#escrita

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No fue fácil.

No fue fácil comenzar a quererte, mucho menos tenerte en mi mente todo el día.

No fue fácil arriesgarme a soltar mis miedos por fantasmas del pasado.

No fue fácil comenzar de cero y adentrarse a lo desconocido.

De verdad que nada de esto ha sido fácil, y aún así decidiste arreglar los escombros que hoy en día soy con tu amor y sinceridad.


Ejercicios de estilo.

En la literatura, como en muchas otras formas de arte, el tono es importantísimo. Si siempre empleamos el tono del narrador, el del propio escritor o el de los personajes, nuestro texto sonaría igual siempre y los personajes parecerían clones.

Por eso, adecuar el tono al personaje, al momento y a la historia, convierte nuestro texto literario en una narración verídica.

Diferentes tonos:

“Mario es muy meticuloso”.

  • COLOQUIAL: “Mario es muy tiquismiquis”.
  • INTELECTUAL: “Mario realiza sus tareas de manera escrupulosa”.
  • FORMAL: “Mario emplea un procedimiento metódico y organizado”.
  • DESPRECIATIVO: “Mario es un quisquilloso”.
  • INSEGURO: “Puede que Mario sea muy concienzudo”.
  • TÉCNICO: “La actuación de Mario resalta por su complejidad y orden”.

Haz:

  • Adecúa el tono al momento y personaje.
  • Cambia el registro de cada personaje, incluso del narrador.
  • Si el caso lo requiere, puedes cometer faltas de ortografía (si el personaje dialoga serán faltas fonéticas, si escribe pueden ser ortográficas)
  • Utiliza adjetivos, adverbios, verbos y vocabulario específico para variar el tono literario.

No hagas:

  • NO utilices cambios de la tipografía, letras negritas, cursivas o subrayadas, y mayúsculas. Son una manera cutre de conseguir un tono narrativo distinto.
  • EVITA utilizar mucho los signos de exclamación o de puntuación.
  • NO escribas todo bajo el punto de vista del escritor. Sino no se diferenciará de su manera de hablar.
  • NO repitas el mismo estilo historia tras historia.

Autor: CAMILO JOSÉ CELA.

Escribió varios libros bajo diferentes estilos literarios. Puedes leer:

  • Viaje a la Alcarria.
  • La familia de Pascual Duarte.
  • Oficio de tinieblas 5.
  • La Colmena.
  • Cristo versus Arizona.

Prueba a:

Escribir un relato sencillo bajo el punto de vista de in detective, un analfabeto, un chaval y una dependiente (si se os ocurren otros oficios u otros niveles de la lengua también podéis usarlos).

Cada uno de los personajes citados tiene su manera de expresarse, su jerga, un vocabulario relacionado con su trabajo, etc.


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Holaa, muy buenas, ¿Qué tal estáis todos? ¿Todo bien? Espero que sí.

Quería comentaros que he estado trabajando en un servidor de Discord para todo aquel que quiera pertenecer a una comunidad literaria, así que si alguien quiere hablar sobre libros, autores y géneros, bienvenido sea.

Es cierto que todavía sigue en proceso de mejora, así que tenéis un canal de sugerencias (“ideas-y-sugerencias”) para poder dejar vuestras ideas.

También tenéis las normas de la comunidad en el canal de “normas”.

Ánimo a todos y a disfrutar. Espero que os guste esta idea tanto como me gusta a mí.

Todo esto empezó sin darme cuenta o sin yo quererme dar cuenta. Hasta que un día aguante demasiado, y bueno nos acabamos enterando todos, cuando acabe ingresada en el hospital.

Ahí sentí que quizá no hay que terminar con todo, y no me sentí tan sola. Pero a todo esto le siguieron años de médicos, furia, lloros..

Y cosas que siempre me han pasado pero con la depresión te afectan más, como decepciones, falsas promesas, gente que hace daño…

Y bueno ahora sigo aquí, hundida y sin fuerzas con miedo. Como llevo unos cuantos años. No sé si saldré, solo se que estoy aquí. Se que esto me está matando, espero aguantar y algún día salir.

No pido dinero, ni cosas. Solo pido dejar de sufrir.

