam vender violência como sendo amor, e não é não! Se pra qualquer não que seu personagem ouve ele quebra a casa toda eu não vou me apaixonar por ele, eu vou torcer contra ele!

4 – Dê uma personalidade para seu personagem.

Não escreva sobre um cara que era um pegador inveterado que tinha fobia a relacionamento mas mudou de ideia pela mocinha. Não existe mágica, pessoas não mudam pessoas assim! Se a personalidade do seu personagem é tão frágil que em algumas páginas vai mudar completamente você devia ter escrito um passado mais consistente para ele. No final ele era um pegador inveterado, ou era só uma fase? Ele muda de ideia tão rápido, como vou saber por quanto tempo ele vai querer a mocinha?

5 – Dê uma história para seu personagem.

A maioria dos problemas de roteiro num livro poderiam ser resolvidos se o autor tivesse dado uma história mais clara para seus personagens. Qual é o passado dele? Por que ele tem esse trauma? O que o levou a ver o mundo deste jeito e não de outro? Isso também evita que você encha sua história de personagens que não tem importância nenhuma para o andamento da trama. O personagem com uma boa história deixa de ser só um amigo engraçadinho que entra em cena quando o autor precisa de uma piada fácil e passa a ser um personagem completo, com uma casa, uma vida paralela a história, um motivo para se esconder atrás do humor.

Essas foram 5 dicas para escrever bons personagens masculinos, amiguinhos, continuem escrevendo, continuem tentando, um dia o livro que você sonha em escrever vai estar perfeitamente lindo em suas mãos!

Até a próxima!


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