“Ci eravamo incontrati perché doveva succedere, e anche se non fosse stato quel giorno, prima o poi ci saremmo sicuramente incontrati da qualche altra parte.”

Haruki Murakami,Norwegian Wood.

esses últimos dias tem sido de um corre e esconde das coisas na minha mente.

não é que eu não queira enfrentar as coisas e dar um fim nisso tudo (seja lá o que esse fim signifique)

mas a questão é que sei que sempre que penso nessas coisas ruins ou tento identificar o problema a única coisa que acontece é eu me sentir pior do que já estava.

me sinto pior, começo a apenas pensar em querer me matar e nunca tenho coragem, então prefiro TENTAR não me importar com essa merda toda. mas isso incomoda!

incomoda pensar.

incomoda não pensar.

só queria que toda essa merda acabasse.

quando tenho coragem de colocar tudo racionalmente e pensar nessas coisas, nunca chego a nenhum consenso. não tem resultado.

só serve pra me deixar pior e mais triste.

mas se eu não penso isso me incomoda do mesmo jeito ou pior.

é sufocante você tentar e tentar o seu melhor, mudar a rotina, ter um plano a se seguir, não fazer nada ou se ocupar de tudo e NADA DISSO TER A PORRA DE ALGUM EFEITO BENÉFICO.

eu to inerte nessa própria bagunça.

não consigo me sentir feliz e também não sinto mais aquela tristeza tão grande.

é angustiante você na monotonia.

você querer fazer algo diferente pra ver se surge algum efeito e NADA. querer voltar a algo que te dava prazer para ver se faz alguma diferença e NADA.

NADA. VAZIO. AUSÊNCIA. sinto falta de viver e quero tanto morrer logo.

meu plano, para não machucar os outros, era apenas parar com todas as expectativas e viver a realidade um dia de cada vez.

só que mesmo eu tento ver o lado bom das coisas e fazendo qualquer coisa para me manter ocupada, mesmo vivendo um dia de cada vez e tentando prestar mais atenção nas mínimas coisas, mesmo assim, NADA FAZ EFEITO.

piorou pq antes, pelo menos, eu me sentia mal e agora nem isso. só não sinto nada.

é como se além de não viver eu também não existisse mais.

sei que cada um tem seu tempo e não devo comparar minha vida com a de ninguém, mas é como se todos estivessem vivendo suas vidas (não importa se melhorou ou piorou, o fato é que MUDOU. está acontecendo algo), enquanto eu me sinto num limbo. parada sem avançar e sem retroceder.

é incrível a porra da minha capacidade de me odiar irrealmente com qualquer mísero erro, mas não conseguir me sentir nenhum pouco bem quando acerto algo.

não odeio minha vida. eu odeio minha mente e a eu mesma.

eu não queria voltar aqui. pensei que conseguiria continuar me distraindo.

por que estou fazendo isso? por que ainda penso nisso? por que estou me importando com isso? por que não consigo descansar um pouco depois de ter passado a porra do ano inteiro estudando e trabalhando?

por que nunca consigo sentir que nada do que faço é o suficiente para mim?

caralho eu to tentando! juro to tentando! essa porra eu não sei o que fazer da vida, então para não fazer merda eu resolvi fazer qualquer coisa que eu conseguisse, seria melhor do que ficar parada pirando.

mas mesmo assim não é o suficiente, nunca bom, sempre é o “quase lá”! EU ESTOU SUFOCADA EM MIM MESMA E TÃO DESESPERADA QUE EU NEM SEI COMO ME EXPLICAR.

penso e repenso no que poderia ter sido, no que eu posso fazer de diferente e isso só me deixa mais mal porque todas as respostas terminam em eu me sentindo inútil e vazia outra vez.