-darkstarmoon

Uma carta para a garota que um dia eu já fui

Cara eu do passado,

Eu sou a pessoa que você vai ser no futuro. Eu senti necessidade de escrever isso para você porque… bem, eu te conheço melhor do que qualquer outra pessoa.

Eu sei o quanto você se culpa e se odeia por cada erro que você comete, independente do tamanho do seu erro. Eu sei que você se cobra mais do que deveria, que você se esforça para que a perfeição seja uma meta alcançável e que acha erros coisas inadimissíveis. Você carrega um peso enorme que você mesma colocou em si. Você se esforça e se cobra e, a cada coisa que você não consegue fazer do jeito que você quer, você se coloca uma culpa desproporcional e esmagadora.

E eu queria te dizer que eu te perdôo por cada erro que você já cometeu.

Cada coisa que você errou, e pelo que se culpou, se irritou, se chateou, aceitou as consequências porque achou que merecia tudo isso e ainda mais… Eu te perdôo por tudo que já aconteceu.

Eu não te culpo por absolutamente nada. Nada do que você fez ou deixou de fazer. Eu tenho paz em relação a isso. Eu queria que você soubesse que está tudo bem.

Não adianta eu continuar me culpando por coisas que já aconteceram porque eu não sou mais a pessoa que você é aí, no passado. A cada erro que cometemos, nós aprendemos e crescemos. Nós sempre melhoramos como pessoa. É muito fácil eu, agora, falar que teria feito as coisas diferentes, sendo que eu já passei por essa situação e já aprendi com ela.

Eu estou em constante mudança, e o jeito que eu já reagi a uma situação passada provavelmente não é o jeito que eu reagiria se a mesma situação acontecesse agora. Eu não sou nem a mesma pessoa que eu era há um minuto atrás. Sendo assim, como posso ficar me culpando pelo passado sendo que nós nem somos mais a mesma pessoa? Eu não sou mais a pessoa que cometeu o erro.

Eu gosto muito de brincar e falar que a eu do passado falhou em certas coisas, mas não leve para o pessoal. Te garanto que é apenas uma brincadeira para eu conseguir lidar com certas situações no momento. Te garanto que nunca guardo rancor por muito tempo.

Eu sei que nada nunca parece bom o suficiente, mas eu também sei o quanto você está se esforçando. Eu tenho muito orgulho de você, e digo isso da maneira mais honesta e pura possivel, do fundo do meu coração.

Não se esqueça: tudo sempre dá certo no final. Apenas continue dando o seu máximo e saiba que isso é mais do que o suficiente.


Com amor e carinho,

A sua eu do futuro


~Misty

Explosão

Pessoas falam que sentimentos acumulados podem explodir.

E o que você faz quando você acumula sentimentos em um ponto que mesmo após você tentar resolvê-los conversando com o problema, você ainda sente que a carga não saiu de você? Ou pior, quando você sente que a carga apenas aumentou?

Às vezes, a explosão não é algo ruim. Às vezes, a explosão é apenas o que eu preciso para dizimar esse sentimento de uma vez por todas.

Localize a fonte do seu sentimento. Veja ela entrar em combustão. Exploda. Destrua. Dizime. Elimina. Faça com que não exista mais em um lugar que você possa ver. Apague completamente da existência. Nunca mais permita que ele te influencie em qualquer jeito que minimamente te afete.

O reduza a nada.

E, após você explodir e acabar por inteiro com o seu problema, sinta o calor esquentar sua pele.

É reconfortante, não é?

~Misty

Incômodo


Hoje, acordei me sentindo um pouco estranha.

Eu sentia uma sensação de profundo incômodo e irritação. É algo que não tem um motivo exato para estar acontecendo, mas está lá. É um leve aperto no peito que não é forte o suficiente para ser uma dor, mas é forte o suficiente para se mostrar presente. É uma sensação de que algo está errado mesmo que você saiba que não há nada errado. É uma leve cutucada na sua mente sem que você possa evitá-la. É não se sentir confortável nem quando você está fazendo algo que você gosta, como assistir séries, ou ler um livro, ou caminhar. É você sentir um leve peso sobre você até quando está tentando relaxar.

