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Estudando com prazer

A ideia era simples, estudar. Mas eu sabia que ela tinha outras intenções para comigo, pois ela sempre estava me dizendo que ficaríamos sozinhos em sua casa e pediu para que eu não ficasse preocupado. E quando chegou a tal terça-feira, de “estudos”, lá estava ela, na porta de sua casa, com um sorriso ingênuo, mas me recebendo com um tomara-que-caia que logo me mostrava o quanto estava excitada, já que dava para ver o volume dos bicos dos seus peitos por baixo do tecido e também na calça legging preta, que deixava a famosa “pata de camelo” em evidência. 

Antes das trocas de beijos ao nos cumprimentamos, ela já tinha percebido o quanto eu gostei do que vi, por isso, ela me deu um abraço apertado e um “cheiro” no meu pescoço, que tão logo me deixou arrepiado e claro, meu pau começou a ficar duro. 

Dentro da casa dela eu já me deixei levar pela safadeza e meus olhares denunciavam o que eu mais queria: foder com a minha colega de sala. E ela também não ficou fazendo “cena” e nem “joguinhos”, tanto que ela já me deu a real :

“-Quer ir pro meu quarto que é mais confortável?” - ela perguntou, sorrindo agora de um jeito bem diferente. 

Assim que entrei no quarto dela, sentei-me na cama e já fui puxando ela para perto de mim. Baixinha, com menos de um metro e sessenta, passei meu braço em volta da cintura dela e toquei seu rosto. Aproximei minha boca da dela e o beijo molhado com trocas de línguas fez com que meu pau chegasse ao máximo de excitação. 

Baixei aquele tomara-que-caia e fiquei por um tempo olhando aqueles peitos brancos, bem redondinhos, com aréola rosadas. Ela soube ali mesmo que eu a queria mais vezes e disse:

“-Se quiser, a gente pode estudar mais vezes aqui em casa. Sempre fico sozinha." 

Abocanhei um dos seios como quem estava com muita "fome” e chupei com gosto! Lambia todo o seio, sugava os bicos e de vez em quando, mordia os bicos, gemendo, como que saboreando aquela carne branquinha. 

Virei minha colega de gostas e abaixei a calça dela com força, quase rasgando a calcinha dela. Poderia mesmo chupá-la toda, mas o que eu queria mesmo era foder, já que estava há pouco tempo subindo pelas paredes. 

Senti uma boceta quente e úmida na ponta da minha rola e assim que comecei a forçar a penetração, minha colega começou a gemer cada vez mais alto e a falar :

“-Sempre imaginei dar pra você. Não sabe quantas vezes eu me masturbei pensando em você." 

Eu sorri convencido, vendo ela subir e descer sua pequena bunda na minha frente, com meu pau sumindo e aparecendo dentro de uma "florzinha” rosada e cheirosa. 

Não resisti e comecei a bater na bunda dela, com força, puxando o cabelo e de vez em quando acariciando aqueles peitinhos. 

O gozo veio rápido e para a minha alegria, minha colega levantou-se rápido, ajoelhou-se na minha frente, pegou meu pau e mirou no seu rosto, onde minha porra espalhou-se sem que eu pudesse controlar. Gemia por um tempo, sorrindo de orelha a orelha, extasiado e muito relaxado, apagando rapidamente. 

Quando acordei, minha colega estava deitada ao meu lado e abraçada a mim e pensei:

“-Hoje vou passar o dia comendo a garota que eu sempre desprezei.”

Conto erótico de sexta-feira…

A parte boa dessas chuvas repentinas é que você pode se isolar de tudo e de todos só para viver uma “aventura” com alguma “amiga”, como aconteceu hoje comigo. E quando a tempestade chegou, eu estava acompanhado da Valéria, uma baixinha que eu não dava nada até vê-la hoje usando um vestido longo e bem coladinho ao corpo. As nádegas da bunda de Valéria estavam em destaque, mas, o que aumentou mesmo o meu tesão for perceber que ela não estava usando sutiã e quando pegamos a chuva e consequentemente seu vestido ficou um pouco molhado, eu logo vi os bicos dos seios dela, aparecendo por baixo do tecido do vestido. Mesmo depois de eu ficar ensopado e com frio, senti meu pau duro do tanto que eu estava com tesão da Valéria.

Devido às chuva forte e a destruição do meu guarda-chuva, tivemos a sorte de chegarmos a um cubículo protegido do aguaceiro que nos pegou de surpresa. Apesar de estarmos protegidos da chuva, o lugar em que estávamos era bem apertado e discreto, longe de olhares curiosos, já que ficava ao fundo de uma rua residencial por onde sempre passamos para pegar ônibus.

A rua, é claro, estava deserta e o som da chuva abafava qualquer barulho. Eu queria ficar na frente da Valéria, para protegê-la da chuva, mas dei uma de esperto e fiquei bem atrás dela. E como a nossa diferença de altura é gritante, partiu de Valéria a iniciativa de rebolar a sua avantajada bunda bem nas minhas coxas, quase perto da minha cintura, dando a desculpa de ficarmos juntos para aquecermos nossos corpos.

Abri as minhas pernas e me abaixei um pouco, para agarrar a cintura de Valéria e assim, começarmos um esfrega-esfrega gostoso. E quando eu senti a bunda dela contra o meu pau duro, não tive como me segurar. Na cara dura eu afastei as alcinhas do vestido de Valéria e simplesmente puxei para baixo, sem paradas, ou seja, eu deixei amiga apenas de calcinha, no meio da rua.

Ok que ninguém poderia nos ver. Ok que a rua estava deserta. Ok que estávamos com tesão. Mas ela ficar daquele jeito depois das 13, comigo rasgando sua calcinha e me ajoelhando para chupá-la todinha e ainda colocá-la de quatro na calçada para foder com força, já era mais do que demais para alguns tarados.

Tomávamos chuva enquanto eu comia a minha amiga, segurando a cintura dela e seu cabelo molhado, com força e brutalidade. Não escutava os gemidos de Valéria e nem os meus, quando eu agarrei os peitos dela e tirei meu pau de dentro daquela boceta quentinha, espalhando minha porra por todo aquele bundão empinado.

Quando nos vestimos, apesar de exaustos, ficamos bem quentinhos e mais “amigos”.

Por Oliver Rei

Rapidinha na cozinha…Despertei no susto, pois eu tinha escutado barulho na cozinha. Ao abrir

Rapidinha na cozinha…

Despertei no susto, pois eu tinha escutado barulho na cozinha. Ao abrir meus olhos, percebi que estava sozinho naquela grande cama, mas sentia o perfume do corpo de Simone e por mais que eu estivesse relaxado, senti minha excitação voltar.

Aos poucos fui me levantando da cama. Minhas roupas estavam dobradas e em cima da poltrona e fui me vestindo e percebendo que logo fiquei de pau duro. Além de eu ter transado com a Simone, aparentemente, eu estava tendo um “controle” sobre ela e aquilo sim me deixou feliz.

Arrumado, saí do quarto de Simone, seguindo os sons que viam da cozinha. Ao me aproximar, vejo aquela deliciosa de calça legging preta e uma blusinha de alcinha fina. Enquanto aquela mulher estava de costas para mim, eu apreciava a bunda dela e senti meu pau latejar.

“-Será que o que aconteceu entre a gente foi sorte ou realmente tenho Simone em minhas mãos?”

Aquele pensamento me lançou uma espécie de “desafio” pessoal. E resolvi me aproximar de Simone, justamente para “testar” a minha teoria.

Assim que Simone me viu, abriu um sorriso e me olhou de um jeito carinhoso. Eu, pelo contrário. Olhei para ela com minha cara de safado, com uma vontade louca de, literalmente falando, comê-la.

-Oi Miguel. Como está?

Me aproximei de Simone e passei a mão no rosto dela, mais especificamente para colocar os cabelos atrás de sua orelha e ver que ela sentiu quando eu toquei nela.

-Estou ótimo, mas quero mais! Muito mais! – eu disse e continuei a olhar para Simone, que sorria toda feliz.

-Você pode tudo Miguel. – falou Simone, batendo uma massa de bolo e eu indo ficar atrás dela.

Com uma das minhas mãos eu afastei o cabelo de Simone e passei meus lábios naquele macio e cheiroso pescoço, para falar no ouvido dela:

-Eu quero tantas coisas com você…

Passei minha língua bem úmida na pele de Simone, que vi que ficou toda arrepiada. Parando de fazer um bolo qualquer, Simone colocou suas mãos na pia, enquanto eu comecei a roçar meu pau duro na bunda dela e ouvi-a dizer:

-Miguel. Você não imagina quanto tempo fiquei sem…

Sem conseguir completar a frase porque eu enfiei minha língua no orelha dela, eu resolvi completar a frase:

-Sem sexo Simone?

-Uhum! Só que é mais do que sexo é… Ai Miguel! Essa sua língua…

Virei Simone para que ficasse de frente para mim e comecei a beijá-la na boca, como se fosse a primeira vez, de um jeito delicado, para em poucos segundos, nos devorarmos com nossas bocas. Quando paramos, olhei para ela e disse:

-Ainda não estou convencido de que posso ter tudo de você. – falei com sinceridade e pela primeira vez, com uma espécie de “aperto” no coração.

Simone continuava a sorrir para mim e tocando meu rosto com suas mãos, olhou para mim e falou:

-Sou toda sua Miguel. E não é só porque você me fez gozar divinamente, mas porque me faz feliz.

Esperando um pouco para falar, ela voltou a fazer um carinho gostoso na minha barriga, provocando-me uma sensação engraçada, que quase me fez rir.

-Pode até não parecer, mas eu gosto muito de sexo. Talvez até mais do que você. – Simone sorriu e voltou a ficar de costas para mim, virando seu pescoço para me olhar com uma cara de safadinha que me deixou louco.

-Por isso, você pode fazer ou pedir o que quiser Miguel. Sou sua…

Empinando a bunda, Simone começou a rebolar gostoso contra o meu pau duro e eu agarrei a cintura dela com vontade. Subi uma mão pelas costas dela e enrolei os cabelos soltos de Simone em minha mão para agarrar e puxar com força. Simone gemeu e continuou a rebolar gostosamente em cima da minha pica, provocando-me arrepios e ardência.

Passei minha língua com vontade no pescoço de Simone e falei com autoridade:

-Você é minha escrava!

-Sou Miguel. Sou sua escrava!

Puxei com mais força o cabelo dela e Simone comeou a gemer mais alto. Aquilo foi o ápice de uma explosão até pouco tempo contida.

-Minha puta!

-Adoro ser xingada, Miguel! Continua!

-Vagabunda! – falei sorrindo e tirando com força a calça legging de Simone.

-Vou te foder Simone! Vou te foder a hora que eu quiser. Como eu quiser!

-Sim Miguel! Vem!

-Cala a boca sua puta! – ordenei e dei uma bofetada com força na bunda de Simone, que gemeu ainda mais alto.

Arranquei a calcinha preta de Simone que rasgou com facilidade e me abaixei um pouco, já tirando meu pau para fora, enquanto Simone empinava sua bunda, deixando sua boceta no ângulo ideal para que eu a penetrasse. Entrei colocando meu pau duro com força dentro daquela boceta quente e molhada. Com força, agarrando a cintura de Simone, fui comendo ela com uma “fome” desmedida.

Simone gemia e rebolava. Às vezes, eu conseguia ouvi-la sorrir e pedindo para que eu fizesse de tudo com ela. Agora, meu prazer só veio mesmo quando agarrei os peitos dela por baixo da blusa e claro, com os sons de gemidos e ouvindo Simone gemer e falar repetidamente:

-Mete com força que eu gozo Miguel.

Dito e feito! Meti com vontade, com toda a excitação que tenho por aquela mulher. Parecia nossa primeira transa e quando estava chegando ao meu limite, Simone gemeu longamente e disse, para a minha surpresa:

-Estou gozando… Não aguento mais ficar de pé…

Não havia entendido aquilo e até me assustei quando percebi as pernas de Simone perder a rigidez. De pernas bambas, segurei Simone para que ela não caísse de uma vez ao chão. Tremendo todo o corpo, vi Simone rir, de olhos fechados e dizendo para mim:

-Pode continuar Miguel! Me fode!

-Gostosa! – falei para Simone e a virei de costas para mim. Estávamos deitados no chão da cozinha dela e quando eu vi a boceta dela, não esperei, fui logo a penetrando novamente e consequentemente, comecei a socar meu pau com vontade e felicidade. Metia meu pau até o máximo, xingando Simone de todos os nomes mais sujos e pesados que eu conseguisse, com ela me respondendo:

-Sua puta! Vagabunda! Vadia!