ESTOU DE SACO CHEIO DESSA MERDA. só quero parar de pensar por um mísero segundo.

eu não quero estar aqui e não me leve a mal, não é ingratidão, a culpa não é de ninguém, é só que não me sinto parte de nada aqui.

já fazia tanto tempo que eu estava segurando, mas quanto mais se retém mais tem para explodir.

já desisti tantas vezes de escrever aqui por não querer me explicar para eu mesma pq sei que não me sei

não sei o que falar ou como me expressar

tento sentir algo, tento deixar fluir

mas não vem, nada vem

e toda essa baboseira dramática é tão entediante e exaustiva

eu quero sentir algo bom ou ruim, sei lá só sentir

quanto mais eu tento, menos funciona

é uma confusão dentro da minha mente e porra sei que tem gente pior que eu, gente com problemas de verdade e só quero me sentir grata pelo o que tenho e pelas pessoas ao meu redor

só que não dá! não consigo sentir…

me pergunto pq caralhos sou assim?

quanto mais eu tento me acalmar, menos calma eu fico

tudo parece tão em vão e me sinto tão inútil

nunca sei se to sentindo algo mesmo ou se é só mais um desses lapsos passageiros.

é sufocante não saber se algo é real ou só mais uma coisa inventada pela sua própria mente entediada

tento relaxar e aceitar que nada tá no meu controle

tento ser um pouco menos estranha e mais social

tento me sentir mais confortável em relação a outras pessoas

tento gostar mais de mim

tento tento e tento e toda hora essa porra de mal estar volta

MAIS FORTE - MAIS PESADO - MAIS SEM SENTIDO - MAIS PRESENTE - MAIS SENTIDO

puta que pariu, só queria parar com toda essa porra de drama e respirar um pouco fora de mim pq fico sem ar tão presa sob essa pele

quanto mais eu tento pensar nesse porra para ver o que tem de errado comigo, menos eu me entendo

não dá pra falar com ninguém pq não confio em ninguém

pq não sei explicar o que é

pq não quero atrapalhar

PQ EU QUERO SER NORMAL E NÃO ESSA BOSTA QUE SOU

Non capisco… perché voglia risentirmi come se fossi all esaurimento, quella sensazione di strazio da non farcela più, quel magone logorante , la percezione di non vedere un futuro. Erano sensazioni così FORTI e VIOLENTE… mi capita ultimamente spesso di voler risentirmi in quel modo… sento come se fosse tutto piatto. Non provo emozioni o sensazioni … e ciò che succede non raggiunge mai, di almeno un minimo, all'intensità cui stavo prima. Ne di dolore, ne di gioia. Niente.

220321

È come se mi avessi completamente svuotata ed io non possa percepire più alcuna emozione, se non una tremenda ansia che mi logora giornalmente.

Sento un peso enorme sulle spalle, ma allo stesso tempo non sento nulla, completamente vuoto

Do you ever let yourself take a break?

Or do you let yourself fall in love?

Non ce l'ho con nessuno. Nè col mio amore mancato, nè con i coglioni che ho attorno, nè con i prof che rompono le palle, nè con chi non mi capisce. E forse è proprio questo il problema. Prima mi incazzavo, reagivo e risolvevo i problemi. Ora mi scivola tutto addosso, rimango impassibile, indifferente.

Mi sorprendo di me stessa e di quanto sia cambiata in così poco. Cose che prima mi avrebbero uccisa ora mi lasciano indifferente.

Ionoto tutto. Solo che non lo faccio notare.

Confondete l'essere asociale con la discrezione di chi ha capito che pochi è meglio di chiunque.

Saranno quelli che ami a farti piangere. Quelli che odi ti faranno ridere.

Sei acida

ostinata

piena di spigoli

incorreggibile

testa dura

ossa forti

e se ti urta il mondo

sono cazzi per tutti

e se c'è qualcosa da abbattere

non ti abbatti

sei ribelle

capelli lunghi e mori

spaventi il fuoco

i tuoi occhi lanciano linee rette

non abbassi mai lo sguardo

e se c'è qualcosa da lottare

la lotti

sei sovversiva

volgare se serve

capace anche di rabbia

brava di parolacce

e accoltelli tutti i libri di poesia

se è necessario

metti a sedere Montale

addormenti Rimbaud

stringi i pugni

vai di prosa

e se c'è qualcosa da chiarire

chiarisci

te la sbrighi da sola

se gli altri perdono tempo

dai fuoco a tutto se la vita perde acqua,

te ne vai senza chiedere il permesso

se il Dj del mondo mette musica orribile

e se c'è qualcosa da ballare sola

balli sola

sei forte,

impazzisco per te.

