#poecitas

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meu bem, você não me surpreenderia: conheço bem a sensação de dar errado antes mesmo do término.

// ryan lucas

Você se frustra e se magoa porque ninguém te ama verdadeiramente, mas está imerso em sua própria hipocrisia: afinal, você também não ama a ninguém verdadeiramente.

// Ryan Lucas

Não é sobre quem se lembra de você somente a meia noite, quando está sozinho; é sobre lembrar de você até às 3h da tarde, em meio ao nada, quando surge uma mensagem.

// Ryan Lucas

Eu entendi tarde demais que deveria ter te mandado embora na primeira decepção, mas você sabe: eu tenho sempre aquela expectativa cruel de que eu daria certo com alguém.

// Ryan Lucas

De todas as vezes em que eu escolhi alguém, nunca fui escolhido de volta.

//Ryan Lucas

Desculpa

mas eu não quero mais saber de nada que envolva o seu nome.

// Ryan Lucas

às vezes é preciso admirar a violência das águas do mar ao longe; porque ficar perto, algumas vezes, nos destrói.

/ ryan lucas

Não adianta nada me pedir pra ficar se, no final, é sempre você quem vai embora.

// Ryan Lucas

Talvez um dia eu te conte como você chegou de mansinho e conseguiu derrubar tudo aquilo que antes eu havia construído para não deixar ninguém se aproximar; talvez eu te conte da primeira vez que tive a certeza de que meu coração já estava dominado por um sentimento completamente novo e que você era tudo o que eu sabia pensar o dia inteiro; talvez eu te conte da forma como eu falava de você para o mundo inteiro ouvir e de como meus amigos não suportavam mais me ouvir debater sobre o quanto você era incrível; talvez eu te conte sobre a sensação de estar sempre em casa quando estava dentro do seu abraço; talvez eu acorde um dia e decida te contar, também, o quanto ainda gosto de você e sinto sua falta, mas até lá eu me calo, não me aproximo, não reajo, eu te deixo em paz… mas um dia eu te conto, eu prometo.

// Ryan Lucas

Depois de tantas idas e vindas, em uma delas, a gente acaba indo embora de vez, ainda que nossa mente ou nosso coração estejam apegados em algum lugar ou em alguém.

// Ryan Lucas

Você disse que seria um erro se apaixonar por você naquele dia. Eu sempre errei mais do que acertei, então… já deve ter imaginado o que aconteceu.

// Ryan Lucas

E você fazia eu me sentir especial, sempre com aquela conversa que me ganhava por completo. Até o dia em que vi o jeito que você tratava Ela na minha frente. Como se eu não existisse. Aquilo me fez enxergar o quanto eu era patética. Não era eu, nunca foi. Sempre foi ela. E eu tive que me reerguer para poder me retirar.

O que é felicidade ?


Felicidade é

ouvir sua voz de sono ao acordar

e em volta do seus braços sentir ( o amor ) dentro dos seus braços


Felicidade é

mesmo distante, confiar.

e cumprir a promessa de um dia se encontrar.

porque ao seu lado meu mundo é cheio de luz.


Felicidade é

No dia de inverno

(escuta meu coração e senta-se ao meu lado)