-Sou tua, Miguel. Tua escrava!

-A hora que eu quiser…

-Sim, Miguel.

-Quero realizar todas as fantasias com você, minha escrava!

-É o que eu mais quero. Você pode tudo.

O gozo feio forte, como um jato e por mais que a minha consciência pedia, eu continuava a meter dentro de Simone. Na realidade, eu queria tirar meu pau, por medo de qualquer coisa que fosse dar problemas para mim no futuro. Eu não estava confiante em relação ao fato de Simone não poder ter filhos…

Fiquei em cima de Simone, sentindo meu pau amolecer aos poucos e por fim, saí de cima dela, para então, ser surpreendido por aquela deliciosa, que veio me abraçar e beijar na minha boca.

-Gostoso! Não vejo a hora da próxima…

-Nossa! Você é perfeita, sabia? – olhei para Simone me sentindo feliz e satisfeito.

Simone olhava-me diferente, mas não de uma maneira ruim. Apenas, diferente.

-Vai Miguel. Toma um banho, enquanto eu continuo a preparar meu bolo. Depois eu tomo um banho e…

-E? – perguntei curioso.

-E você pode o que quiser. Temos a tarde toda livre.

-Então quem sabe, você não me conta sobre seu projeto?

-Vai me ajudar?

-Claro que vou.

-Ai Miguel. Você é um fofo!


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Após uma visita indesejada…Enquanto Simone corria para o quarto se trocar, eu não sabia como

Após uma visita indesejada…

Enquanto Simone corria para o quarto se trocar, eu não sabia como “relaxar”, já que aquela “visita surpresa” começou a me apavorar. Sem falar que eu estava de pau duro.

Quando Simone voltou para a cozinha, ela olhou para mim e tentou dizer alguma coisa, porém, ou ela estava nervosa ou quem sabe, simplesmente envergonhada para falar, vai saber.

E ao ver a mãe de Simone, que cá para nós, não tem nada a ver com a filha, a minha excitação já estava passando. Depois das apresentações, com certa cordialidade é que tudo começou a ficar confuso. Primeiro porque Simone tentou explicar para a mãe quem eu era e quando conseguiu fazer isso, ela ficou muito nervosa.

A mãe de Simone me olhou de baixo para cima, como que já me definindo. Mas o pior foi quando ela me olhou nos olhos e parecia ler a minha mente. Ou, quem sabe, entendeu o que eu quero com a filha dela. Sem mais nem menos, sem um mínimo “tato”, a mãe de Simone começou a me questionar:

-O que faz da vida?

-Eu estudo.

-Não trabalha?

-Ainda não.

-Hunf.

Esse “hunf” é aquele som que se faz na garganta e que, para a minha livre interpretação, é sinal de desaprovação.

-E o que você estuda?

-Estudo para entrar numa faculdade de Fotografia.

Aquela mulher, que eu comecei a personificar com a imagem de uma bruxa dos filmes infantis, voltou a fazer seu irritante “hunf” e Simone, que nos olhava de relance enquanto preparava o almoço, nada fazia para interromper a mãe.

-Para mim isso não dá dinheiro algum. Qualquer um pode pegar uma câmera e tirar uma foto.

-Sim, eu concordo. Só que existem fotos e fotos.

-Para mim, são todas iguais.

Percebi que aquela “bruxa” carregava uma revista de moda e costura no braço e apontei para a revista, para explicar:

-Por exemplo. Essas fotos da sua revista. Se elas fossem feitas por um fotógrafo qualquer, que não entendesse de iluminação ou de postura, a senhora talvez olhasse para as fotos e…

-Já cansei desse assunto! Minha filha, o que está fazendo de almoço?

Uma das coisas que eu mais odeio na vida é ser interrompido, ainda mais por uma ignorante. Minha cara se transformou e talvez eu até estivesse com uma cara de assassino.

Simone ficou incomodada e ainda assim, ela nada falou e aquilo mexeu comigo.

-Estou fazendo macarrão com sardinha mãe.

-Odeio sardinha. Sabe disso, não é?

-Sei mãe. Mas, a senhora não ligou e…

-E o que um homem como esse aí está fazendo na sua casa? Quer ser motivo de falatório aqui na cidade?

Aquela pergunta parecia ter desmoralizado Simone, que ficou praticamente paralisada. Já eu, que fiquei abismado com a total falta de noção da bruxa, pensei em um crime, mas me contive com a minha imaginação.

-Mãe, os tempos são outros. E não vejo problema algum em…

-Eu não quero ouvir um punhado sobre você na rua.

“-Bruxa!”

E do nada, a mãe de Simone começou a falar as fofocas da cidade, contando com tanta indiscrição, que chega a dar vergonha alheia, por ela falar tantas porcarias sobre pessoas que ela talvez nunca tivesse conhecido.

Simone nada falava e também não sorria. Acho que tanto ela quanto eu, começamos o nosso modo “surdo”. Levantei-me e falei um “licença” quando achei melhor não ficar perto daquela “bruxa”. Assim que cheguei ao meu quarto, aquela mulher novamente começou a falar de mim, em alto e bom som. Quer dizer, ela me detonou para ser sincero.

E Simone disse algo para calar a boca daquela mulher? Nadinha. E do chateado para “puto” foi um pulo!

“-Como Simone pode deixar a própria mãe falar daquele jeito?” – pensava eu, fechando a porta do quarto.

Para resumir o almoço, que foi só um macarrão sem molho, muito menos sem sardinha, já que a mãe enjoada de Simone não poderia comer nada disso, comigo e Simone calados ouvindo a mãe dela falando que nem uma louca sobre o que ela achava do mundo, eu tive uma única certeza:

“-Eu não quero ter essa bruxa como sogra!” – e eu ficava repetindo e repetindo aquilo, olhando para Simone, que não reagia à uma mãe como aquela, que precisava de pelo menos, umas “tiradas”.

Simone foi obrigada a fazer uma sobremesa para a mãe, que não aceitava sair sem comer um “docinho”. E claro, enquanto uma preparava a sobremesa a outra discorria em reclamações:

-Minha filha! Eu já não te falei para jogar essas caixas no lixo. Isso aqui não é para você! Continua lá no seu emprego, arruma outro marido, de preferência um cara mais velho do que você. Nem precisa de muito e nem dessas baboseiras de se apaixonar. E não se esqueça, o cara tem que ser rico!

Aquela velha falava tanta coisa esdrúxula que por um filete de insanidade não saí do meu quarto para mandar aquela mulher à merda.

Antes de aquela bruxa ir embora, ela consegue ainda soltar mais uma “pérola maldita” para a filha:

-Filha. Mulher não serve para abrir negócio. Você não nasceu para isso. Aceita o seu destino e se case com um homem rico e mais velho. Vai por mim. Veja o que eu me tornei. Talvez isso se sirva de exemplo para você. E na próxima vez, quando eu lhe visitar, espero não encontrar aquele delinquente aqui.

“-Delinquente? Que filha da” – eu murmurei o resto do xingamento e é claro que eu escutei aquela mulher falando, pois pareceu que ela tinha vindo bem para perto do quarto onde eu estava.

Minha vontade mesmo era de pegar minhas coisas e voltar para a minha casa, afinal, eu tinha as chaves. Fiquei lá dentro do quarto, esperando Simone vir, para que ao menos me, pedisse desculpas pelo o que a “mãe” falou, mas nisso, escutei ela entrando em outro quarto, onde eu sabia que tinha várias caixas com as roupas que ela encomendou.

Não sei se Simone estava envergonhada ou quem sabe, nervosa pelo o que a mãe falou, mas decidi ver como ela estava. Quando cheguei ao tal quarto, onde Simone estava a vi usando um vestido de um rosa claro, bem colado ao seu maravilhoso corpo. O vestido era de alcinhas finas, um belo decote e que apertava sua cintura e claro, bem curtinho. Olhei para ela, com uma mistura de raiva e desejo.

Simone que estava de costas para mim, se olhando pelo espelho, não percebeu a minha chegada e eu, percebi que voltava a ficar excitado. Mas eu não poderia, já que estava indignado com ela. Ainda assim, eu apreciava a belo bunda de Simone, dentro daquele provocante vestido.

Quando Simone me viu pelo reflexo do espelho, eu decidi fechar a porta do quarto e me aproximar dela. Pelo reflexo, eu olhava para Simone com desejo, mas eu não queria tratá-la com carinho, como antes da chegada da “bruxa”. Pelo contrário.

-Sei que você deve estar bravo comigo, Miguel. Me desculpa por não…

-Cala a boca!

Simone se assustou e até eu posso dizer que também fiquei surpreso com o que eu falei.

Fui me aproximando de Simone e quando ela tentou virar-se para ficar de frente para mim, eu a peguei pelo braço e disse:

-Quem disse que eu quero que se vire?

Simone ficou realmente chocada com o que eu falei, deixando sua boca entreaberta. Me aproximei dela e passei delicadamente minha mão em suas costas, subindo até o pescoço de Simone e começando a enrolar os cabelos dela na minha mão direita, para puxar com força e falar no ouvido dela:

-Nunca mais você vai deixar sua mãe falar daquela maneira com você! Entendeu?

Meu pau endureceu ao sentir Simone em meu poder, assim como o perfume dela, que parecia me fazer ficar colado àquele corpo.

-E tem mais! Se você deseja alguma coisa, vá atrás, independentemente do que as pessoas achem sobre isso.

Enquanto puxava o cabelo de Simone, fui colando meu corpo no dela e olhando-a pelo reflexo do espelho. Pela primeira vez vi um rosto diferente. Simone parecia gostar do que eu estava fazendo e resolvi continuar com aquilo, afinal, eu também estava gostando.

-E Simone, mais uma coisa!

-Pode pedir Miguel…

Simone fez uma voz melosa e tão gostosa que fez meu pau latejar dentro da minha calça e ela sentiu essa pulsação, tanto que começou a rebolar bem devagar.

Eu não sabia bem o que pedir. Quer dizer, eu queria muito mandar e quando o “mandar” surgiu na minha mente, eu disse para Simone, bem perto do ouvido dela:

-Eu não vou pedir Simone. Eu vou mandar!

Senti Simone tremer seu corpo e quando eu falei aquilo, meu coração parece ter pulado do meu peito e indo parar no meio da minha garganta. E fiquei me achando, ainda mais depois de ouvir ela falar:

-Ai Miguel, assim eu não resisto!

-Então faça o que eu mandar e se não gostar, me avise. Certo?

Não deixei que ela respondesse, pois eu passei a minha língua no pescoço dela de um jeito que a fiz gemer. Sem falar que eu estava muito excitado e logo comecei a passar a mão na cintura de Simone, mais para subir o vestido dela.

Enquanto lambia o pescoço de Simone e esta, estava de olhos fechados, pensei numa “tara” minha e eu queria muito que ela fizesse. Olhei para Simone e falei:

-Simone?

-Fale Miguel. Peça.

-Quero que me faça uma deliciosa massagem.

-Eu faço sim.

-Só que eu não quero que use suas mãos, entendeu?

Simone olhou-me pelo reflexo do espelho e esboçou um leve sorriso. Assim que nossos olhos se cruzaram, ela ficou vermelha e eu, a olhava com mais desejo. Notei que aquele vestido era um pouco transparente e logo pude ver as aréolas dos seios dela.

Tirei minhas mãos do cabelo de Simone e a peguei pelo braço, virando-a para que ficasse de frente para mim. Coloquei minha mão direita no rosto de e nos beijamos. O beijo foi delicioso, ardente e as nossas trocas de línguas me deixou atiçado. Quando paramos com o beijo, eu disse para Simone:

-Vai à frente. Delícia.

Simone mordeu o lábio de baixo e quando passou por mim, tasquei-lhe um tapa forte e firme em sua bunda, que foi com gosto, para falar:

-Isso foi por não ter pedidos desculpas para mim.

-Desculpa Miguel.

-Eu ainda não terminei. Agora vai pro quarto.

Olhei para Simone com tanta vontade, que eu não sei se vou esperar por uma massagem dela. Mas, tenho que ser forte.


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Sábado, preparando o almoço.Eu estava animado. Estava tão animado que até tinha separado umas camisi

Sábado, preparando o almoço.