Uma mistura de sentimentos rodopia nos meus pensamentos. O incômodo torna tudo mais intenso do que seria normalmente. A tristeza faz tudo parecer mais tedioso e maçante. A insegurança diz que todos me odeiam. A irritação diz que tudo bem se eles me odiarem, não é como se eu devesse me importar.

Por certos momentos de hoje, fiquei com raiva do calor que tentava me esquentar. Fiquei com raiva das pessoas que eu via pela janela do meu quarto andando na rua, por elas estarem rindo e conversando e parecendo bem. Mas, principalmente, eu tive raiva do mundo, por continuar girando e se movendo, sem me dar tempo para eu resolver o meu incômodo antes de seguir em frente.

Meu incômodo apenas deu uma aliviada quando eu vi que o céu não estava azul. O céu estava completamente tomado de nuvens. Tudo acima de mim era um manto cinza claro homogêneo. Tudo parece igualmente iluminado, mas sem nenhuma evidência de que o sol está lá em cima.

Abri a janela e o ar fresco balançou meus cabelos. Eu fechei os olhos e respirei fundo, deixando a brisa me envolver e causar arrepios nos meus braços.

A brisa fresca levantou o peso sobre o meu peito e o céu acinzentado limpou a minha mente. Pequenas coisas que tornaram o meu dia de hoje mais suportável.

Talvez meu humor sofra uma mudança brusca e tudo pareça mais lindo daqui a cinco minutos. Talvez meu dia não fique melhor do que isso. Não é como se estivesse completamente sob o meu controle.

De qualquer jeito, não me importo em ter alguns dias assim, desde que não sejam a maioria.

Eu abro as portas do meu quarto para esse incômodo, e digo para ele se sentar enquanto eu preparo um chá para nós dois. Eu converso com o meu incômodo para tentar descobrir sua fonte.

Quando há uma fonte, nós resolvemos o problema juntos.

Quando não há uma fonte, como hoje, eu apenas concordo com a cabeça em compreensão. Aperto levemente seu braço de maneira reconfortante e dou um pequeno sorriso. Está tudo bem. Nós vamos ficar bem.

Continuamos tomando nosso chá em silêncio.



~Misty

Viva

Tem momentos que o mundo parece ser… muito. Muito intenso, pesado, te puxando para baixo.

As pessoas falam sobre viver, e não apenas existir. Mas, às vezes, não é uma questão de existir. Às vezes, eu sinto que já estou morta.

É por isso que eu preciso de coisas que me provem o contrário.

Eu preciso de conversas até tarde da noite, de rolês na Paulista de madrugada e andar de skate na ciclovia mesmo sem saber andar de skate direito. Eu preciso de corridas no parque até meus pulmões pegarem fogo, beber até sentir a cabeça latejando a ponto de quase explodir, atravessar a rua mais perto dos carros do que eu deveria…

Eupreciso disso. Preciso dessas provas.

Qualquer coisa para eu me sentir viva.


~Misty

Ah, o amor

Eu não escolhi me apaixonar. Inclusive, eu estava exatamente fugindo do amor quando você me encontrou.

Nossa conexão foi imediata. Em poucos dias, parecia que nós éramos íntimos havia anos. Nossas almas estavam entrelaçadas de um jeito que as forças do universo nunca poderiam explicar.

Eu olhei para os seus olhos e eu quis saber o que fazia eles brilharem. Não demorou muito até eu descobrir algumas coisas.

As coisas que faziam seus olhos brilharem eram muitas e isso era incrível! Você se entrega tanto para as coisas nas quais é apaixonado. Seus olhos brilham quando conversamos sobre o universo e sua imensidão, quando nós rimos, quando dançamos, quando ficamos acordados até de madrugada… quando você simplesmente olha para mim. Eu percebi que eu faço seus olhos brilharem, e tudo que eu pensei naquele momento foi “não, não, não, eu não concordei com isso!”

Eu me recusei a aceitar o óbvio, e menti para mim até acreditar que todos os seus amigos faziam seus olhos brilharem daquele jeito. Mas é claro, não há como eu ser especial nesse ponto - não para você, nem para ninguém no momento. Simplesmente, não.

E o tempo passou.