a vista é mais melhor com você no meu quarto

Olhando de fora, nada faz sentido mais
empunhando um olhar decidido no espelho,
penso em meus constantes pesadelos
que se esvaem quando abro meus olhos.
No despertar cheio de alívio, acompanhado da luz da manhã
eu me pego, serena, por um breve segundo
depois, tudo me pega de volta
as gigantes ondas se quebram sobre mim.
Nada mais faz sentido, mas minha lógica luta para se manter de pé
pessoas se ajoelham em suas rezas privadas
cada uma para o deus que lhe convir
cada uma carrega um olhar desconfiado
toda conversa tem morrido pela boca
toda conexão é quebrada antes mesmo de existir.
Nada mais faz sentido, mas a mente se esforça
em minha dificuldade de ser gente, sou cativeira de mim
em minha dificuldade de alcançar o outro, me silencio pelos dias
tudo faz falta, nada sacia.
Na beira da estrada, jaz um quê de esperança
atropelada novamente, por meus gestos estabanados
Nada mais faz sentido,
mas a lógica se pega acuada, a lógica queima no Sol a pino
minha pele se resseca, meus dedos tremem
cada um reza do jeito que dá, do jeito que pode
melhor se juntar as mãos, melhor se dobrar os joelhos
melhor ainda se tiver fé, melhor se se castigar.
Olhando de fora, eu até quero estar dentro
olhando de fora, um pouco de ignorância não cairia mal
eu fico acordada por noites, tentando parir qualquer coisa
de paz de espírito
meus olhos inquietos, passeiam pelo quarto
minhas mãos não se aguentam sozinhas
eu fico acordada por noites em um mal sucedido parto
fingindo que reconheço a mim mesma
eu esqueço como cheguei até aqui.
Olhando de fora, sentindo o sangue correr nas veias
sentindo minha mente correr para longe
correndo das responsabilidades, minhas pernas doem
parada no tempo, e as horas correm
meu eu derradeiro, se arrasta com os dias
eu ouso tomar tento, mas tudo me desce mal:
um enjoo crônico no estômago
desses pesadelos que tomam vida no meu quarto,
das rezas sem fé à deuses de bronze,
da fé que deveria ser em mim, pra variar,
dos sussurros inaudíveis de sonos perturbados
pesco, a mim mesma, em um mar inquieto;
caçadora de mim, coloco-me armadilhas.
Olhando de fora, eu caio em um paradoxo:
deus me livre, mas quem me dera eu me encontrar.

um corpo fechado, encostado na parede
eu brinco com meus cabelos
todas as vezes que não sei o que dizer
retraída na cadeira do bar
mergulhada em mais um copo de cerveja
na voragem do momento
eu desvio meus olhos castanhos
um corpo fechado espantando possibilidades
uma velha cantiga de menina ecoa
no cérebro:
quem eu sou agora?
e o que você consegue ver?
na tez eu enterro vontades
embaixo das cicatrizes das rejeições passadas
um corpo fechado, rígido na cadeira
para não dizer o que quer, mais um gole na cerveja
para gritar e queimar em cada segundo do presente
a chama acesa em meu peito
junto do cigarro, se evapora a espontaneidade
olhos castanhos e a perna cruzada
timidez definitivamente não é a palavra
um corpo fechado não parece querer nada
na voragem da insegurança
meus dedos batem na borda do copo
minha boca sorri engolindo palavras
e a distância cada vez aumenta
um corpo fechado, os pés cansados
os braços não se estendem
para quem está do outro lado.
disfarça costume com mais um trago
e queima a cachaça, boca adentro
as horas correm me deixando para trás
quando vou dizer o que eu quero
já passou o momento.

Ano passado,
tive medo desse país virar uma ditadura
verdade seja dita, confesso que eu estive errada.
olhei para o passado com medo de se repetir
olhei para o passado, mas ele estava aqui
os métodos são outros, silêncio é uma forma de tortura
não existe doi-codi, não mais levam os jovens
as verdades foram deslegitimadas
ditadura hoje é institucionalizada,
no vazio das palavras, é respaldada
e a bala perdida se encontra,
a polícia, estrategicamente, sempre se engana.
a terra é plana, o nazismo é de esquerda
lutar é terrorismo, mas dê para esse cidadão uma arma!
posicionamento é doutrina
e lá vai mais uma professora presa
por citar a esquerda numa sala de aula
as milícias tomaram o poder
e a verdade, apenas por ser, foi executada.

Passei esses dias na cama, e você já sabe o motivo;
fumei uns dois maços por dia, e
bebi um vinho velho que estava na geladeira
comi mal, não bebi água
vi vídeos inúteis no youtube e ignorei ligações
no vácuo de mim mesma,
no vazio gigantesco de meu universo,
retornei à gênese dos planetas
sendo compostos pelo pó das estrelas.
Não há luz emanando de mim,
apenas um resquício da radiação
de uma explosão cósmica, vinda direto
do universo.