[Gio Evan]

Ti taglieró la gola con lo stesso coltello che tu mi hai messo nella schiena

Non vi approfittate mai di quelli pazienti, quelli tranquilli, quelli che vi chiedono per favore di smetterla, quelli che non vogliono mai fare la guerra, ché se si stancano, poi non si danno pace fino a quando non vi disintegrano.

Non si vive per gli altri, per questo a volte dovremmo pensare più a noi stessi!

Se i tuoi genitori non fossero così, tu non avresti gli occhi spenti.

Se non si fossero gridati cose orribili, mentre te ne stavi rannicchiata, chiusa in una stanza, adesso crederesti nell'amore, senza pensare che tutto inizi per finire.

Se i tuoi genitori non avessero mai sbattuto le porte delle stanze facendoti sentire impotente, adesso sapresti prendere una decisione.

Se t'avessero protetto dall'odio che avevano nel petto, adesso sapresti stringere in un abbraccio.

Se i tuoi genitori non avessero mai urlato fino a notte fonda parole che ti rimanevano tra lo stomaco e il cuore, tu adesso non ti sentiresti un errore.

Altro-ego

Lo so che sei stanca di piangere, che vorresti dormire anche tu.

So che ultimamente é tutto più difficile, che vivere sta diventando complicato.

So che fatichi a fidarti ancora della gente, che questa se ne approfitta e ti distrugge giorno per giorno.

Che odi te stessa, che ti sopporti a stento. So che vorresti abbandonarti, eppure non puoi.

So che non credi nell'amore, tu che l'amore in casa non l'hai mai visto. So bene che hai paura, che allontani le persone per il timore di scottarti.

So che tuo padre non é un padre, che la bottiglia non la molla, che tua madre non mantiene le sue promesse. So che hai brutti ricordi per la mente e che una carezza non l'hai mai ricevuta.

Hai mancanze che ti scavano dentro, rimorsi che ti fanno impazzire, migliaia delusioni che sotterrano le tue vane speranze. Lo so.

So che sei piena di insicurezze, che basta poco per buttarti giù e che, poi, non ti basta una vita per rialzarti.

So che odi il tuo passato, che ti spaventa il presente e che ancor più ti terrorizza il futuro.

So che ti sforzi di sorridere, di sembrare forte. Ma li vedo i tuoi occhi riflessi in quel maledetto specchio.

E che stai male, lo so bene.

Altro-ego

Mi sento triste perché mi hanno sempre detto “sii forte” e non “piangi, se vuoi”, come se lo scopo ultimo fosse solo mostrarsi capaci e sorridenti, non stare bene per davvero.

Altro-ego

Tenevo conto delle tue parole in silenzio e nel profondo ci restavo male, perché fregarsene é un modo di affrontare la vita che io non ho mai capito.

Spesso ho detto “non me ne importa niente” quando non era vero. Rimanevo ferma a guardare fisso un punto lontano e quando spostavo lo sguardo speravo che gli occhi di chi mi aveva ferito fossero ancora lì, su di me.

Spesso ho mentito a me stessa credendo di essere d'accordo con le decisioni che prendevo. Quindi semplificavo immensi messaggi, abbracciavo con gli occhi e amavo in silenzio per paura che la risposta potesse essere un rifiuto.

Non volevo farmi del male, e invece me ne facevo più di tutti. Ero diffidente. Capitava spesso.

Altro-ego

“Quante volte mi é mancato il coraggio di dire quello che provavo? Quante volte ho cambiato discorso per spostarlo dove non avrei avuto paura della reazione degli altri? E oggi tra me e le persone della mia vita ci sono distanze che non si limitano ai chilometri. Ci sono distanze diverse, che difficilmente si possono colmare, perché a dividerci ci sono le cose che non si dicono e come loro credono che io stia. Le loro sono vite in cui un sorriso é il risultato del loro star bene. La mia è una vita dove tanti sorrisi non hanno portato a nessun risultato. E oggi, anche se spesso vorrei farlo, non riesco a dire la verità sulle mie emozioni senza inciampare.”

Altro-ego

Punterei tutto si di te, ancora una volta.

Altro-ego

I primi mesi sono i più difficili, ma dopo un po’ il dolore si allevia.

Ci si abitua all'assenza di certe persone.

Altro-ego