Algo me puxava para você, algo que eu decidi que era uma forte ligação de amizade, um amor completamente e estritamente platônico. Ah, e como isso acalmava minha alma. Nos aproximamos cada vez mais e tudo ia perfeitamente bem. Quer dizer, até que não mais.

Eu sempre tentei manter um certo limite entre o que poderia acontecer entre nós. E o que eu faço com esse limite quando eu olho para ele e só quero que ele desapareça?

O que eu faço quando minha mente vaga sozinha e eu começo a imaginar o jeito que você deve beijar alguém? Quando eu imagino que os lábios que você beija poderiam ser os meus? O que eu faço quando sinto esse embrulho horrível no estômago quando ouço você falar o nome de outra pessoa? E quando eu sei que eu provavelmente não sou uma opção para você por culpa minha, pelos limites que eu impus?

Eu lutei tanto para afastar o amor de mim. Eu não queria amor. Eu queria paz.

Mas, agora, parece que a única paz que eu posso ter é perto de você.

O que eu faço?


~Misty

Apoio

Ser o centro de apoio de alguém é um trabalho pesado.

É algo extremamente bonito você estar presente e se oferecer para ajudar seus amigos quando eles precisam, e é algo que todos procuram em uma amizade verdadeira: alguém para estar lá nos bons e nos maus momentos. Porém, isso muda quando você é o único apoio de alguém que você sabe que precisa de mais do que isso, que precisa de apoio profissional.

Como eu posso te ajudar sabendo que eu sou a única a te ajudar e sabendo que a minha ajuda nunca será o suficiente para você melhorar de verdade? Como eu posso te observar se autodestruir à distância sem poder fazer algo significativo para acabar com isso?

Eu grito, mas você está tão longe que meus gritos chegam a você quase igual a sussurros indistintos. São palavras que saem de mim com força e empatia e desespero, mas você não as assimila. É quase como nada.

Como posso tentar ser seu apoio sem eu conseguir ter uma base firme? Eu não tenho o preparo teórico para isso. Eu não tenho preparo psicológico. Não tenho e não deveria precisar ter na minha idade e na minha situação. Não deveria ser necessário.

E, com isso, eu sou tomada pelo desespero para fazer ações que não se cabem a mim fazer e sem o efeito que eu gostaria que elas tivessem. Você se afunda e eu também.

Como eu posso te impedir de se afogar sem que eu me afogue junto?


~Misty

Uma ajuda


É uma sensação engraçada essa.

Quando você não está perdida - longe disso. Quando você se lembra perfeitamente do caminho, quando você sabe todas as curvas e voltas que precisa fazer para ir de volta para casa, mas não é isso o que você quer fazer. Você quer que alguém vá até você e te ache.

Você não está perdida, mas você quer ser encontrada. Você sabe que pode se acolher sozinha, mas você quer ser acolhida nos braços de alguém que se importe com você.

Por mais independente que você seja, às vezes, simplesmente não é o suficiente.

Às vezes, você consegue se levantar sozinha.

Porém, às vezes, você sente que a mão que te levanta precisa ser de outra pessoa.


~Misty

Monstros

Uma vez, me pediram para contar uma história sobre monstros. Eu, de imediato, contei a história sobre o meu primeiro amor.

-Mas isso não é uma história sobre monstros.

-Os monstros não vivem embaixo da sua cama - eu disse. - Eles te fazem rir, pegam na sua mão e te beijam com a mesma boca que eles mentem ao dizer que te amam.

~Misty

Morir, morir, morir…

La misma palabra retumba en mi, observando la libertad pero encandedadola más y más, quiero llorar, gritar, disfrutar, pero me venció, por más que odie perder simplemente cai, en abismo infernal, sin ser alguien especial como solían decir, solo fui mal hijo, sobrino, nieto, novio, amigo, solamente ocasionó un mal, podrá ser la decepción acompañado de depresión, no lo soportó más, quiero morir y ya.


Cada noche de desvelo me acaba más, absorbe lo que queda de mi, con gusto daría mi vida por hacer un bien, pero ni eso logró hacer bien, joder!! Ya no puedo más, ayuda, por favor, quiero salir pero las mismas personas que me ayudaron a avanzar, me hundieron más

Walking_disaster

Otra vez este dolor en el pecho, nudo en la garganta y emociones atrapadas.