Deitada na cama,
perdendo toda noção de gravidade em mim
deixando os pensamentos flutuarem para longe:
eu sou pó das estrelas, e existe um buraco negro, em mim.
Sugando toda luz ao seu redor, a leve luz que viaja pelo espaço
e denso, destrói tudo que encontra, sendo visível justamente por não ser,
sendo incrivelmente belo a distância
a incrível trágica beleza, de tudo que simboliza um fim.

Me desfiz em poesia.

Me refaço em antimatéria.
Me refaço em explosões atômicas
em cada esquina.

Não nasci para rimar.

Nessa hora, o cérebro muda sua química
e abaixa a taxa de serotonina,
vitamina D e endorfina.
Brutalmente, o cérebro se contorce
feito um bicho vivo na panela fervente.
e minha pele é uma roupa apertada
que eu me vejo obrigada a usar,
desconfortável demais para me mover,
justa demais para respirar.

De uma explosão cósmica,
eu sou pó das estrelas.
Me refaço agora, apenas para desfazer no final,
explodir dentro de mim mesma,
uma pequena prova viva da teoria do Caos:
um sistema dinâmico e complexo
instável na evolução temporal.

Tudo se desfaz…

Minhas inseguranças se entalam na garganta,
enquanto grito, tentando recuperar de volta minha autoestima
essa coisa de amar-se por completo é tão difícil
e agora qualquer suspiro é bem vindo.
Quero recuperar o fôlego,
o hoje é só mais uma volta que a Terra deu sem si mesma
quero fechar os olhos, descansar as retinas.
Um último suspiro antes da colisão final
na matéria mais densa, localizada em meu centro
nenhum som se propaga no vácuo,
de encontro ao meu buraco negro,
eu flutuo em meu espaço.

Lembro que sempre tive uma baixa estima de mim mesma. Veio desde pequena, esse sentimento de não-o-suficiente. Minha memória mais viva disso é ter chorado no banheiro da escola, na sexta série. A sala de aula toda gritou em uníssono meu apelido e eu não aguentei. Me vi quebrando em milhares de pedacinhos e os arrastei até o banheiro, onde eu chorei e me perguntei, pela primeira vez, se eu não era bonita o suficiente. Eu certamente não era igual as outras garotas, bonitinhas, em seus corpos magros, cabelo liso e boa personalidade. Eu era quieta, não sabia me portar, não sabia fazer amigos, não sabia dizer a coisa certa. Eu e minha cara séria, meu jeito aéreo, desajeitado.

Não melhorou muito nos anos seguintes quando eu notara que todas as garotas já tinham beijado, menos eu. Lembro de querer, mas ter medo de rirem da minha cara, de algum menino rir da minha cara por considerar um beijo dele. Lembro que um deles riu, lembro que eu chorei olhando no espelho do quarto. Eu era adolescente, e adolescente geralmente sente essas coisas, esse desalinhamento com o resto do mundo, mas eu já era precoce nesse negócio de sentir e eu sentia que não havia lugar para mim, nem entre aquelas que nem lugar tinham.

Enquanto a de outras garotas queimavam, minha confiança era um vela frágil, resistindo a um terrível vendaval. Ela fraquejava, solitária, em algum canto de minha mente, falhando em esquentar o quarto, meu cérebro.

Na faculdade, pude notar que minha personalidade ficou mais forte, não muito, mas eu já não me sentia tão fraca, não me questionava sobre meu valor diante do espelho. Jurei que iria experimentar de tudo, viver de tudo, eu me achei bonita e lembro de ter pensado que eu poderia tocar, pela primeira vez, esse mar que tanto conseguiu mergulhar, enquanto eu não saía da praia.

Minha confiança, queimou um pouco mais forte, clareou o quarto, esquentou meu corpo, meu cérebro. Eu gostei de mim, até ter adoecido.

E então, o quarto ficou no mais completo breu.

Enquanto meu corpo emagrecia pela falta de apetite e eu recebia esses elogios de como eu estava mais magra e bonita, eu me sentia podre por dentro. A vela que flamejava em meu quarto não mais queimava, sua fumaça serpenteava o ar, procurando uma saída. O cheiro de parafina irradiava até meu olfato e eu me senti triste.