Eu estava animado. Estava tão animado que até tinha separado umas camisinhas, colocando-as no meu bolso, para quando desse o momento ideal, usá-las, claro. Para ser sincero, havia uma mistura entre estar ansioso e um pouco nervoso. Ouvi muito bem a conversa das amigas e até estava com uma vontade louca de pegar a Simone do jeito que ela curte. O problema é que eu ia dar muita bobeira.

E apesar de eu não ser nenhum ingênuo em relação a sexo, estava nervoso pelo fato de querer muito agradar Simone em tudo. Tipo, eu não quero só tirar a roupa dela e traçá-la de qualquer jeito. Não. Porém, eu não curto muito esse lance de “devagarzinho”. Quero sim beijar a boca dela, saber como ela beija e o gosto de Simone, assim como também quero sentir o gosto dela entre as pernas.

Enquanto eu me arrumava, percebia que meu pau estava amolecendo e desconfiei logo que fosse o meu nervosismo. Sei que ficar de membro duro todo o tempo não é lá normal, mas só espero que fique duro no momento certo.

Coloquei uma roupa até “normal” para um encontro entre “colegas de trabalho”. Nada muito formal demais e muito menos “desleixado” como um mendigo. Passei até perfume no pescoço, porque estou louco para ganhar um beijo de Simone neste lugar.

Escuto a porta do quarto de Simone se abrir e logo penso em abrir a do meu quarto e partir para cima dela. É a minha vontade mais louca.

“-Se acalma e não seja um afobado, Miguel!” – pensei, me dando uma “bronca”.

Esperei mais alguns rápidos minutos, que pareciam uma eternidade. Então, comecei a contar até cem, mentalmente, para me acalmar e respirar normalmente, porque eu estava beirando o neurótico. Quando ainda estava chegando aos cinquenta, eu falei baixo:

-Cem!

Abri a porta do meu quarto e logo senti o delicioso perfume de Simone no corredor da casa dela. Fui caminhando, quase correndo, até a cozinha e lá vejo Simone, de costas e quase tive um princípio de infarto. Simone estava usando uma saia preta, que parecia couro, bem curtinha e aquilo me fez sentir meu pau endurecendo. Olhei para as pernas dela e consequentemente, para as coxas de Simone. Ela, que havia colocado o cabelo apenas de um lado e na frente, usava uma blusa bem delicada de renda, na cor amarelo claro.

É sério! A minha vontade era de chegar ali, do jeito que ela estava e logo pelá-la de jeito! Arrancar a calcinha dela e me ajoelhar atrás de Simone, para colocar a minha boca entre suas pernas.

“-Que belas pernas a Simone têm!” – pensei ainda vidrado nelas.

Vou me aproximando bem devagar, mas há cinco metros dela, resolvi falar:

-Gisele?

“Gisele” virou-se para mim e sorriu levemente. Ao contrário de mim, Simone olhou apenas nos meus olhos. Já eu, logo notei que ela não estava de sutiã por causa dos bicos dos seios dela, que apareciam levemente por baixo da blusa. Novamente eu quase ataquei a “Gisele”.

-Olá, “Marcos”, como vai?

“Gisele” veio se aproximando de mim e nos cumprimentamos formalmente, apesar de eu colocar as minhas mãos em sua cintura.

Trocamos beijinhos e eu logo me demorei nesses beijos. Foi difícil para que eu largasse a cintura de “Gisele”, mas era o jeito.

-Nossa, “Gisele”, você está linda! – falei sincero.

“Gisele” passou a mão no cabelo, colocando alguns fios atrás de sua orelha e ficando envergonhada. Era fácil deixá-la assim. E ela nem sabe o que sou capaz de falar bem de pertinho.

-Aceita beber alguma coisa? Tem cerveja, refrigerante. Mas, se quiser, eu posso fazer um suco.

-Eu prefiro suco. Vi que você tem limões. Posso fazer uma limonada suíça para nós?

-Receita especial? – disse “Gisele”.

-Quando você provar ficará com vontade de “quero mais”. – falei com segundas intenções e dando meu sorriso de safado.

Novamente Simone fica tímida e seu rosto fica avermelhado e eu, sem deixar escapar, falei:

-Fica muito linda tímida.

-Parece que você gosta de me deixar assim.

Continuo com a minha cara de safado para ela e esta me olha como que por dentro da minha alma.

“-Que boca! Deve ser maravilhosa de se beijar. Imagina de chupar?” – pensei se deveria ou não ter falado.

-Enfim, deixa eu te mostrar onde eu guardo as…

-As facas você guarda ali, na primeira gaveta. Os copos no armário de cima e o açúcar na geladeira.

-Uau!

Foi quando me toquei que eu estava fazendo o papel da “visita” e eu não deveria saber de nada daquilo. Quando a Simone olhou para mim, ficou rindo e eu só poderia dizer:

-Foi mal. Saí do roteiro.

-Esteja à vontade para preparar o nosso suco. – riu Simone.

Comecei a preparar a limada suíça, mas, em alguns momentos, eu parava para olhar para a Simone, que também olhava para mim e sorria. E eis que eu me perguntava:

“-Será que ela está afim?”

Pelo sorriso e por estar “amorosa”, eu diria que sim. Quer dizer, eu só ficaria com ela se eu sentisse que ela também está a fim de mim. Tudo bem que Simone conversou com a amiga e tal, mas ainda assim, tenho dúvidas.

Nós dois na cozinha estava mais parecendo um casal mesmo, com um trocando sorriso com o outro. Porém, eu estava tão ansioso, que não sabia qual seria “o momento”. Ou seja. Quando e como eu chegaria de “jeito” na Simone. Resolvi fazer algumas “artimanhas”, como passar atrás dela e pegando em sua cintura, ou simplesmente, “esbarrando” nela.

-Só vou fazer a nossa limonada mais perto de comer, senão o gosto fica muito amargo. – falei para “Gisele”, que estava preparando um molho para o macarrão. O pacote já estava em cima da mesa, assim como as panelas.

Fiquei olhando para a Simone, acabando de preparar o molho, quando passei por trás de Simone, com “segundas intenções”. Logo parei atrás dela e peguei em sua cintura. Afastei seu lindo cabelo comprido e deixei o pescoço dela nu, para falar no ouvido dela:

-Sabe “Gisele”, estava aqui pensando…

Simone levemente virou seu rosto para me escutar e logo senti meu pau endurecer, para que eu pudesse dar uma leve encoxada nela. Passei minha boca na nuca de Simone, que a fez ficar toda arrepiada. Dei um beijo no rosto dela, enquanto Simone empinava sua bunda, para depois, bem devagar, rebolar no meu pau duro.

-O quê? – perguntou Simone, dando umas arrepiadas.

-Acho melhor você tirar essa sua linda blusa, tão delicada e nova. Tenho medo de que suje ou manche com esse molho que você está preparando.

-É? – geme Simone, enquanto eu coloco minhas mãos aquecidas por baixo da blusa dela e começo a subir.

Devagar, eu tiro a blusa de Simone e começo a dar uma encoxada mais forte, bem colado ao corpo dela.

E como eu tinha percebido antes, Simone não estava de sutiã. Minhas mãos começaram a subir e quando eu toquei a barriga gostosa dela, peguei Simone pelo braço e a virei, para que ficasse de frente para mim.

Não deu tempo de ver os peitos de Simone, pois nossas bocas colaram em segundos. Fechei meus olhos e retribuía o beijo molhado e lento de Simone, enquanto minhas mãos ainda estavam na cintura dela. Depois de alguns segundos, o nosso beijo lento, transformou-se em um beijo mais provocador. Comecei a enfiar a minha língua e logo ela ficou toda safada, usando sua língua também.

Comecei a alisar a barriga de Simone, fazendo-a com que ficasse bem arrepiada, sem tirar minha boca de dentro da dela. Minhas mãos continuavam a subir e quando eu toquei os peitos dela, um “calor” se apoderou de mim e de Simone também. Acariciava os peitos de Simone, enquanto ela colocou suas mãos por dentro da minha camiseta, alisando levemente suas unhas no meu peitoral forte.

E uma surpresa aconteceu, quando paramos de nos beijar. Simone chegou perto da minha orelha, passou uma língua bem safada e disse para mim:

-Você é tão gostoso, que sinto vontade de me deixar levar por você.

-Bom saber, “Gisele”. – falei e agarrei um dos seios dela, com um pouco mais de força e isso fez com que Simone fechasse seus olhos e gemesse perto de mim.

-Seus gemidos me deixam louco, “Gisele”. – falei no ouvido dela.

-Você é que me deixa louca, “Marcos”, desde o primeiro momento que entrou na minha vida.

-Louca a que ponto, “Gisele”? – perguntei interessadíssimo.

-A ponto de eu me entregar para um desconhecido. – falou Simone, ainda gemendo e me deixando quase um tarado.

-Se você se entregar todinha para mim, te prometo que não vai se arrepender. Gostosa!

Quando chamei a Simone de “gostosa”, eu passei a mão exatamente entre suas coxas, subindo bem devagar. Ela rapidamente fechou as pernas, pressionando minha mão.

-Se você quer saber, por mim, já me entreguei para você. Pode me chamar de louca ou de “dada”, não importa. Contanto que você me queira, eu faço tu…

De repente, o interfone da casa de Simone toca e nos faz despertar daquela safadeza toda.

Simone queria continuar, mas ao mesmo tempo, ela queria saber quem estava a chamando no interfone e olhando para mim sem jeito, ela diz:

-Desculpa. Eu posso atender?

-Não precisa se desculpar. Claro que pode atender.

Simone cobre seus peitos com o braço, mas ainda assim, eu os vejo balançar na minha frente. Ela atende o interfone e ao perguntar quem era Simone perde a cor no rosto e fica “branquinha”, para depois anunciar para mim, colocando rapidamente sua blusa:

-Miguel. É a minha mãe!


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Sábado - Antes do almoço.Fico dentro daquele quarto, mais querendo que Simone o invada e venha para

Sábado - Antes do almoço.

Fico dentro daquele quarto, mais querendo que Simone o invada e venha para cima de mim. Eu escuto os passos dela indo para o seu quarto e tenho uma vontade louca de ficar junto a ela. Meu pau está duro e chega a me incomodar. Penso em Simone e depois, na minha promessa:

“-Não vou me masturbar!” – “falo” em pensamento, como se fosse um mantra.

Minhas vontades parecem obsessões. Meu desejo por Simone parece crescer a cada segundo. Sem falar que meus pensamentos sacanas estão aumentando, como se em qualquer lugar daquela casa, a qualquer hora, fosse hora de foder aquela mulher.

Escuto mais passos de Simone e resolvo abrir a porta do quarto em que estou. Nossos olhares se cruzam e ela fica parada diante de sua porta e eu, do meu quarto. Uma vontade louca de atacá-la invade meus pensamentos e eu resolvo andar até Simone, que levanta sua cabeça para me olhar. Sou um pouco mais alto do que ela e grande.

Posso facilmente dominar Simone e é o que eu quero fazer. Ao mesmo tempo, quero beijar a boca dela por um longo tempo.

Entro no quarto de Simone e empurro a porta do quarto dela, fazendo-a bater. Simone me olha, enfeitiçada, passando uma mão nos seus cabelos e tenta sorrir. Sinto que a respiração dela está alterada, sem falar em seu perfume.

Não sei como começo, mas sei como quero que termine.

-Quero te beijar. Na verdade… – levo minha boca até o pescoço de Simone e toco levemente meus lábios em sua pele, para sussurrar no ouvido dela:

-Quero você todinha! Basta você deixar… – tiro minha boca do ouvido dela e fico poucos centímetros do rosto de Simone, que está de boca aberta e olhos fechados.

A espera de resposta, eu desço meus olhares por aquele decote provocante e passo as minhas mãos nos braços de Simone. Aquilo faz parecer como uma espécie de choque.

Simone se afasta de mim e olha para o outro lado, fugindo dos meus olhares. Eu já estou praticamente querendo-a nua na minha frente, quando ela diz:

-Não posso. Você é filho da minha melhor amiga.

Aquilo sim poderia ser um balde de água fria em cima de mim, fazendo com que meu pau amolecesse e minha vontade fosse embora. Esse efeito não surgiu e eu precisava de respostas para aquilo.

-Que mais desculpas você vai arranjar para que não role algo entre nós? – perguntei a Simone.

-Não é uma desculpa. É a realidade. – Simone tenta me fazer entender.

-Sua voz não diz isso com sinceridade. Sinto que você me quer. É mentira?