Otra vez sin hambre, durmiendo de más y llorando a escondidas.

Otra vez pienso en ti, te maldigo y extraño

P

Día 9

Te extraño y me hubiera gustado que me quisieras, ahora tengo que aceptar nuevamente que se alejaron, tu lo hiciste y a pesar de eso sigo esperando.

P

Día 14

Cada vez que me llega una notificación mi corazón se enloquece y empieza a palpitar rápidamente esperando que seas tu, hasta el momento no ha sido así, me duele mucho.

P

Día 15

Iré en descenso, te doy 15 días para que escribas y me digas que me quieres en tu vida, estoy esperando paciente.

P

Estoy llorando porque sé que no puedo perdonarte, ya no hay vuelta atrás, no podría estar con alguien que sabiendo que me iba a lastimar decidió hacerlo

P

Hoy te vi en una foto con ella, tu nuevo amor, tu sonrisa era tan sincera y la mirabas con ternura.

Hoy por fin puedo decir que me alegro por ti.

Hoy me di cuenta que fui injusta conmigo al exigirme estar feliz por ti el día que me dejaste, verte con ella me destrozaba.

Hoy entendí que necesitaba tiempo para sanar y para desenamorarme.

Hoy me dio gusto verte feliz.

Hoy ya no te extraño.

P

Cuando te rompen el corazón el dolor es tan intenso que los días pesan de más , si alguien nos pudiera convencer de que las cosas mejoran pero que no será rápido quizá no nos desesperaríamos al sentir que los meses pasan y las lagrimas siguen, el nudo en la garganta nos recuerda que lo que sentimos fue real,después de un tiempo pareciera que el dolor se intensifica pero no es así, se paciente porque va a terminar, la tristeza solo quiere que la sientas y después se irá, dejarás de extrañarlo, de pensarlo, estarás mejor.

P

Que triste que tengo que cambiar mi forma de estar contigo, me lastimaste y alejaste esa versión mía que solo quería darte amor y ser buena para ti, me duele saber que no la quisiste, que me prefieres distante y fría, pero estoy bien, guardaré todo ese amor que te quería dar para alguien que si lo valore, no hay prisa.

P

Las cosas se dieron diferentes a cómo esperaba, nos alejamos antes de decir que lo haríamos, juntos nos curábamos de la vida pero no tenia que durar mucho, así debía pasar, por alguna razón que nunca conoceré.

P

Cuando me acuerdo de las noches que no podía dejar de llorar, esos días en lo que sonreír era un reto, cuando le pedía a Dios que me dejara de doler y se sentía como si nunca fuera a pasar, recordarlo me da esperanza porque hoy puedo decir que estoy mejor, el dolor es un recuerdo que me da miedo volver a vivir pero ya sé que no es para siempre, que me puedo curar.

P

Que cobarde el que dice que se aleja por tu bien, te hace sentir culpa responsabilizándote por sus acciones, no es sencillo decir que se alejan porque no te quieren o porque no son capaces de hacerlo.

P

Poner límites duele y es esa incomodidad de cambiar, no mandar ese mensaje, no ver a esa persona, no ir a ese lugar, no permitir ciertas acciones, todo en conjunto nos lastima y no es fácil pero al final nos protegemos de un mal mayor, de una tristeza continua que se convierte en un estilo de vida, dejamos de vivir, dejamos de querernos.

P

Me duele mucho que me ignoren, que decidan no contestarme un mensaje es triste y más si lo hacen con el propósito de lastimarme, podría ser insignificante para algunos pero a mi me genera las lagrimas automáticamente, en mi mente pasan mil pensamientos que me destruyen y me hacen sentir culpa, puede arruinarme el día fácilmente, una acción tan sencilla, una decisión.

P

No te agradezco a ti porque me parece injusto hacerlo después de todo el daño que me hiciste, le agradezco a la vida por dejarme verte por última vez y recibir esa respuesta que tanto necesitaba para liberarme, no te deseo nada solo me alejo.

P

Como le explico a mi corazón que cuando por fin decidió abrirse se alejaron de la forma más cruel, sin explicaciones.