Já no crepúsculo da juventude, quase sendo mulher, eu voltei a me comparar com os outros, seus corpos e desenvoltura. A confiança que funcionava quase como um imã, para que todos os olhassem, me faltava. Eu tinha dificuldades nos bastidores, olhando as personagens principais tomarem conta dos holofotes. Meu corpo deixou de ser o problema, talvez o problema fosse todo o resto e a palavra beleza era um conceito que eu não mais conhecia, e eu confundi desejo com amor, admiração. Mas o desejo se dissipa, evapora, queima, e os velhos vazios só fazem aumentar. Mesmo quando melhorei e o corpo mudou. Entendi os elogios como uma forma de quebrar o silêncio e os carinhos como forma de matar o tédio e eu juro ter tentado gostar de mim como eu queria que os outros gostassem.

Minha vela solitária tornou a se acender, mas tímida, corria sempre o risco de apagar. Meu vendaval  era mais forte que seu calor e as janelas estavam completamente abertas. Minha confiança era tão frágil quanto meu ego, sempre faminto. Minha beleza tão derradeira quanto uma noite qualquer e minha pele carregava essas inseguranças que quase saiam dos poros e, gotejavam, deixando um rastro onde quer que eu fosse.

A única coisa que sempre me senti orgulho de fazer foi escrever, estava cansada de lutar contra meu rosto e corpo, eu queria ser lida, minha voz seria o suficiente, o resto era consequência. Por isso o desejo se tornou tão banal para mim, se eu era bonita, não importava tanto, eu apenas queria ser lida, e eu conseguia queimar toda vez que escrevia, minhas histórias são minhas cinzas, que flamejaram pelas madrugadas, em uma vela solitária que conseguiu resistir a mim mesma.

Aqui estamos nós dois
deitamos em uma cama desconfortável
feita de pregos e fantasmas do passado
os erros se arrastam pelo chão gelado
como correntes que se sentem presas
em corpos cheios de pecados.
Deitados de frente para o outro
nos enxergamos pela primeira vez
e nos conhecemos depois de tantos anos
como se antes, eu apenas soubesse teu nome
a cor dos teus olhos e sobre você,
apenas alguns fatos.
A visão é triste, eu confesso
você é um espelho dos anos deixados para trás
quando o amor era o analgésico de um sintoma
de uma doença mais grave
que eu nunca poderia confessar.
(Tudo tem que ser pelas razões certas, até amar.)
Estou quase envergonhada pela melhora que tive
pelas crises que ficaram para trás
enquanto você me diz que está parado em 2017
usando a mesma camiseta velha da culpa
e uma postura que não te serve mais.
Eu estive errada, é verdade
enxerguei suas rachaduras como quem encontra
alguém familiar em uma multidão
e tentei lhe curar, usando como um remédio
minha própria vitalidade.
Pensei em te ligar no mês passado
vi algo na TV e me lembrei de você
e de uma piada nossa que hoje não tem mais graça
lembro de ter ficado preocupada
e na realidade, não posso fazer nada
se meus amores do passado ainda ficam costurados
em algum lugar do cérebro como panos remendados
Pensei em saber como você tava, ainda que eu já soubesse
a resposta. E então haveria um silêncio na linha
porque eu não saberia mais o que dizer
porque aqui estamos nós dois
e enxergando a verdade, ninguém gosta do que vê:
você se lembra que está empacado
e eu me lembro dos erros do passado
e me pergunto se eu já fui algo além de uma distração
de suas próprias desgraças para você.
A tristeza ronda a cama, desconfortável
como uma cobra azulada, da cor dos seus olhos
opacos.
Essa amizade já estava fadada ao fracasso
quando eu senti o primeira sinal de pena, rondando a garganta
e você quase sente raiva, por eu não ter ficado.
(E os olhos se encaram, raivosos
e as retinas inutilmente, batalham.)
Deitados em uma cama feita de arrependimentos
eu lembro que quis curar o incurável
mas os céus seguem caminhando bem acima de nós
e eu finjo não estar desconfortável
quando acendo mais um cigarro
cujo o gosto é demasiado amargo.
Você me conta que agora está internado
que gosta de estar rodeado de pessoas piores que você
eu digo que estou estudando e escrevendo finalmente
aquele livro que nunca começava a ser escrito
você atesta o óbvio “estamos em fases diferentes”
eu não quero soar decepcionada
afinal você não me deve mais nada,
mas eu não consigo evitar de estar totalmente mudada
enquanto você permanece dormente.  
Aqui estamos nós dois
deitamos em uma cama desconfortável
feita de pregos e fantasmas do passado
os erros se arrastam pelo chão gelado
como correntes que se sentem presas
em corpos cheios de pecados.
Mas eu já não me visto com as velhas roupas
e a culpa não me serve mais
e meus olhos passeiam por meu corpo
e eu quase te digo que eu ando em paz
você deveria fazer o mesmo
(Certas coisas ficam só com a gente).
Agora me levanto cansada
o amor agora tem outro significado
algo de leveza e olhares gentis
meu bem,
em certas camas nos deitamos sozinhos
seguimos agora em caminhos distintos
e se servir de algum consolo agora
escrito em algum lugar distante da memória
seu nome aqui jaz.