A respiração de Simone aumenta, assim como sua aflição. Mordendo os lábios como se realmente quisesse me revelar a verdade, seus olhos começam a piscar rapidamente e ela balança a cabeça em negativa.

Tenho vontade de pressioná-la mais, porém sinto que estou fazendo-a sofrer. Não posso prometer que ela sinta prazer com o corpo se não posso garantir uma liberdade em seus pensamentos. Não quero que ela sinta culpa e se arrependa.

-Eu te quero e você me quer. Isso é inegável. – falo para Simone, que continua a desviar seus olhares dos meus.

E resolvo completar:

-Vou pensar em algo que nos ajude. E vai ser hoje. Não posso deixar uma mulher como você fugir da minha vida.

Antes de sair do quarto de Simone, eu a pego pela cintura e a empurro contra a porta, viro seu rosto para a direita e como um vampiro, lanço minha boca contra o seu pescoço. Passo toda a minha língua naquela pele macia e cheirosa, pelo pescoço, indo até a nuca e sentindo até fios de cabelo em minha boca. Minha outra mão aperta a cintura dela, enquanto seguro o rosto de Simone com delicadeza. Já Simone, toca meu peitoral forte, como que a me acariciar, mas só depois de sentir minha língua em seu pescoço, ela me puxa para que eu não a solte.

Tenho vontade de agarrá-la e pressionar meu pau duro contra a sua boceta e dali para ficarmos em cima da cama de Simone, a fim de continuar com beijos, chupadas, mãos, entre outros. Contudo, eu me afasto de uma só vez a Simone e delicadamente, eu a afasto, para abrir a porta e sair.

-Espera! – fala Simone, num ímpeto.

Olho para trás e Simone ainda está indecisa. E para o bem dela, eu falo:

-Só me chame quando você tiver certeza! – falo para ela, fechando a porta atrás de mim.

Por mais que eu fosse “seco” e “frio”, foi para o meu bem. E claro, para o bem de Simone, que deve estar com a mente “borbulhando”.

“-Eu preciso me acalmar. Urgentemente!” – penso.

Entro no meu quarto e pego umas roupas e a toalha. Lógico que eu penso em tomar um banho gelado, para que o “fogo” que eu estou sentindo naquele momento, suma.

Entro no banheiro e me olho no espelho. Logo, surge um pensamento:

“-Se você não fosse você, tudo ficaria mais fácil.”

Nisso, uma espécie de insight surge em meus pensamentos e volto a repetir meu pensamento:

“-Se você não fosse você…” – penso, quase soletrando mentalmente cada palavra.

“-E se…” – olho no espelho e dou um sorriso após ter uma louca ideia, que precisava ser compartilhada.

Saio do banheiro sem camiseta, ainda de pau duro e bato na porta do quarto de Simone. Ela demora a atender e logo eu penso que ela pode estar se masturbando novamente debaixo do chuveiro. Aquele pensamento me deixa ainda mais excitado e quando ela finalmente abre a porta do seu quarto, sinto que Simone está disposta a tudo, pois ela me olha com sinceridade.

-Tenho uma ideia.

-Fala. – responde Simone, toda apreensiva.

-E se eu, aqui dentro de sua casa, não fosse o Miguel?

Simone olha para os lados e tenta entender o meu raciocínio. Depois de alguns segundos, ela volta a me olhar. Sorri e balança a cabeça, para então dizer:

-E se eu não fosse a Simone?

Simone então me olha com firmeza e para de se mover ansiosamente.

-Você seria quem você quisesse. – falei para Simone.

Simone concordou com a ideia, balançando a cabeça, agora, num “sim” interminável. Sorrindo, ela já mostrava outra fisionomia. Estava mais calma, aceitando a minha ideia como possível.

-Estaríamos representando. – ela disse.

-Isso. Nossas fantasias mais secretas. – eu afirmei.

-Aqui eu não mais seria a “Simone”. Gostei da ideia. E como eu te chamo?

Pensei um pouco e então falei:

-Que tal Marcos? Um cara que você convida para almoçar aqui em sua casa?

Apertando os lábios e se movendo de um jeito sensual, como que ficando excitada na minha frente, Simone me responde:

-Eu posso ser Gisele, colega de trabalho do Marcos, que o convido para a minha casa e juntos, preparamos um almoço.

Sorrimos um para o outro e eu me afasto dela, para então dizer:

-Então o Marcos vai tomar um banho e logo, logo, estarei batendo em sua porta.

-Ótimo. Vou me arrumar só pra ele. Até daqui a pouco Marcos.

-Até daqui a pouco, Gisele.


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Ainda na sexta-feira. Olha, uma das coisas que eu não me imaginava era esperar por uma mulher. Depoi

Ainda na sexta-feira. 

Olha, uma das coisas que eu não me imaginava era esperar por uma mulher. Depois que voltei à minha cama, demorei a dormir, apesar de estar com sono.

-Acho que uma massagem cairia bem agora. – falo para as paredes, já que não havia ninguém por perto.

Eu ainda não tive o total de prazer de sentir as mãos de Simone em mim. Primeiro que eu estava morrendo de sono, sendo assim, não valeu a primeira massagem que ganhei de Simone. Segundo, porque eu não aproveitei do jeito que eu queria, quer dizer, eu queria que a Simone sentisse arrepios ao me tocar, sei lá.

Demoro tanto a dormir que fico tendo variados tipos de pensamentos, dos quais alguns me deixam excitado. Tento não pensar nela, já que eu fiz uma promessa para mim mesmo, ou seja, de não me tocar para me aliviar. Agora, se eu conseguirei seduzir uma mulher que tem…

-Afinal, quantos anos a Simone deve ter? – falei olhando para parede, como que querendo uma resposta.

Lembrei que tinha visto uma carteira na cozinha e mais do que depressa me levantei da cama. Ainda estava excitado, andando pelo corredor de uma casa estranha para mim, com caixas por todos os lados. Cheguei à cozinha e fui logo pegando a carteira que tinha visto. Carteira de motorista.

-Espera aí. A doida saiu de carro e esqueceu a carteira de motorista? É doidinha mesmo. – eu disse, olhando pela janela da cozinha, que dá para o jardim.

Olhei o nome completo e o mais importante, a data de nascimento e fiquei chocado!

-Simone tem trinta e dois anos? Caralho, mano! Só temos treze anos de diferença. Só isso. – falei sarcasticamente, colocando a carteira de motorista no mesmo lugar em que encontrei.

Fui voltando para o meu quarto e no corredor eu via mais caixas espalhadas em outros cômodos. Não tive interesse algum em abri-las, mas quando parei de frente à porta do quarto de Simone, fiquei tentado. Olhei atentamente para o quarto dela. Quarto grande com uma cama de casal que eu já senti ser muito confortável. Bem decorado, o quarto não é muito “mulherzinha”, mas bonito.

-Ela tem bom gosto. – eu disse, entrando finalmente no quarto de Simone.

-Não que eu esteja aqui para abrir uma gaveta e cheirar as calcinhas dela, porque eu acho isso coisa de louco. – falo para mim, me justificando ao entrar na privacidade de uma mulher que eu não conheço.

De frente para a cama havia um enorme guarda-roupas, mas entre eles, uma poltrona que parecia boa para passar algumas horas, sentado e lendo. Ou, passando pela minha imaginação, assistindo Simone se masturbando na cama.

-É. Pelo jeito dos meus pensamentos, devo passar o dia todo de pau duro!

Continuo a dar uma de “turista” no quarto de Simone, descalço em cima de um tapete macio que cobre quase todo o quarto dela. Volto a olhar novamente para a cama e só percebo que há ali em cima, quatro grandes travesseiros, naquele momento. Dou uns passos até a cama e pego um dos travesseiros para cheirar.

-Hum. Travesseiro perfumado é tudo de bom.

Sinto ao longe o perfume de Simone, meio que misturado com camomila e por mais estranho que isso seja, continuo excitado. O detalhe é que sinto um calafrio na minha nuca. Deixando tudo como estava, continuo a olhar atentamente para os detalhes, como por exemplo, uma prateleira que fica na parede oposta, onde Simone tem vários presentes de viagens que fez pelo Brasil e pelo exterior. Mais outro detalhe chama a minha atenção. Ela aparece sozinha em quase todas as fotos. Em outras fotos, ela está sempre abraçada com uma amiga ou uma senhora, que posso chutar ser a mãe dela, por alguns traços semelhantes.

Nisso, volto a ter mais curiosidade sobre Simone e uma dúvida começa a me atormentar:

“-Há quanto tempo ela está separada?” – penso, olhando para as datas de algumas fotos e faço as contas.

-Pelos meus cálculos, ela está há mais de sete anos separada? O quê? - fico atrapalhado com esse pensamento.

-Uma mulher linda e gostosa como ela, deve ter seus namoradinhos. Quem sabe ela já não tenha lá no trabalho dela?

Falo isso e percebo que meu pau amolece e perco o tesão. Perdi até a vontade de continuar a andar por aquele quarto e voltei para a minha cama. Lógico que eu demorei a dormir, mas me ajudou a não pensar em mais nada.

Despertei no susto. Estava meio “grogue” e percebi que meu quarto estava mais escuro do que antes. Peguei meu celular e vi que já era noite. Levantei-me da minha cama e me arrumei não querendo passar a imagem de um molambento. Saí do meu quarto e vi a casa toda escura, e então eu falei:

-A Simone ainda não chegou?

Caminhei por aquela casa às escuras, não querendo acender a luz para não dar aquele “choque” de claridade. Por onde eu passava naquela casa eu imaginava pegando Simone e não liguei mais para o fato de ela estar ou não namorando, já que eu acreditava numa máxima que ouvi de uma garota quando eu a pedi em namoro:

“-Ninguém é de ninguém!”

-Se ela sentir tesão por mim e se eu sentir que ela está a fim, eu caio matando!

Andei por quase toda a casa e decidi me sentar no sofá. Peguei meu celular e quase fiquei “cego” quando o destravei. A luz do meu aparelho tinha detonado com a escuridão e comecei a ler algumas mensagens. Nandinha não me mandou mais nada, para a minha chateação. Respondi alguns amigos meus que eu não teria a casa só para mim e que era para desmarcar todos os encontros que lá teria. Respondi com monossílabos as perguntas da minha mãe e do meu pai e acabou. Joguei o celular no canto, não interessado em mais nada.

Esperei. Esperei. E esperei. Não imaginava isso de mim. Esperar ansiosamente por uma mulher. Por um bom tempo fiquei excitado, imaginando sacanagens e por fim, voltei a deitar naquele sofá grande e macio. E claro, antes de pegar novamente no sono, eu imaginei transar com a Simone ali mesmo.

Antes de cair no sono profundo, fiquei fazendo um teste mental:

“-Quantas posições dá para fazer ali naquele sofá?”

Contei mais de dez posições, todas claro, imaginando a Simone.

Voltei a me deitar, só que naquela confortável sofá, que tinha cheiro de novo e parecia nunca ter sido usado. Em poucas piscadas, adormeci.

Despertei com as luzes da sala sendo acesas e um vulto a parar na minha frente:

-Desculpa Miguel. Não sabia que estava aí. Te acordei. Sinto muito mesmo.

Por que ela está pedindo desculpas? Lá em casa, meus pais não dão a mínima para abrir a porta do meu quarto, independentemente, se estou dormindo, estudando ou me masturbando. E o que eu acho estranho é que eu é que tenho que ter a educação de bater na porta deles, mas eles invadem meu quarto sem explicar a razão. De vez em quando, penso que eles podem estar desconfiados de mim, querendo me pegar fazendo algo ilegal, como usar drogas ou mexer com uma arma. Ah, e bater punheta também é crime. Se no meu quarto eu não posso fazer isso, onde farei?

Volto a olhar para a deliciosa da Simone e falo:

-Não queria ter dormido aqui no seu sofá.

Me senti mal por isso. Imagina? Dormir no sofá?

-Miguel. Não se sinta como visita aqui em casa. Pode dormir onde quiser.

“-Onde eu quiser? Que tal na sua cama?” – pensei, mas quando eu olhei com a minha cara de safado para a Simone, por um momento, fiquei na dúvida se ela poderia escutar o meu pensamento.

Sei lá, mas senti que ambos ficamos com vergonha. Talvez Simone tivesse pensado o mesmo que eu e para não corrigir o que tinha acabado de falar, ela continuou com a conversa:

-Eu demorei muito não foi Miguel? Desculpa. Eu tirei uns dias de folga e a empresa lá não funciona bem sem mim.

-Só espero que eu não seja o motivo.