P

Estoy molesta contigo porque te fuiste de una forma cruel dejándome incertidumbre, me arde el estómago de rabia cuando entre lágrimas me doy cuenta que aún me importas, duele pasar por los lugares en los que me decías que estabas feliz conmigo, duele entrar a tu chat y ver tantos mensajes desesperados sin una respuesta pero lo que más duele es que sienta culpa, me enoja tanto que me sigas importando.

P

Eu não sei se eu quero isso pra mim, entende? Eu sei, eu dormi por muito tempo, sonâmbula pelos espaços, sonhando acordada, me esforçando para manter os olhos fechados, eu sei, eu tô devagar. Eu queria ser mais que isso, eu queria ser melhor, eu queria ser minha própria versão idealizada, eu queria ser o que eu sou no quem dera. 

Quem dera se eu fosse outro corpo, outro rosto, outra mentalidade, mais maturidade. Quem dera se eu tivesse a força, a gana, a garra, quem dera se eu tivesse mais agilidade, que minhas costas não doessem, que minha visão não me falhasse. 

Isso não é pra mim, eu me afogo nos milhares de “e se…”. Meu pulmão se enche dessa água suja e tudo me arde, tudo me dói. Minha pele se arrepia em meio minhas piras de me imaginar em outra vida. Se eu fosse mais esforçada, sabe? Se eu fosse mais gente, mais viva…

Mais acordada. 

Eu dormi por muito tempo, mas ainda estou sonolenta, meus olhos semicerrados não aguentam essa luz toda, queria viver no escuro do meu quarto na caverna daqueles que já desistiram e deus me perdoe dizer, mas até disso eu sinto falta. 

O vazio faz falta, porque querer é perigoso. 

Eu morro de medo de palavras como esperança. 

Eu quero ser outra coisa, quero me derreter em um líquido abstrato e tomar nova forma, nascer de novo numa noite qualquer e ter outra cabeça, eu quero que meus neurônios se reorganizem até que eu tenha orgulho de mim. Até que outras pessoas tenham orgulho de mim, até que essa nhaca de fracasso saísse do meu corpo num banho quente. 

E se eu fosse gente? Eu vou me afundando nos “e se…” como quem afunda em areia movediça, como quem se debate só pra afundar mais. Como quem reza por outra carne, outros órgãos, outra vida. Isso não é pra mim, essa perfeição toda. E se fosse? E se eu alcançasse, e se eu chegasse lá? E se eu caminhasse para chegar lá? É preciso mover as pernas, é preciso se movimentar, e se eu fosse inspiradora, talentosa, e se eu causasse um sorriso só com um olhar? 

Quem dera eu pegasse nas mãos essas vontades que pairam por minha cabeça como nuvem carregada, que apenas ameaça chover e nada de água. Eu quero arrancar com as mãos, sentir na pele, tocar as ideias abstratas. Quem dera ser outra, quem dera ser melhor, quem dera um novo cérebro, uma personalidade mais potente. Quem dera sentir nos dedos, quem dera se entrasse na pele. 

Eu fico refém da linguagem, esperando que as palavras façam tudo por mim, as palavras engavetadas, que mofam nos armários, os livros inacabados e os poemas jamais cantados. Querendo que as palavras me guiem até esse paraíso por mim sonhado em noites insones. Esperando que as palavras me salvem de qualquer inferno particular que eu mesma construí. 

De tanto “quem dera” nada se deu. 

Nada cedeu

porque eu também não cedi. 

De tanta esperança engavetada, mofada, estragada no fundo da geladeira, eu apenas esperei virar outra. A minha versão ideal lá do mundo das ideias de Platão, eu queria arrancá-la de lá, fundir-me a ela. Ser outra. A escritora do mundo ideal, a mulher do mundo ideal, preenchida de vontade e orgulho do que é. Sequestrar essa eu do mundo ideal, colocar ela em meu lugar.

Eu me apeguei no “e se…” como um pedaço de madeira de um navio naufragado, como minha esperança de não me afundar, de não sumir, de não ser engolida pelas águas violentas que correm em minha própria cabeça. 