Eu sinto muito…

Você sabe que eu te pouparia de mim, mas são os riscos de estar vivo.

Evillin Ribeiro.

Com a mesma intensidade, eu sinto um milhão de coisas por você baby.

Isso vai de ódio ao amor.

Evillin Ribeiro.

Você parecia real,

Estávamos nós, embaixo do nosso céu estrelado em uma dessas noites aleatórias, juntas.

Você com seu cabelo levemente preso rindo das minhas piadas sem graça, até me fez acreditar que meu senso de humor é ótimo!

Sua percepção é incrível ..

A noite refletia em seu rosto, seus olhos brilhavam na mesma intensidade que os meus, não existia tempo ou pressa que nos fizessem querer sair dali.

Era o nosso lugar.

Você falava e falava sobre tudo amor, peço perdão estava tão paralisada naquela imagem que quis memorizar cada detalhe do seu rosto, e você é tão linda criança.

Amo cada contorno que você tem, amo cada detalhe que você não vê beleza, mas que me trás puro êxtase e excitação.

Como não te amaria eu?

Seria improvável, eu a amaria mesmo que isso culminasse minha destruição. Isso é nós, é nossa maldita linha tênue.

A sobriedade me tira de você e só resta abismos e imagens que crio freneticamente, você parecia tão real.

Tão real..

Tornei-me dependente da minha loucura.

Nós já existimos?


_Evillin Ribeiro.

Te ver e não te encontrar, dói.

Te ouvir de forma superficial meus questionamentos, é angustiante.

A dor cobre os seus olhos de amor e transcende o vácuo agora habitado neles,

As suas crises constantes, são as minhas crises quando encerro a nossa chamada porque do outro lado não encontro a minha pessoa,

E eu queria lhe contar tantas coisas, juro que queria falar sobre meus medos, desvaneios, sonhos.. mas acho que não teremos tempo para isso.

Mesmo que a fé ande em uma linha tênue, ainda estou aqui rogando diariamente:

“Por favor, só mais um dia”.

Mas um dia pra nós..

Mas um dia pra nós, mãe.

Sinto muito por não ser o que quer.. mas como poderia viver sem você?


“Se eu podesse mataria o que está te destruindo .. mas não consigo! Então morrerei com você”.

“Diz pra mim que você sabe

Que o que eu digo nunca ninguém te falou

E que eu sou transparente

Mas que não fico invisível aos olhos teus

Diz que nunca houve mulher

Que olhasse pra você como olho eu

Diz que você tem vontade de saber

Qual é o gosto de um beijo meu

E que você sente tesão quando vê o mar

Que você pode ser feliz

Aonde quer que seja

Se eu estiver lá

Que você dorme, acorda, bebe, come

Que fode, que ama

E quando você vê a luz acesa

Quer abrir a porta só pra me abraçar”

_Nando Reis.

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