-Mas claro que você é o motivo. Se não fosse por você aqui eu não me forçaria a dar um tempo naquela empresa. Estou há dois anos sem tirar férias, querendo tocar meu projeto, arrumar essas roupas e descansar um pouco.

-Fico feliz então.

-Você aqui me deixa feliz.

Assim que a Simone acabou de falar aquilo, eu dei um sorriso safado e ela ficou envergonhada.

Acho que para ela disfarçar sua vergonha, ela não parava de falar e então me perguntou:

-O que acha da gente sair para comer uma pizza?

-Acho ótimo.

-Então combinado. Vamos tomar um banho, nos arrumar e eu conheço um bom lugar para comermos.

Fiquei animado. Não só por sair com a Simone, mas para fazer um programa diferente. Geralmente eu só saio para um bar com meus amigos depois do futebol ou para uma balada com direito a fumantes e bêbados chatos querendo agarrar as garotas com apenas uma finalidade: transar.

Olha. Eu gosto de fazer isso também. Mas, ultimamente, sinto um vazio enorme quando eu acabo de transar com uma garota que eu não conheço. É como se ao mesmo tempo em que eu quero que ela suma, eu quisesse ter mais afinidades com uma desconhecida. E não que seja muito ruim transar com mulheres que eu acabo conhecendo no mesmo dia ou na mesma semana, mas é só sexo, sabe? Quero algo mais do que isso. Só não sei o que é

Daí eu volto a pensar sobre algumas coisas, enquanto estou debaixo do chuveiro:

“-Por que eu já me cansei dessa merda toda? Quer dizer, eu cansei de tudo ser rápido, sacou? Tipo. Eu conheço uma mina, nós ficamos, nos beijamos e pá, vem um sexo gostoso e cada um para seu canto. Não que as fodas não sejam gostosas, mas tudo acontece rápido demais.”

E assim, tomando banho, lembro-me de alguns “casinhos” que eu tive. Como da Amanda, que foi uma conquista difícil e quando fomos para a cama, ela não curtia ser beijada. A Amanda não deixou que eu beijasse seus seios e muito menos sua boceta. Fiquei chocado com aquela lembrança. Uma garota que sentiu algo parecido com nojo quando eu a beijei no pescoço. E eu nem usei minha língua, foi apenas um beijo no pescoço daquela garota que me afastou como se eu tivesse falado um palavrão no ouvido dela.

Não tardou para que eu voltasse a lembrar da Caroline, que eu nem desconfiava que ela fosse tão fresca. Caroline, que não suportava ser chamada de “Carol”, também não gostava quando eu a pegava de jeito. Não que eu fui bruto com ela, mas eu gosto de dar umas pegadas, uma puxada no cabelo, meu corpo colar ao da mulher, rasgar uma blusa… E Caroline além de me afastar, não curtia beijo de língua, nem das minhas mãos em sua nuca e na sua cintura e quase apanhei quando eu passei lentamente minha mão em suas coxas. Ou seja. Caroline não queria ser tocada por mim. Ou por nenhum homem. Sei lá. E o mais estranho foi que ela espalhou para todo mundo, antes de ficarmos, que ela queria me pegar de jeito. E me pegou mesmo. Pegou-me para suportar suas frescuras. Tive que ter paciência e agir como um verdadeiro cavalheiro.

E como não me lembrar da Eliana? Ela queria porque queria “experimentar” algo novo. Sugeri todas as taras que eu achava que as mulheres teriam como, por exemplo, transar na rua, me fantasiar de policial ou tratá-la como uma puta. E o que deu? Fui ridicularizado. E quando fomos para a sua casa, onde seus pais estavam dormindo no quarto ao lado, nem esse “perigo” foi suficiente para termos algo que pegasse fogo entre nós. Ela queria transar, mas não aceitava as minhas ideias. E se nem ela sabia o que queria, ao final, fomos para sua cama. Ah, e o sexo foi horrível. Foi um dos meus momentos mais angustiantes da vida de um cara. Que é quando um homem finge um orgasmo só para ir sair de perto de uma mulher que ele não quer ver nunca mais.

Acabei o banho frustrado, mas me arrumei e me perfumei com um único objetivo: seduzir uma mulher mais velha.

“-Será que eu não estou fantasiando demais isso?” – perguntei ao me olhar no espelho.

“-Que se foda. Eu quero é curtir! Ter novas experiências.”

Saio do meu quarto e me deparo com a Simone, toda produzida e para a minha alegria, bem gostosa. Usando uma calça coladinha, da cor marrom escuro, salto alto e uma blusa preta que lembra couro, noto que ela novamente não está usando sutiã. Simone, maquiada, de cabelo solto e sorridente, ela coloca suas mãos na cintura e pergunta:

-Como estou?

“-Gostosa!” – penso.

-Linda. – falo.

-Sempre tive uma curiosidade. Qual é o nome desse tipo de calça que você está usando? – perguntei realmente curioso.

-Calça cirré. Gostou?

-Adorei. – falei olhando para Simone com minha cara de safado, com toda a minha cara de pau.

Realmente eu estava olhando para aquela mulher como que a querendo levar para a minha cama e nem quis saber se ela era ou não amiga de minha mãe. Tive uma vontade de beijar a boca dela, de agarrar aquela cintura e puxar os cabelos de Simone, para enfim, fazer de tudo um pouco.

O meu problema é que eu imagino muitas coisas, mas acabo não encontrando uma mulher que goste do meu gosto na cama.

Simone foi à frente e eu, claro, fui olhando sua bunda, sentindo seu perfume entrar pelos meus poros e aquele arrepio na nuca. Se eu tivesse a coragem de fazer como imagino, eu pegaria a Simone agora e…

Ela virou-se para mim de repente, ainda no corredor de sua casa e quase andei mais alguns passos só para ficar bem pertinho da boca dela:

-Miguel. Chamei uma amiga para nos fazer companhia. Esqueci-me de te dizer. Tudo bem para você?

-Por mim, tudo ótimo! – falei não querendo passar a minha decepção pela minha voz.

Dentro do carro, Simone estava alegre por tirar férias e disse que estava precisando mesmo descansar o corpo e a mente. Logo quando ela falou aquilo, eu pensei:

“-Então eu posso também fazer umas massagens em Simone…”. – e dou um sorriso safado, que faz meu pau começar a crescer dentro da minha calça social.

Como eu queria que a Simone percebesse o quanto eu fico excitado com ela por perto. Se ela soubesse dos meus pensamentos…

Chegando à pizzaria, eis que me deparo, logo na entrada, com a tal da amiga de Simone. Uma loira grande. Essa foi o meu primeiro pensamento, quando eu vi uma loira de vestido azul. O tecido era delicado, mas quando vi as pernas torneadas e grossas da loira sua altura e seu corpo grande, o que mais se destacou mesmo foi seu rosto. Ela tem um olhar que despensa palavras, tanto para mim, quanto para a própria.

Senti no olhar da amiga loira de Simone uma maldade, como se ela tivesse pensado que nós dois, ou seja, eu e Simone estivéssemos como posso dizer, juntos.

-Raiana, esse é o Miguel, de quem falei mais cedo. – disse Simone.

“-Como assim? Ela já falou de mim para sua amiga?” – pensei confuso, dando os famosos três beijinhos na loira, que me abraçou forte.

Usando uma maquiagem mais “pesada” e com uma tonalidade mais forte no batom, Raiana me deu um beijo que me fez ficar “quente” por dentro.

-Opa. Deixei uma marca de batom no seu rosto. Deixa-me limpar. – disse Raiana, passando sua mão com unhas grandes no meu rosto e me olhando com uma cara de safada que fez meu pau latejar.

A pizzaria era bem diferente dessas que a gente vai com a família. Iluminada a velas, com várias mesas decoradas ao estilo italiano, eu, Simone e Raiana ficamos no canto, longe do alvoroço, dos casais de namorados e noivos, mas perto um do outro. Sentei entre as duas amigas, que ficaram uma de frente a outra, trocando olhares que às vezes eu sacava, outras vezes, me escapava.

À minha esquerda, Raiana com seu vestidinho azul, que já era curto. E ela sentada, suas coxas grossas tornavam-se um aperitivo aos meus olhares discretos. E à minha direita, a bela Simone, que se sentia um pouco desconfortável com as olhadas de sua amiga e que de vez em quando, para a minha satisfação, tocava a minha perna para conversar comigo. Se ela sobe sua mão para perto da minha virilha…

Raiana é completamente diferente de Simone. Não só por ser uma loira toda grandona, estilo “panicat”. Mas com seu jeito espalhafatoso e uma “aura”, se é que posso assim definir, de mulher que quer chamar a atenção de todos. Sem falar que ela estava esbanjando sensualidade. Algumas vezes, quando a Simone não estava prestando atenção, ela encurtava um pouco mais seu vestido e fazia uma cara de safada que me deixou rapidamente de pau duro. Outras vezes, fazia como a Simone, passava suas unhas grandes nas minhas coxas e dava piscadas.

Simone, de vez em quando sacava o que sua amiga fazia comigo e respondia com olhares de reprovação. Mas, outras vezes, levava na brincadeira, conversando comigo.

A noite foi maravilhosa, apesar de quase todo tempo eu ficar de pau duro e claro, com a imaginação longe. Às vezes, eu pensava em sacanagens só com a Raiana. Imaginava as duas juntas. Depois, só a Simone. Queria que minha noite terminasse sem que eu ficasse excitado, mas, com o andar da carruagem, terminaria desse jeito mesmo.

Não que eu quisesse que a Simone fosse como a Raiana. Acho o jeito de Simone na medida, mas se ela fosse um pouquinho mais “liberal”, acho que eu já estaria convidando a Raiana para um encontra a três.

“-Será mesmo que eu seria capaz disso?” – pensei.

Depois da pizza, quase acabando com a terceira garrafa de vinho, as duas resolvem ir para o banheiro juntas e por lá, demoram um pouco.

“-Queria saber o que elas estão conversando lá dentro.” – penso eu, virando para trás, para o rumo do banheiro feminino.

“-Será que elas estão falando de mim?”

Nisso, começo a imaginar uma sacanagem, que é a seguinte:

Vou entrar no banheiro feminino, virar a chave e nos trancar ali dentro. Coloco a Raiana em cima da pia (não saberia como) e afastava as pernas dela, para com uma mão minha, eu pudesse alisar suas coxas até tocar sua calcinha. Com a minha outra mão, eu faria com que Simone ficasse de joelhos, de frente para mim. Enquanto acariciava os cabelos de Simone, esta descia o zíper da minha calça e delicadamente pegava meu pau duro para chupar. Quando Simone deixasse meu pau bem babado, eu arrancava a calcinha de Raiana com força, rasgando-a. Puxava-a para mais perto da borda e a penetrava com força. Enquanto eu fodia a Raiana, que gemia alto, do jeito louco dela, Simone passava sua língua no meu pescoço, alisando minhas coxas e costas.

Minha imaginação abruptamente foi para longe de mim, quando as duas amigas voltaram.

-Já podemos ir, Miguel? – perguntou Simone, sorrindo mais por conta do vinho.

Olhei para a Raiana, que intensificou ainda mais seu olhar na minha direção e eu achei que tinha sacado tudo:

“-Talvez a Raiana tivesse incentivado a Simone a transar comigo e esta, já queria ir embora para podermos finalizar a noite com muito sexo.”

Percebi que Simone estava “alegrinha” demais para o meu gosto e por fim, meu último pensamento feliz:

“-Ou então, as duas combinaram de ir juntas para casa e termos uma noite a três.”

Só que não. Raiana disse que teria que voltar para casa, pois a babá de sua filha já tinha ligado, dizendo que já dera a hora. Não imaginei, nem de longe, que Raiana tivesse uma filha e perguntei, na lata mesmo, se ela era casada.

-Mãe solteira Miguel. – falou sorrindo a Raiana e quando Simone estava mais afastada, eis que ela volta a falar comigo, só que com sua boca bem perto do meu ouvido:

-Espero que você não perca o tesão só porque eu sou mãe.

Quase surtei quando aquela loira falou aquilo e daquele jeito.

Rebolando até o estacionamento, vejo Raiana dando “tchauzinho” para nós. Acompanhei Simone até o carro, mas, como ela não estava em condições de dirigir, eis que tomei o volante a coloquei no banco traseiro do carro.