Na linguagem eu me aninhei, busquei abrigo, comida e água, busquei segurança. A linguagem, me ajudou até certo ponto, mas daqui em diante, meu bem…

“agora você se vira”

Eu assombrei os espaços, tropecei nas vontades, vomitei desejos que não caíram bem em meu estômago. Eu assombrei os espaços quando eu não me fiz ser enxergada. Me apeguei a cada palavra, quis que as frases tecessem uma corda até o mundo real, até o olimpo onde os vivos estão. 

Eu quis que minhas palavras falassem por mim, que alcançassem outras mãos, ouvidos e olhares, que me levasse até outros corpos, outras mentes. Depois eu entendi que eu deveria guiar as palavras, não o contrário. 

Sonâmbula pelos dias, eu as guiei pro lado errado. 

Querendo ser outra, caí num mar torpe de desejos não realizados, vontades afogadas. Querendo ser outra eu quis sair de minha pele, rasgar a carne no meio, e correr em espírito por aí, ser imaterial, evaporar no ar, se desintegrar em bilhões de partículas. Querendo ser outra eu boiei em mar aberto, sem nenhuma terra à vista. 

No desespero da sede, eu bebi a água salgada deste mar. No meu “quem dera” do tamanho do pacífico, confundi melhorar com me odiar. Mas isso não é pra mim, essa roupa desconfortável da autopiedade, esse tecido duro e áspero de pura inércia. Essas horas que correm por minha pele com suas garras afiadas, e eu só consigo boiar, inerte em ondas calmas, quarando no Sol a pino, sentindo a pele ressecar, queimar, esperando ser resgatada.

Quem dera eu fosse mais pró ativa. 

Quem dera eu abstrair essas coisas, quem dera a porra do pensamento positivo, quem dera eu olhar pro espelho e gostar do que vejo, quem dera minha mente colaborasse mais comigo. 

Meu bem, é tão mais fácil falar. 

E se eu fosse gente, e se eu fosse gente que faz e acontece. Eu vejo as pessoas apenas fazendo e eu quero isso, eu juro que eu quero, eu só não consigo. 

No fundo do mar jazem esperanças naufragadas, esqueletos de desejos não realizados. No fundo deste mar são esquecidas as milhões de possibilidades, perdidas para sempre minhas mil e uma vontades, entre ser alguma coisa e não ser absolutamente nada, acabo sendo todo dia, por mim mesma, afogada.

Não tenho medo de olhar nos olhos
um lapso de sinceridade;
uma fagulha honesta em um momento finito;
uma olhada nos olhos daquelas que
mastigam, famintas, a alma,
nem esconder meu rosto, 
honesto
da vulnerabilidade gozo.

Do prazer;
da dor;
da luta.
A essência que se constrói
destruindo-se todos os dias.
A pele que se encascora com o atrito,
a alma que se alivia com o grito,
e que audácia essa,
a de ousar a gritar.

Não tenho medo de olhar nos olhos
e de assumir o que acredito
nos tempos das mentiras soberanas
a verdade se esconde envergonhada
no fundo do poço,
enterrada em uma vala
depois de resistir dolorosamente
num porão, ao ser torturada.

Não quero ter medo de olhar nos olhos
ainda que sinceridades sejam subestimadas:
vão lhe chamar de mal amada
justamente, por se amar demais,
por aguentar nas barricadas.
Quando por ódio lhe tiram a vida
justificando o crime, dizendo que te amava.

Um corpo
não é só um corpo.
Um corpo, um sujeito.
Se você acreditar em alma
tem isso também.
Meu eu jamais indefeso.

Não tenho medo de olhar nos olhos
do algoz do outro lado 
quero me manter de pé cheia de raízes no chão, 
espalhadas por todos os lados, impossível de ser 
arrancada 
e, sempre de pé,
impossível de me apagar, 
você arrancará uma, e outra vem em meu lugar.

Quero meu cérebro pegando fogo,
olhando nos olhos, a sinceridade pulsante
batendo tão rápido feito o coração
bombeando a raiva, construindo a força.
Despida do medo, eu quero ser livre,
despida de todo o medo, vejo a coragem, crua
Banhando meu corpo, nas águas da resistência
de mãos dadas com a verdade, nua.

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