E é claro que eu levei a Simone nos braços até o seu quarto, quando chegamos. A minha vontade era de tirar a roupa de Simone, mas não de um jeito sensual. Aquela calça socada não poderia ser confortável para dormir, muito menos a blusa. Tive muitas vontades e não era por falta de coragem e sim, por respeito pela Simone que não fiz absolutamente nada.

Quem saberia que eu tirei a roupa de Simone, senão ela mesma? Quem saberia que eu me masturbaria na frente de Simone, completamente bêbada e deitada em sua cama, nua? Minha pesadíssima consciência.

Deixei Simone confortavelmente em sua cama. Coloquei cobertor, tirei os saltos altos, brincos e simplesmente me virei, fechei a porta do quarto dela e fui para o meu. Por muito pouco eu não me masturbei, pois eu estava com meu pau tão duro e excitado, que precisava de um alívio.

“-Promessa é promessa, porra!” – pensei indignado e fechei meus olhos, na esperança de dormir rápido.


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Como passei a noite de quinta arrumando minha mala, muito a contra gosto, era de se esperar que eu d

Como passei a noite de quinta arrumando minha mala, muito a contra gosto, era de se esperar que eu desabasse na minha cama. E como fui avisado pelos meus pais, logo de madrugada eles me levariam para a rodoviária, para que eu pegasse um ônibus para a tal cidade do interior de Minas Gerais, para a tal casa da amiga da minha mãe.

Além de estar com um puta sono, eu não raciocinava direito. Minha mãe só falava e falava, sobre como eu deveria ser na casa da tal da Simone. Além de estar revoltado por ter sido enganado, não estava com a mínima vontade de ouvir sobre o que eu teria ou não a fazer na casa de uma amiga de minha mãe, que nunca vi pessoalmente.

Estava tão lerdo por não ter dormido direito e com tanto sono, que eu só queria comprar a passagem, jogar minha mala dentro de qualquer ônibus e tirar meu cobertor de dentro da minha mochila para continuar a dormir. Estava com meu “kit de sono” completo, que consistia em venda para meus olhos, fones para ouvir uma música relaxante, um relaxante muscular e a tal da minha coberta, que nada mais é do que uma manta.

Eu tenho problemas em dormir. Ainda não está devidamente comprovado que eu sofra de insônia, pois tenho que passar por mais exames. Assim sendo, além da dificuldade em não dormir, porque, simplesmente eu demoro a pegar no sono, para mim, quatro horas, dormindo bem, já bastam. Agora, se eu estiver passando por preocupações, ansioso, nervoso com alguma coisa e dormir num lugar que não seja a minha cama, além dos malefícios que todos sabem sobre dormir mal, entre outras coisas, meu mau humor aumenta.

-E Miguel… – uma longa espera até que minha mãe complete a frase, fico na expectativa.

-Pois não? – pergunto eu, sonolento, para a minha mãe.

-Nada de ficar com essa sua cara de poucos amigos para a Simone! Entendeu?

-Simone? – perguntei sem querer ter pronunciado esse nome.

-Ah, minha nossa senhora. Eu me esqueci de mostrar a foto da minha amiga. Afinal, você nunca a viu!

E eu queria ver foto? Porra nenhuma! As amigas de minha mãe são aqueles tipos de mulheres que quando se encontram, parecem só gritar umas com as outras, falando sobre frivolidades e besteiras que me dão asco. Não que minha mãe seja uma mulher assim, mas quando as “amigas do peito” se encontram, parece mais um bando de adolescentes do que mulheres casadas e com responsabilidades.

Esta Simone se é amiga de minha mãe, no mínimo deve ser uma casada descompensada, que só fala mal do casamento, do marido e de como a vida sem ele ficaria melhor, mas não larga o osso, como todas as outras amigas de minha mãe gostam de reclamar por horas a fio. E como diz meu pai, que gosta de ser o “macho alfa” longe da minha mãe, por respeito à própria, só resume em uma frase as amigas de minha mãe:

-Não possuem homens com “agá” maiúsculo!

E pouco tempo depois, lá vem meu pai, com seu discurso de como um homem com “agá” maiúsculo deve ser, ou ao menos, como meu velho gosta de dizer, fingir a ser.

-Esses tipos de caras que resumem os problemas das mulheres naquele pensamento idiota, ou seja, “falta de rola”, nada mais são do que incompetentes. São homens assim que não sabem satisfazer uma mulher na cama e muito menos fora dela. E siga meu conselho rapaz! Se você fizer um oral foda, vai ter quase tudo na palma de sua mão. Aprenda!

Quando minha mãe veio com o celular dela, tentando acertar mostrar a galeria de fotos, que eu já ensinei milhares de vezes, eu estava perdendo minha paciência. Dormi mal, comi mal e ainda vou ficar mais de cinco horas sentado dentro de um ônibus, viajando para um lugar que não conheço e para piorar, na casa de uma mulher que nunca vi na vida. E era por isso que eu estava começando a ficar mais mal humorado.

Depois de finalmente conseguir achar uma foto da tal amiga, eis que minha mãe me mostra o celular e sem que eu queira sofrer por antecipação, evitei olhar a foto que ela insistia em me mostrar.

-Não mãe. Não quero nem saber quem é sua amiga! – falei, correndo dos meus pais, para logo embarcar.

-Sujeito grosso! De qualquer maneira, vou mandar a foto para você por mensagem. Você tem que saber quem é a Simone. Como vocês vão se encontrar? – e minha mãe continuou a falar e a falar, até meu pai perder a paciência e me abraçar, porque ele também estava morrendo de sono.

Depois das últimas considerações de minha mãe, finalmente entrei no ônibus. Logo me ajeitei na minha cadeira e torcia mentalmente para que ninguém sentasse ao meu lado, durante toda a viagem. Lógico que comigo, a coisa não poderia ser tão fácil. Uma senhora, que deveria ter cupim em sua maldita cadeira, pois não parava de se mexer, consegue além de não me deixar em paz, roncar mais alto do que o escapamento do ônibus, deixando não só eu, como todos os outros passageiros, acordados.

E como não poderia de ser evitado, mais um motivo para que eu ficasse de mau humor. Tentei de tudo para dormir, inclusive colocar uma música mais estridente para ouvir, como eletrônica. Não conseguindo descansar, resolvi imaginar a Nandinha ao meu lado no ônibus. Queria que ela começasse a passar a mão em mim, alisando suas unhas nas minhas coxas até eu ficar de pau duro. Mas, por mais que queira que Nandinha chupe meu pau, queria mesmo que ela continuasse com suas mãos por todo o meu corpo, arrancando-me de mim, o máximo de arrepios, até que eu ficasse extremamente excitado, para enfim, abrir a minha calça e começar de fato a me masturbar.

Tentei imaginar aquela sacanagem, mas estava uma merda continuar com aquela senhora ao meu lado. Estiquei-me ao máximo, tentando achar um lugar vago, mas, para o meu azar, todos os lugares estavam com passageiros. Por fim, só pude dizer:

-Isso não está acontecendo comigo!

Sem acesso à internet, sem conseguir ler um livro, sem conseguir dormir e sem nem ao menos usar a minha imaginação para ganhar um boquete, o jeito foi assistir a um filme. Como tinha baixado uma porrada de filmes, achei melhor começar por:

“Um homem chamado Ove”, um filme que eu só tinha como informação, ser de origem sueca.

É claro que eu curto filmes com explosões, corridas de carro, pancadaria e outras formas de violência, mas eu adorei o filme “Um homem chamado Ove”, porque é diferente de tudo o que eu estou acostumado a assistir. Não é um filme como meu pai gosta de dizer:

“-Um clássico Cult que merece ser assistido por todos!”

O filme foi tão bom que até deu vontade de assisti-lo novamente, mas me contive, pois baixei tantos filmes, que eu tinha que dar chance para outros.

Por mais que a senhora que estava do meu lado roncasse, no meu tablet com o meu headphone, eu estava bem. Bom, quase bem. De vez em quando eu me lembrava da Nandinha e meu pau voltava a ficar duro. De pau duro, ao lado de uma senhora que não me agradava em nada, era tosco demais.

Decidi assistir outro filme, mas de vez em quando, a falta de sono era tão grande, que eu dava umas “pescadas”. Minhas pálpebras estavam pesadas demais e eu não parava de bocejar. E de uma hora para a outra, fui guardando tudo dentro da minha mochila, para depois, fechar finalmente meus olhos e adormecer.

Para a minha alegria, eu finalmente tinha conseguido dormir. Por mais que o “trator” que estava ao meu lado estremecesse. Daí, para não ter um tempo livre nem na minha mente, eis que começo a ter um pesadelo bem louco. Sonhava que o ônibus estava descendo por uma ladeira íngreme, por uma estranha curta e que à nossa volta só havia precipício. Então, como a estrada era numa curva, eu vi pela janela que em alguns metros, a pista acabava e só havia um grande buraco que não dava para ver o fundo. Desesperado, tentei avisar para as pessoas, porém ninguém me ouvia, já que a louca que estava do meu lado, só roncava, cada vez mais alto, até que eu não conseguisse ouvir minha própria voz. E por mais que eu ficasse desesperado com a aproximação do fim, mais eu tentava gritar e de nada adiantava.

Quando acordei, abri meus olhos e sentia meu coração disparado. Olhei para a minha esquerda, onde a mulher que me perturbou com seus roncos, olhava para mim de um jeito estranho. Sem que eu conseguisse saber se ainda estava no sonho, resolvi perguntar para aquela senhora:

-Você me acordou!

Voltei a olhar pela janela e descobri a razão do ônibus ter parado: chegamos à rodoviária.

À senhora que estava ao meu lado, toda aborrecida por ter sido despertada por mim, começou a resmungar. Foi aí que eu achei o cúmulo e resolvi revidar, tentando não ser tão duro:

-Engraçado. Está toda nervosinha porque despertou no seu destino, mas não se importa com ninguém que tentou descansar durante a viagem por causa do seu maldito ronco. Foram mais de quatro horas com uma espécie de trator do meu lado e eu poderia ser muito mal educado em ter te acordado antes, não é?

Os passageiros que estavam à minha volta ficaram apenas me olhando e a senhora “trator” recomeçou a resmungar. Pedi licença para sair e até pensei em dizer uma última coisa, que considerei pesado demais para ser ouvido por aquela senhora. Apesar de o meu mau humor aumentar por não ter dormido e muito menos descansado durante a viagem, eu ainda tinha “humanidade”.

Peguei minha mochila e minha mala, seguindo a “boiada” rumo ao desembarque. Meu corpo parecia ter sido atropelado pelo “trator” que estava ao meu lado. Senti dor no meu pescoço, nos meus ombros e nas minhas costas. Não era de todo mal, tirando o meu sono e minhas pesadas pálpebras. Bastavam para mim um bom banho e uma cama macia, nada mais.

Quando cheguei numa área onde vi pessoas se abraçando e se cumprimentando, lembrei que minha mãe havia me mandado a tal foto de sua amiga, a Simone. Sinceramente, eu não estava com vontade de ver aquela mulher nem pintada de ouro. Não tinha vontade e nem curiosidade, mas como eu tinha que me encontrar com ela, eu peguei meu celular e vi o recado da minha mãe:

“-Miguel. A Simone vai estar ao lado de uma banca de jornal. Eis a foto dela abaixo. Seja educado e bom descanso.”

“-Minha mãe só pode estar de brincadeira, não é?”- pensei, esperando que minha internet funcionasse, para enfim, ver a tal foto da Simone. E eis que quando a imagem ficou nítida, eu tive uma surpresa!

Assim que vi a foto, já gostei da bela morena de cabelo liso, bem maquiada, magra e sorridente. Na foto, a tal da Simone era completamente diferente do que eu imaginava. Continuei a analisando a foto ao mesmo tempo em que caminhava em direção à banca de jornal, a única, segundo o segurança do local havia me informado. Como na foto só mostrava a tal da Simone da cintura para cima, usando uma blusa preta, só consegui admirar seu belo rosto, que passava a imagem de ser uma mulher tranquila e meiga?

“-Talvez. Quem sabe? Pode até ser metida e tal, mas só desejo que não seja chata ou irritante.” – pensei.

-Miguel?

Escuto uma voz atrás de mim e me viro.

-Simone? – falo para a morena que está usando uma blusa preta de alcinha, calça jeans e o longo e alisado cabelo preto.

Sorridente, Simone vem para mais perto de mim e a primeira coisa que percebo é que ela não está usando sutiã e seus seios são do tamanho que eu curto. Para não ter que ficar com a impressão que eu estava “secando” os peitos dela, fingi que estava arrumando a minha mala.

Simone veio me abraçar sem cerimônias e eu, aproveitei a chance. Logo senti o perfume dela, concentrado no pescoço. Também toquei no cabelo de Simone e senti a maciez. Como a abracei apenas com um braço, mais puxei ela para mais perto de mim, para que eu sentisse mais aqueles peitos contra o meu corpo. Não durando tanto tempo, aquele abraço me deixou animado, mas não fez com que meu sono passasse.

-Está tudo bem? – perguntou Simone, me vendo bocejar.

-Olha. Eu queria dizer que fiz uma boa viagem para ser educado, mas serei sincero. Não consegui dormir de ontem para hoje e muito menos durante a viagem.

-Ah. Tadinho. Então vamos para casa. Deixa eu te ajudar.

“-Que voz gostosa de ouvir, falando de um jeitinho bem meigo e carinhoso…” – pensei, negando qualquer ajuda de Simone, já que minha mala e minha mochila estavam pesadas.

-Você está carregando muito peso. Fora que viajar de ônibus não é lá muito confortável. Deve estar com dor nas costas, não é querido?

“-Querido? Quer me deixar apaixonado?” – pensei e escondi um sorriso.

-Está tudo bem. – eu disse, não querendo ser chato.

-Quando chegar lá em casa, você toma um banho que eu te faço uma massagem. O que acha?

Em questão de segundos, eu imaginei a Simone em cima de mim, nua, fazendo uma massagem e…

-Eu vou aceitar! – disse por fim.

Simone foi à frente e eu, fui analisando o corpo dela por trás. Alta, com talvez um metro e setenta e pouco de altura, magra, sem curvas. Bunda pequena, cintura levemente fina, pernas normais, seios grandes, mas não enormes ou exagerados. O cabelo dela chega próximo à cintura. Pés pequenos, mãos delicadas, pele morena clara. Bonita de rosto, educada, prestativa e quando fica meiga, sua voz é doce. E o mais importante disso tudo: não havia anel de compromisso.

“-Mas o que é que estou pensando?” – pergunto para mim, enquanto vou olhando para a bunda de Simone, à minha frente.

Do momento em que entramos no carro e por um longo caminho até a casa de Simone, nós conversamos sobre tudo um pouco. Eu fui mais “interesseiro”, perguntando o que ela fazia no que trabalhava se estava namorando, o que ela fazia para se divertir e por aí vai. As respostas dela me surpreenderam. E não foi o fato de ela estar solteira, mas porque estava planejando se demitir para ser uma empreendedora.

Dentro do carro, tentei ser discreto, mas só o fato de Simone não usar sutiã e ter os seios do tamanho que eu curto, eu só poderia fazer uma coisa para não parecer um tarado: colocar óculos escuros. E por quase todo o caminho, eu ficava olhando para os seios de Simone, que sacolejavam de um lado para o outro por causa da pista e de alguns buracos. Seios soltinhos dentro de uma blusa um pouco transparente.

“-Uma pena não ser uma blusa decotada.” – penso eu.

Depois que eu fiz algumas perguntas, Simone disparou e falou quase tudo de sua vida, ali para mim. Contou que se casou cedo e conheceu a minha mãe no trabalho, mas teve que se mudar, após o fim do casamento, meio que para se isolar do mundo e esquecer-se de quanto sofreu. Simone não parava de falar e era a primeira vez que eu não me incomodei com isso. Logo eu que não tenho paciência em ouvir o povo lá em casa e muito menos, pessoas que eu não conheço.

Enquanto Simone falava sem parar, fiquei reparando nela e eu acho que foi isso que a deixou sem graça, parando de falar por achar que estava incomodando:

-Eu falo demais, não é? Desculpa. Você está cansado da viagem. – disse Simone, mas já havíamos acabado de chegar a casa dela.

Foi aí que me lembrei de que eu tinha que avisar minha mãe de que tinha chegado ao meu destino. Mandei uma mensagem, “seca e fria” porque eu ainda estava com raiva dela, por ter me enganado e claro, por estragar “minhas férias”.

A casa de Simone era térrea e fica bem ao fundo do terreno, que é bem distribuído, com um pequeno jardim na frente e onde fica a garagem. Como não há muro na frente, a grade tem uma chapa que veda e esconde a casa dos curiosos. Entramos na casa pela garagem, que também tem um portão. Tive um rápido pensamento:

“-Dá para transar dentro e fora do carro, sem problemas…”.

Dentro da casa de Simone, percebi que era tudo muito escuro, com as janelas fechadas e havia algumas caixas de papelão espalhadas por todos os lugares, como as salas e dentro de alguns quartos. Nem precisei perguntar o que era aquilo, já que Simone logo me explicou:

-São caixas com roupas femininas que venderei ainda este ano.

-Você tem uma loja? – falei achando que fiz uma pergunta idiota, mas não.

-Tem muita burocracia para se abrir uma loja. Eu tenho dinheiro para isso, mas não tenho tempo, pois eu ainda estou trabalhando em uma empresa. Eu quero ser empresária, mas agora, neste momento, não posso. Por isso estou guardando algumas roupas aqui em casa, poupando mais grana e planejando melhor.

Enquanto Simone falava, eu continuava de óculos escuros, fixando meu olhar para os peitos dela. Estava tão próximo que se eu quisesse esticar minhas mãos para tocá-los…

“-Seria estranho demais.” - pensei, tirando meus óculos e desviando meu olhar.

-Seu quarto será esse aqui, bem de frente ao meu. Tudo bem?

-Tudo ótimo.

-Vou trocar de roupa enquanto você se arruma. O banheiro é no fim do corredor. Se precisar de mim, para qualquer coisa, é só me chamar, certo?

Minha mente sacana foi rápida:

“-Para qualquer coisa é?”

Fui para dentro do meu quarto, colocando minha mala em cima de uma cadeira que lá havia. Percebi Simone entrar no seu quarto e ficar de frente ao seu guarda-roupa. E simplesmente, sem cerimônia alguma, ela tirou sua calça jeans. Tudo bem que ela estava de costas para mim, mas sua porta estava aberta e eu pude ver claramente ela com uma calcinha preta com bolinhas brancas.

Meu coração disparou e eu fiquei muito nervoso vendo a bunda da Simone, bem ali, há poucos metros de mim. Uma bunda pequena, mas volumosa, com uma calcinha minúscula e enfiada. E ver o cabelo dela, solto, bem próximo à bunda, mexeu comigo.

A melhor parte foi vê-la tirar a blusa preta, sem nem desconfiar que eu estivesse no quarto ao lado. Assim que ela tirou sua blusa, eu não vi nada, porque o cabelo comprido dela escondia até mesmo suas costas. Para a minha alegria, Simone colocou uma calça legging preta, bem apertada e outra blusa preta, de alcinhas, que eu desejava que fosse mais decotada.

Saí da porta do quarto de Simone e tive uma ideia!

Peguei minha toalha, uma calça moletom e uma camiseta regata, deixando minha cueca limpa em cima da minha cama, de propósito. Fui até o banheiro, tirei toda a minha roupa e me enrolei na toalha. Abri a porta do banheiro e saí calmamente, esperando a Simone sair do seu quarto. Demorou um pouco, mas assim que vi a menção dela sair de seu quarto, eu me aproximei e quase nos chocamos.

-Esqueci minha cueca em cima da cama. – falei, percebendo os olhos de Simone olhando para o meu peitoral forte e definido. Vi que ela me “comeu” com seu olhar e aquilo logo me fez ficar excitado. Foi lindo! Ainda melhor do que eu esperava, pois eu não pude segurar meu pau endurecendo e fazendo um volume nada discreto dentro da toalha.

Simone, por sua vez, continuou a descer seus olhos e ficou vermelhinha quando percebeu minha excitação. Eu poderia simplesmente deixar a toalha cair e ver no que daria, mas como eu não conheço a mulher, tudo poderia acontecer. Passei por ela, quase com nossos corpos se tocando, para que eu pudesse pegar minha cueca. Para não deixar “barato”, falei quase bem perto da orelha de Simone:

-Mal espero pela minha massagem.

Sei que a fiz tremer, porque falei de um modo bem sacana mesmo. Voltei para o banheiro e por mais que estivesse de pau duro, resolvi não bater uma punheta. Então, debaixo do chuveiro, fiz uma espécie de promessa:

“-Não vou me aliviar usando minhas próprias mãos.”

O que eu queria dizer com aquilo? Simples. Farei de tudo para transar com a Simone e que se começasse hoje, eu já ficaria satisfeito.

Demorei no banho, deixando meu corpo mais relaxado, é verdade, mas também queria que meu pau deixasse de ficar como uma tora. Assim que meu pau amoleceu de vez, saí debaixo do chuveiro e me sequei. Tentei de todas as maneiras não se lembrar da gostosa que estava há poucos metros de mim. Vesti minha roupa e fui até o meu quarto. E eis que ouvi a voz de Simone, bem carinhosa a me chamar:

-Miguel? Deite-se aqui na minha cama para que eu possa fazer a massagem. Aqui a cama é maior.

“-Por que ela tinha que falar com essa voz melosa?” – pensei, sentindo meu pau endurecer em poucos segundos.

Segurava a minha toalha molhada bem na porta do quarto de Simone e perguntei onde eu a deixaria. Simone veio para perto de mim, pegou minha toalha e assim que ela saiu, nossos corpos se tocaram. E o mais gostoso foi ela tocar meu pau, levemente com seu braço. Por mais que tivesse sido rápido, provocou efeitos em mim e nela, pois enquanto Simone se afastava de seu quarto pelo corredor, ela olhou para trás e eu estava descaradamente olhando para a sua bunda.

Eu devia ter feito uma cara de safado e não me arrependi disso.

Lembrei que há essa hora eu deveria estar em casa, com uma festinha a dois ou quem sabe, com mais pessoas. Mas antes que eu pensasse na diversão que teria lá em casa, com meus amigos, minhas “amiguinhas”, comendo e bebendo, eis que Simone volta. Não saí da porta do quarto dela, só para que ela encostasse-se a mim novamente. Porém, Simone passou rapidamente, quase que escapando de mim. Se eu quisesse, poderia passar a minha mão na bunda dela, mas mantive minha mão comportada, já meu pau…

-Deite-se de barriga para baixo. – pediu Simone e eu retruquei:

-Quer que eu tire a minha camiseta?

Simone só conseguiu balançar a cabeça em afirmativa e eu, bem devagar, tirei minha camiseta e me deitei conforme ela me pediu. Pensei que ela viria para cima de mim, mas ficou ao lado da cama, massageando minhas costas. Ela perguntou se estava bom e eu disse que ela poderia usar um pouco mais de força e finalmente pude começar a dar algumas gemidas, sentindo um alívio, misturado com dor em minhas costas.

Em questão de segundos, eu apaguei.

Não sei quanto tempo durou a massagem, mas sentir as mãos de Simone em mim, mais o sono acumulado e o cansaço da viagem, resultaram no meu abrupto sono.

Pareceu que eu tivesse dormido por umas seis horas, sem interrupção. Senti uma mão nos meus ombros e meu nome vindo ao longe:

-Miguel? Desculpe te acordar, mas não está com fome?

Simone estava tão perto de mim que eu poderia agarrá-la para dar um beijo em sua boca. Foi aí que eu percebi que ela estava com um batom de um vermelho claro ela estava perfumada. Rapidamente meu pau voltava a ficar duro.

-Que horas são?

-Quase duas. Estou preocupada por você não ter comido nada.

“-Não me lembro de ninguém ficar preocupado comigo dessa forma.” – pensei, olhando para aqueles peitos grandes de Simone rapidamente.

-Então vamos comer. – eu disse, pegando a minha camiseta dobrada da mão de Simone, que me olhava de um jeito que misturava curiosidade e culpa.

-Pedi comida chinesa. Não sei se você gosta.

-Eu gosto sim. – falei sorrindo olhando para a bunda dela, com meu tesão só aumentando.

Ela estava morrendo de fome e eu, pensando numa desculpa de ganhar mais uma massagem. Simone me servia suco e estava muito gentil comigo. Fazia tempo que eu não era o “centro das atenções”. Não que eu esperasse ser mimado, mas lá em casa é tudo sempre corrido que às vezes parecem não ligar para o que eu faço ou deixe de fazer.

Depois do almoço, Simone disse que tinha que ir ao trabalho e esqueci que hoje era dia útil.

-Caramba. E eu aqui te atrapalhando. – falei preocupado, enquanto caminhava junto com Simone até o seu quarto, não deixando de olhar para a bunda dela.

-Não. Não. Você não atrapalha em nada. Eu pedi uns dias de folga. Estou trabalhando direto e não estou tendo tempo nem para mim. Aproveito e arrumo as roupas dentro das caixas e também cuido da minha futura loja. Pode ficar tranquilo que você aqui me deixa muito feliz.

Fiquei me achando quando ela disse isso. Mas o que eu queria mesmo era vê-la trocar de roupa, o que não foi possível porque dessa vez, ela fechou a porta.

Deixando-me a chaves de sua casa e me adicionando no Whatsapp, Simone disse que eu poderia dar uma volta na cidade se eu quisesse. Falei que estava com sono e que aproveitaria para tirar o atraso. Trocamos beijos e um abraço carinhoso e a vi sair pela porta de sua casa, usando uma calça jeans e uma blusa branca bem folgada. Por mais que estivesse “apagada” eu a achava linda, charmosa e provocante.

“-Será que estou me apaixonando?” – penso sarcasticamente, enquanto Simone se afasta e falo baixinho, só para mim:

-Ela bem que poderia entrar nos meus sonhos…


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Não tem nem um mês que completei dezenove anos e já estava sentindo o “cheiro da liberdade”. Quer di

Não tem nem um mês que completei dezenove anos e já estava sentindo o “cheiro da liberdade”. Quer dizer, do jeito que eu sou já sentia cheiro, gosto e as sensações. Meus pais viajariam na sexta-feira e no mesmo dia, eu daria uma festa. Bom, a festa seria à noite, porque pela manhã eu faltaria o cursinho para o vestibular para jogar futebol, depois iria para um churrasco na casa de um amigo meu e durante a tarde, faria qualquer coisa que desse na telha, até as sete e pouco da noite, onde a galera já estaria no portão lá de casa, para arrumarmos o local para uma insana festa.

Já estava tudo preparado e eu, claro, todo animado. Só que a minha animação durou pouco, uma semana. Não, nem isso.

Quando cheguei lá em casa, na quinta-feira, eu vi várias malas na sala e faltou pouco para que eu abrisse aquele meu sorriso de felicidade. Meu pai estava surtando, indo de um lado para o outro, enquanto minha mãe, para a minha surpresa, estava no meu quarto. Fiquei surpreso porque quase nunca ela invade o meu “mundo”, mas antes que eu fosse averiguar, recebi uma mensagem no meu celular da Nandinha, uma ruiva que anda me enrolando com suas mensagens enigmáticas e me deixando louco de tesão.

Nandinha e eu estudamos, na mesma sala, ano passado e raramente trocávamos palavras, quanto mais, olhares. Por uma “sorte” do destino, nos reencontramos, agora, na mesma sala do curso para vestibular. E quando duas pessoas que se reconhecem dentro de uma sala com quase cem desconhecidos, a ideia é se unir. Dessa união, surgiu uma leve amizade, se é que eu posso considerar amizade.

Nandinha, que tem quase um metro e setenta de altura, possui um lindo e longo cabelo ruivo, pele rosada, olhos castanhos escuros, rosto pequeno e uma boca que eu estou louco para provar. Para me encantar ainda mais, Fernanda, que não gosta de ser chamada pelo nome (acho isso estranho), tem uma voz que me faz arrepiar alguns pontos do meu corpo, mais precisamente, a barriga e minha nuca. Sem falar que ela tem um perfume não muito doce, que me provoca as mais diversas reações. Seu jeito de menina ingênua traz dezenas de fantasias eróticas, nas quais eu tenho em casa e o mais perigoso, bem perto dela.

O problema é que, eu e a Nandinha… Não conseguimos nos aproximar. Às vezes ela começa uma conversa e eu só consigo escutá-la. Não que eu não tenha uma opinião formada, mas descobri que ela é muito “nerd”. Ou seja, ela é fodásticamente inteligente, enquanto eu… Sei lá. Não. Longe de ser burro. Eu também tirava muitas notas altas no colégio. Não digo sobre a Nandinha ser só inteligente em relação às matérias, mas às questões da vida, da morte, do tempo. E os livros que ela lê? Sartre, Jorge Luis Borges, Tchekhov, André Comte, Bakunin, Dostoiévski e por aí vai.

Meus livros e escritores? Bukowski, Salinger, Anais Nin, Neil Gaiman, biografias, mangás. Nada de clássico, só de escritores loucos que pensavam em sacanagem.

E já me fiz àquela pergunta:

“-Eu gosto da Nandinha ou só a acho gostosa?”

Linda, pele rosada, magra, cabelão, seios grandes, rosto delicado, voz angelical, entre outras pequenas coisas que ela me deixou excitado, como seu perfume, seu olhar quando ela acha que eu não percebo e seus leves toques em mim, mesmo que de raspão. Ah, e claro, suas mensagens…

Abro o aplicativo de mensagens e só tem uma foto que ela mandou. Espero carregar e a vejo usando uma camisa de lenhador vermelha, com dois a três primeiros botões abertos e um pouquinho dos seios à mostra. O cabelo de Nandinha está solto e ela inclina suavemente sua cabeça para o lado, dando um leve sorriso. Olho para a foto e não sei o que responder. Sou um cara diferente, e não curto mandar àqueles tipos de mensagens, tais como:

“-Princesa.” – nem sob ameaça eu escrevo isso!

“-Linda.” – ela sabe que é linda e não precisa que eu a lembre disso.

“-Gata.” – brega.

“-…” – não tenho a menor ideia do que escreverei.

Parado diante da porta da minha casa, segurando meu celular e olhando a foto da Nandinha, ouço ao longe a voz da minha mãe me chamar, lá do meu quarto:

-Miguel!

Antes de sair do meu estado de paralisia, resolvo mandar um emoji e seguir para o meu quarto. Entrando, vejo em cima da minha cama uma mala grande e fico sem entender.

Logo passa meu pai e para, atrás de mim, perguntando para a minha mãe:

-Então meu amor, já disse para ele?

-Disse o quê? – perguntei com a boca aberta, olhando para meu pai e depois para a minha mãe.

-Miguel… – minha mãe adora fazer essas longas paradas, dizendo meu nome e “procurando” seus eufemismos inúteis.

-Dá para vocês falarem o que está rolando? – pergunto para ambos, abrindo meus braços, provavelmente com meus olhos esbugalhados e com uma cara de dar arrepios.

-Miguel… Você não vai mais ficar sozinho aqui em casa. – disparou a minha mãe.

-Oi? – perguntei. Ou será que gritei?

-Achamos melhor não te deixar sozinho. Quer dizer, não haverá ninguém aqui em casa, porque sua mãe arranjou um lugar para você ficar.

-Oi? – agora sei que gritei.

-Você vai ficar na casa de uma amiga minha. A Simone. Lembra-se da Simone, querido? – minha mãe não pergunta para mim e sim, para o meu pai, que responde:

-Vagamente.

-Hã? Como assim? Por que eu não vou ficar aqui em casa? Vocês disseram que eu ficaria.

-Não. Nós te iludimos. Foi isso. – retrucou meu pai e eu não pude acreditar na resposta dele, apesar de conhecê-lo bem e saber que ele sempre foi curto e grosso em suas frases.

Olhei para a minha mãe e novamente abri meus braços, como que a perguntar mentalmente:

“-Mãe, que porra é essa?”

Logo, meu pai continuou:

-Você acha mesmo que deixaríamos você aqui? Sozinho?

-E por que não? Não confiam em mim?

E meus pais quase falaram ao mesmo tempo:

-Confiamos.

-Então? – perguntei, querendo saber mais detalhes e não conseguindo acreditar no que estava acontecendo.

-Confiamos em você, mas sabemos das suas intenções meu filho. Sabemos que vai dar uma festa, onde provavelmente vai parar esta rua e que talvez até a polícia seja chamada. Caso ocorra isso, vai precisar de alguém que lhe tire da cadeia depois de vinte e quatro horas.

“-Será que alguém falou da festa?” – pensei, mas sem desistir da minha futura quase conquista que é a de ficar em casa sozinho por alguns dias!

-E quem disse que eu daria uma festa? – olhei para a minha mãe, porque quando eu falei, soou um pouco sarcástico.

-Uma? Umas festas, você quis dizer. – emendou meu pai.

-Já está decidido, Miguel. Você vai para o interior, ficar na casa da minha amiga, a…

-Como é que é mãe? No interior? Que interior?

-De Minas, uai. – falou rindo meu pai, saindo de perto de mim, sabendo que eu surtaria naquele momento.

-O quê? Por quê? Por que eu tenho que sair da minha casa, do meu conforto, para ir para um lugar que eu não conheço? Se vocês não querem me deixar sozinho, tudo bem, mas por que é que eu é que tenho que sair? Estão de sacanagem?

-Olha o linguajar moleque! – gritou meu pai, do quarto deles.

Olhei para a minha mãe e não sabia de quem partiu a ideia estapafúrdia. E pelo olhar que minha mãe me deu, ela e nem meu pai me defenderiam. E para completar, parece que minha mãe leu a minha mente.

-Filho. Eu e seu pai sabemos que assim que sairmos de viagem, o caos entrará aqui. Sabemos que matará as aulas, que irá jogar futebol, que provavelmente já deve ter convidado seus antigos colegas de turma para dar festas aqui em casa… – e não bastasse minha mãe falando todos os meus planos, vem meu pai e contribui:

-Que fará festas temáticas, regadas a sexo e a álcool, que provavelmente terá ou orgia ou suruba aqui dentro desta casa.

-Pai! Menos!

-Você me perguntou sobre isso semana passada, filho.

Pai! – tento calar a boca do meu pai, com vergonha da minha mãe.

Minha mãe parece já saber sobre isso e talvez às minhas perguntas curiosas para o meu pai, estejam relacionadas com as decisões da minha mãe.

-Miguel, sem discussões! Venha arrumar sua mala. Passará uns dias na casa da Simone. Ela é legal.

“-Legal?” – perguntei mentalmente, não tendo muita certeza no que minha mãe disse. Acho que nem ela acreditou no que falou.

Vejo minhas roupas em cima da minha cama, assim como cuecas, meias, sandálias, entre outras coisas. Balanço a minha cabeça em negativa, não acreditando que fui enganado por meus pais.

Assim que minha mãe saiu do meu quarto, passando a mão na minha cabeça e desarrumando meu cabelo em sinal de carinho, fechei a porta do meu quarto à chave. Senti meu peito sendo esmagado, o que há algumas horas antes, eu sentia a liberdade invadindo as veias do meu corpo.

Num minuto eu estava ficando excitado. Noutro minuto, eu estava… Vazio.


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Romance Erótico no Tumblr! Sinopse:“Miguel achou que teria a casa só para ele por uma semana, já que

Romance Erótico no Tumblr! 

Sinopse:

“Miguel achou que teria a casa só para ele por uma semana, já que seus pais fariam uma viagem, mas foi enganado. Sabendo que ficará longe da “liberdade”, Miguel passará uns dias com uma das amigas de sua mãe que nunca viu e pior, em outra cidade. Sem amigos, sem “amigas coloridas”, ele ainda suspeita que não tenha divertimento longe dos olhos de sua mãe. Porém, pode se enganar novamente…”


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Voltei a escrever (pelo menos por aqui), depois de umas “férias mentais”. Mentira. Estava escrevendo para publicar meus livros no Google Play. Então, se quiser me apoiar e me motivar a escrever mais… 

Outra novidade. Começarei um projeto aqui no tumblr. Escreverei um romance erótico, por capítulos. Beleza? Então aguardem mais um pouco que logo, logo publicarei o primeiro capítulo! 

Ah, o nome do romance erótico que escreverei aqui:

“Namoro Secreto”

Falou!

https://www.wattpad.com/user/OliverReiEntão, comecei a escrever um “livro” no wattpad. Alguém aí cur

https://www.wattpad.com/user/OliverRei

Então, comecei a escrever um “livro” no wattpad. Alguém aí curte ler romance erótico?


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Eu sei que estou me demorando para publicar os contos eróticos, mas tudo tem uma explicação. E a minha é que estou escrevendo um romance erótico para ser autopublicado na Amazon, ainda essa semana. Sei que não tenho muitos leitores assim, mas o aviso é para os poucos que passam por aqui e não veem atualizações tão constantes… Quando o romance erótico estiver pronto e publicado, volto aqui para postar o link, mandar a sinopse com a capa e por aí vai. De boa na lagoa?

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